Politicamente, 2010 começa mesmo mal
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Politicamente, 2010 começa mesmo mal
Politicamente, 2010 começa mesmo mal
Na mensagem que acaba de dirigir ao País, o Presidente da República vem juntar a sua voz institucional ao coro dos neoliberais que estão mais interessados em levar as economias europeias de volta à espiral deflacionista do que em submeter o sistema financeiro ao interesse nacional obrigando os bancos a conceder crédito de curto prazo às pequenas empresas e lançando um grande programa de criação de emprego através da colaboração dos vários níveis da administração pública com as instituições particulares de solidariedade social.
Bem vistas as coisas, para Cavaco Silva a compaixão com os desempregados traduz-se (em plena crise) na redução imediata do défice público.
Temos pois o Presidente da República a dizer ao Primeiro Ministro que discorda da sua insistência no investimento público e que nesta matéria não há escolhas políticas, apenas é preciso aplicar rapidamente o que a "ciência económica" diz ... e ter coragem política para o fazer.
Tenho pouca informação, e muitas dúvidas, quanto aos efeitos da proposta de Orçamento do Governo sobre o emprego. Mas do que não tenho nenhuma dúvida é que o Presidente da República acabou de fazer uma pressão política muito explícita sobre matéria que é da exclusiva competência do Governo.
Ou seja, politicamente, 2010 começa mesmo mal.
Publicada por Jorge Bateira
Na mensagem que acaba de dirigir ao País, o Presidente da República vem juntar a sua voz institucional ao coro dos neoliberais que estão mais interessados em levar as economias europeias de volta à espiral deflacionista do que em submeter o sistema financeiro ao interesse nacional obrigando os bancos a conceder crédito de curto prazo às pequenas empresas e lançando um grande programa de criação de emprego através da colaboração dos vários níveis da administração pública com as instituições particulares de solidariedade social.
Bem vistas as coisas, para Cavaco Silva a compaixão com os desempregados traduz-se (em plena crise) na redução imediata do défice público.
Temos pois o Presidente da República a dizer ao Primeiro Ministro que discorda da sua insistência no investimento público e que nesta matéria não há escolhas políticas, apenas é preciso aplicar rapidamente o que a "ciência económica" diz ... e ter coragem política para o fazer.
Tenho pouca informação, e muitas dúvidas, quanto aos efeitos da proposta de Orçamento do Governo sobre o emprego. Mas do que não tenho nenhuma dúvida é que o Presidente da República acabou de fazer uma pressão política muito explícita sobre matéria que é da exclusiva competência do Governo.
Ou seja, politicamente, 2010 começa mesmo mal.
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