Um morto e quatro feridos após ataque a autocarro que transportava equipa togolesa

Equipa togolesa alvo de disparos em Cabinda


O autocarro que transportava a equipa do Togo, que vai participar na Taça das Nações Africanas, foi metralhado na fronteira entre o Congo e Angola, na zona de Cabinda. Segundo as primeiras informações, dois jogadores togoleses ficaram feridos.
O autocarro que transportava a selecção do Togo que vai participar na Taça das Nações Africanas foi atacado na fronteira entre o Congo e Angola, na zona de Cabinda.
Segundo um dos jogadores da equipa, citado pela Infosport, dois jogadores ficaram feridos, numa altura em que o autocarro já se encontrava em território angolano.
«Cumprimos as formalidade. Tudo foi feito com a polícia. Estava tudo bem. Houve um tiroteio poderoso. Toda a gente lançou sobre os seus assentos. A polícia ripostou», contou o jogador Thomas Dossevi, que alinha nos franceses do Nantes.
Para além dos jogadores feridos, Dossevi indicou ainda que o intendente da polícia responsável pelas comunicações «foi também baleado e perdeu muito sangue».
A equipa togolesa deveria iniciar a sua participação na CAN com uma partida frente ao Gana. O jogo está marcado para 11 de Janeiro, em Cabinda, província angolana que tem sido palco de um conflito que se arrasta desde a independência de Angola, em 1975.

TSF

Lisboa, 08 Jan (Lusa) - As Forças de Libertação do Estado de Cabinda/Posição Militar (FLEC/PM) reivindicaram hoje um ataque à escolta militar da comitiva da selecção de futebol do Togo esta tarde na região de Massabi, naquela província angolana disputada pelo movimento separatista.
"Às 15:00 de quinta-feira, a resistência das FLEC/PM realizou um ataque no sector de Massabi contra as Forças Armadas Angolanas, que escoltavam a selecção nacional do Togo", diz um comunicado enviado para a agência Lusa, assinado por Rodrigues Mingas, secretário-geral da organização, "em representação do estado maior operacional das FLEC/PM".
Do ataque, resultou "um morto e três feridos graves nas fileiras inimigas" e nenhuma baixa do lado da resistência, indica o mesmo comunicado, que não refere nenhuma vítima entre a comitiva togolesa.