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Quando Ligamos religiao com politica temos sempre sangue fresco

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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 03, 2010 3:16 am

Este artigo é deveras interessante ja que é escrito por dentro da Origem do sangue e dos massacres recentes

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Padrão Israelense escreve contra Israel
ISRAELENSE ESCREVE CONTRA ISRAEL
Israel Shamir (*)

Irmãzinha:

Depois do último episódio das "fatídicas eleições", os atores amigavelmente partilharam os troféus nos bastidores. A musa da política israelense, como a Coca-Cola, deseja agradar a todos. Quem pensou que Barak era o melhor candidato, ficará satisfeito em tê-lo de volta ao poder. Aqueles que estavam prestes a ficar nostálgicos por Shimon Peres e preocupados por ele não ter podido concorrer ao pleito, terão Peres na segunda melhor cama, como a viúva de Shakespeare.

E Sharon, o monstro de ontem, miraculosamente evoluiu para a condição de sábio estadista. Realmente não fez sentido votar. As eleições foram uma farsa, mas o sítio às aldeias palestinas é bem real.

Soldados que não conseguem achar manifestantes em número suficiente para prática de tiro ao alvo, atiravam nos carros de passageiros. Gaza está inundada por um novo tipo de gás. Tanques israelenses bloqueiam os subúrbios de Belém. Uma comissão da ONU, enviada para investigar os crimes de guerra, foi ignorada: como ousam falar de crimes de guerra? A comissão Mitchell também foi posta de lado na semana passada. Como resposta, aeronaves dos EUA bombardearam o Iraque (algum engano, possivelmente)?

Estrangeiros inocentes devem se perguntar como Israel pode cometer crimes de guerra impunemente e receber como prêmio as bênçãos do congresso dos EUA? Seria por intervenção divina? A resposta é não. Há um outro agente a quem agradecer por esse estado de coisas. Nós, israelenses, gozamos de total imunidade, e não temos dúvida, se e quando nosso governo decidir transformar os palestinos em carne de conserva, o New York Times celebrará seus valores nutritivos. Se for essa sua intenção, podem acelerar o processo, porque com o atual bloqueio os palestinos estão perdendo peso a cada novo dia.

Está tudo bem no lado israelense das barricadas. O shequel israelense continua forte. Até George Soros sabe que não seria saudável se voltar contra ele. A bolsa de valores de Telavive apregoa a notícia que a Intel decidiu investir um montante de cinco bilhões de dólares em Israel. O melhor de tudo é que o sítio dos palestinos e a prosperidade de Telavive são mantidos às expensas do contribuinte e investidor americano. Desde 1967, recebemos cerca de 170 bilhões de dólares do povo dos EUA. Esse dinheiro poderia ser usado para alimentar e alfabetizar todas as crianças carentes da América; indenizar os descendentes dos escravos africanos e ajudá-los a superar suas dificuldades; poderia salvar os doentes e confortar os miseráveis; poderia transformar a África num paraíso. Mas foi raptado e embarcado para nossas praias. Cada dólar investido pelo "lobby" israelense em senadores e congressistas retornou multiplicado por cem, como prometeu a Bíblia.

Afora o dinheiro do contribuinte, os apoiadores de Israel - executivos de empresas - investiram bilhões de dólares que seus acionistas lhes confiaram. Não há um motivo comercial são por trás do investimento da Intel, ou de outros investimentos similares - Israel não tem trabalhadores especializados em número suficiente. Terão de ser importados, como tudo o mais, aliás. O risco dos investimentos em nosso país é grande e os lucros, magros. Mas como de costume, estão jogando com o dinheiro de outrem.

Os apoiadores de Israel espoliam a América de forma preferencial, mas também buscam outras presas. Na Inglaterra, um emigrante judeu tcheco que adotou o nome de Robert Maxwell, roubou milhões de dólares dos fundos de pensão de seus empregados britânicos e embarcou o dinheiro para Israel. Foi encontrado morto em circunstâncias suspeitas, mas Israel nunca devolveu os bens roubados.

Em outro escândalo britânico, madame Shirley Potter, filha do empresário Jack Cohen, Magnata de uma cadeia de supermercados e ex-prefeito, desviou 50 milhões de dólares e deu à Universidade de Telavive generosos presentes, construída sobre as ruínas da destruída aldeia palestina de Sheik Munis. Ela foi declarada culpada pela Alta Corte Britânica e sentenciada com multa de 27 milhões de libras. Como todos os seus bens já haviam sido transferidos para Israel, a multa continua em aberto. Mais uma vez, Israel não devolveu os bens roubados.

Mudando-se para a França, um grupo de financistas israelenses e judeus franceses transferiram para Israel cerca de 40 milhões de fundos públicos e desapareceram para reaparecerem em Telavive. Um judeu russo e cidadão israelense Lev Cherny, um grande apoiador da democracia de Yeltsin, "privatizou" a indústria de alumínio russa, que tem as maiores reservas do mundo. Agora o lucro dessa indústria flui diretamente para a adorável Savion, a Beverly Hills de Israel. Enquanto lá, nas planícies geladas da Sibéria, a população foi reduzida à pobreza.

Os suíços e alemães continuam pagando vários bilhões de dólares a Israel por propriedade confiscada de judeus, embora Israel nunca tenha pago um centavo pelas propriedades gentias confiscadas. Os europeus candidamente cedem ante a ameaça do mais duro dos irmãos Cray, o mais poderoso agente de pressão dos empréstimos judeus, os EUA.

Os apoiadores de Israel de além-mar são como uma gigantesca máquina Hoover, sugando dinheiro e suor de todo o mundo. Witness Mark Rich, o ladrão bilionário, perdoado pelo melhor apoiador de Israel, Bill Clinton? Ele foi um agente do Mossad. Lembram Fujimori, o ex-presidente ladrão do Peru? Os bancos de Israel ajudaram-no a lavar o dinheiro roubado. Algumas vezes, os palestinos e seus amigos se queixam de sua falta de habilidade para construir seu próprio "lobby" árabe para contra-atacar o "lobby" israelense.

Eles esquecem o ponto mais importante: o "lobby" israelense não devia ser uma preocupação dos palestinos, mas uma preocupação de todos os americanos. Quando o óleo vaza do casco de um petroleiro, deve preocupar a tripulação e os proprietários, não somente os peixes. Os apoiadores de Israel fraudam todos os americanos do seu dinheiro e antagonizam os amigos potenciais da América no exterior.

Muitos políticos americanos apoiam a chantagem a fim de continuarem no poder. Por ambições pessoais, eles traem a confiança dos seus eleitores. John F. Kennedy disse a Gore Vidal que em 1948 Harry Truman esteva à beira de perder a campanha presidencial, mas um apoiador sionista lhe trouxe 2 milhões de dólares em espécie e salvou sua pele. Isso levou a América a votar pela criação do estado judeu. Esse exemplo se perpetua. Os políticos recebem propinas, vendem perdões, aceitam "doações" e ajudam o "lobby" israelense a roubar o povo da América.

A contribuição direta real dos judeus americanos para o bem-estar de Israel é bastante pequena e isenta de impostos. Dificilmente cobriria o custo dos mísseis e gás nervoso para matar palestinos, muito menos sustenta o estilo de vida israelense a que nos acostumamos. Mas o que os apoiadores de Israel recolhem em campanhas de contribuição é suficiente para subornar políticos e abocanhar uma boa fatia de dinheiro americano do tesouro dos EUA. Se tal fraude fosse tramada, digamos, pelo "lobby" líbio, a mídia exigiria imediatamente que aquelas pessoas fossem registradas como agentes externos de influência.

É aí que o "lobby" israelense fatura, com a conivência dos muitos judeus americanos e sionistas cristãos de direita, na mídia nacional. Ahmed Amr, um jornalista independente de Seattle, Washington, lamentou a total ausência de árabes americanos na mídia americana, dizendo: "Será que, assim como os homens brancos não podem pular, os árabes-americanos não sabem escrever? Será que são principalmente os cavalheiros judeus que escrevem?

Bem, ele deveria conhecer melhor esse assunto. Mas até os judeus que sabem escrever, mas não apóiam Israel, são privados de acesso à grande mídia da América. Os apoiadores de Israel silenciaram a voz dos americanos que poderiam falar pelos palestinos, incluindo notáveis intelectuais judeus, como Chomsky. Silenciaram também a voz "nativa" dos americanos.

A bolsa sobe e desce, mas não há nenhum novo Faulkner saído do sul, nem um novo novo Cheever na Nova Inglaterra, nenhum novo John Barth de Maryland. Os filmes feitos em Hollywwod degeneraram em puro escapismo e produção de lixo de ódio aos árabes. O inimigo dos palestinos e dos americanos comuns, dos cidadãos ingleses e franceses, não é "o judeu", como algumas pessoas tendem a pensar.

Há milhares e milhares de pessoas maravilhosas de origem judia - médicos, artistas, rabinos, desempregados. Uma porção deles faz objeção aos crimes israelenses e às políticas AIPAC. Alguns estão na linha de frente da luta pelos direitos humanos. Agora chegou a hora de nos levantarmos e sermos contados.

Os vacilantes judeus americanos estão na situação da filha mais velha de "Big Sleep", de Raymond Chandler, que encobre os crimes de desvairada irmãzinha. Provavelmente você recorda esse que foi um dos melhores filmes americanos de todos os tempos, com roteiro de William Faulkner, dirigido por Howard Hawks e estrelado por Humphrey Bogart e Lauren Bacall. Enquanto dura o encobrimento, a irmã caçula chega a crer que tem imunidade e prossegue em sua escalada homicida. Finalmente, seus crimes colocam em perigo a posição aparentemente segura de sua irmã mais velha. Não é sem tempo para a desorientada Lauren pedir socorro a Bogart e pôr rédeas na louca jovem, antes que ela ponha a casa abaixo sobre a cabeça dos seus cegos apoiadores.

Em termos espirituais, o apoio cego a Israel divide os judeus em ovelhas e cabras (Mt 25:32), em filhos de santos e filhos de adoradores de Mamom, os descendentes dos profetas e de seus assassinos, os que professam a unidade da espécie humana e os adeptos da exclusividade nacional, os que esperam pelo salvador do homem e os que esperam o escravizador de gentios. Os primeiros tornarão abençoado o nome dos judeus, mas aqueles que partilham da morte por inanição de pobres camponeses sob sítio imposto por Israel, aqueles que os deixariam apodrecer nas prisões, certamente trarão vergonha a todos nós.

O acordo dos apoiadores de Israel não é um monolito ético. Admite gentios, também; é suficiente para desdenhar os pobres, os fracos, os oprimidos, e pode-se entrar nele. Por outro lado, todo judeu pode cair fora dele ao rejeitar os crimes israelenses. Não há culpa nem virtude biológica.

Os judeus crentes de Naturei Karte caíram fora e apoiaram o direito palestino à vida. Assim agiram judeus por justiça, e muitos outros que não se importaram de entrar num grupo político, mas ficaram longe do mal. Nobres sábios franceses caíram fora do Ancien Régime em 1789: não esperaram pela 'navalha nacional' de 1793.

É de interesse dos americanos, judeus e gentios igualmente declararem um total embargo contra Israel. A idéia de um estado judeu exclusivo é tão errada como a idéia de um estado ariano exclusivo ou de brancos. Palestina/Israel poderia tornar-se uma democracia baseada no princípio "UM HOMEM, UM VOTO".

Não se preocupem conosco, israelenses e palestinos - nós, os filhos de Abraão, podemos viver juntos. Basta cortar os suprimentos para a Junta dos Generais e veremos a luz. Um Israel/Palestina democrático reorientará a máquina sionista Hoover. A longa loucura de Dom Quixote acabará e ele será novamente chamado de Dom Quexana, o Bom. Os frutos do trabalho chegarão àqueles que deles precisam, não aos generais israelenses. Os americanos serão outra vez bem-vindos ao Oriente Médio. Quem sabe, até o grande cinema americano renascerá das cinzas douradas.


(*) Israel Shamir é jornalista israelense de origem russa. Escreveu para Haaretz, Pravda e BBC.
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 03, 2010 3:17 am

O melhor de tudo é que o sítio dos palestinos e a prosperidade de Telavive são mantidos às expensas do contribuinte e investidor americano. Desde 1967, recebemos cerca de 170 bilhões de dólares do povo dos EUA. Esse dinheiro poderia ser usado para alimentar e alfabetizar todas as crianças carentes da América; indenizar os descendentes dos escravos africanos e ajudá-los a superar suas dificuldades; poderia salvar os doentes e confortar os miseráveis; poderia transformar a África num paraíso. Mas foi raptado e embarcado para nossas praias. Cada dólar investido pelo "lobby" israelense em senadores e congressistas retornou multiplicado por cem, como prometeu a Bíblia.
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 03, 2010 3:19 am


É de interesse dos americanos, judeus e gentios igualmente declararem um total embargo contra Israel. A idéia de um estado judeu exclusivo é tão errada como a idéia de um estado ariano exclusivo ou de brancos. Palestina/Israel poderia tornar-se uma democracia baseada no princípio "UM HOMEM, UM VOTO".
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Mensagem por Vitor mango Dom Jan 03, 2010 3:21 am

A bolsa sobe e desce, mas não há nenhum novo Faulkner saído do sul, nem um novo novo Cheever na Nova Inglaterra, nenhum novo John Barth de Maryland. Os filmes feitos em Hollywwod degeneraram em puro escapismo e produção de lixo de ódio aos árabes. O inimigo dos palestinos e dos americanos comuns, dos cidadãos ingleses e franceses, não é "o judeu", como algumas pessoas tendem a pensar.
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