Min. Saúde procura terreno para substituir três hospitais
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Min. Saúde procura terreno para substituir três hospitais
Min. Saúde procura terreno para substituir três hospitais
por Lusa
Hoje
O Ministério da Saúde está à procura de um terreno de 9 hectares na zona ocidental de Lisboa ou em Oeiras para substituir os hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier, que vão fechar quando a nova unidade estiver em funcionamento.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, revela que está "à procura de um terreno que possa substituir os hospitais de São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz [em Carnaxide], que vão fechar".
O terreno de 9 hectares, equivalente a nove campos de futebol, está a ser procurado na zona ocidental de Lisboa, mas não é de excluir que possa ficar, por exemplo, em Oeiras.
"Sendo a ideia servir a zona ocidental da Grande Lisboa, não haveria problema se o hospital ficasse no concelho de Oeiras, até porque o mais importante é que existam boas acessibilidades".
Os hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e São Francisco Xavier compõem, desde 2005, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, seguindo uma tendência de junção hospitalar fomentada pelo ministro Correia de Campos, que criou ainda o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (Santa Maria e Pulido Valente) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central, que reúne debaixo da mesma gestão as unidades de Santa Marta, Capuchos, São José e Estefânia.
O fecho dos três hospitais não tem ainda uma data prevista, mas só acontecerá depois de a nova unidade entrar em funcionamento.
Entre os argumentos para a mudança de instalações, a ARS salienta que "os hospitais em questão têm instalações antigas e que respondem com dificuldade às necessidades dos utentes e dos profissionais", acrescentando que, com a renovação do parque hospitalar de Lisboa, "faz sentido que se comece em pensar em Lisboa Ocidental, que vai ser claramente a zona pior servida em termos de adequação das estruturas hospitalares existentes".
Ainda segundo a ARS, "haverá toda a vantagem para o funcionamento dos serviços, mas sobretudo para o tratamento aos utentes, em que estejam juntas numa única estrutura física".
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental tem, no seu conjunto, 900 camas para internamento nos vários serviços e realiza, por ano, cerca de 400 mil consultas. As unidades lideradas por Pedro Abecassis fazem 200 mil urgências, 50 mil sessões de Hospital de Dia e internam cerca de 30 mil doentes nestes três hospitais, tendo mais de 4 mil profissionais.
Em termos de resultados, o hospital, em 2008 (os últimos disponíveis), foram negativos em mais de 15 milhões de euros, piorando relativamente ao resultado líquido positivo de 913 mil euros, em 2007. No Relatório de Gestão e Contas de 2008, a administração argumenta que o desempenho económico foi "fortemente condicionado pela redução ocorrida ao nível do Valor de Convergência que foi fixado no âmbito do contrato-programa de 2008", no qual houve uma redução de 18,5 milhões face aos cerca de 60 milhões atribuídos em 2007.
"Sem este efeito, o desempenho do CHLO em 2008 evidenciaria uma melhoria face a 2007 e teria permitido a obtenção de resultados semelhantes aos ocorridos em 2007", conclui o relatório.
In DN
por Lusa
Hoje
O Ministério da Saúde está à procura de um terreno de 9 hectares na zona ocidental de Lisboa ou em Oeiras para substituir os hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier, que vão fechar quando a nova unidade estiver em funcionamento.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal, revela que está "à procura de um terreno que possa substituir os hospitais de São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz [em Carnaxide], que vão fechar".
O terreno de 9 hectares, equivalente a nove campos de futebol, está a ser procurado na zona ocidental de Lisboa, mas não é de excluir que possa ficar, por exemplo, em Oeiras.
"Sendo a ideia servir a zona ocidental da Grande Lisboa, não haveria problema se o hospital ficasse no concelho de Oeiras, até porque o mais importante é que existam boas acessibilidades".
Os hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e São Francisco Xavier compõem, desde 2005, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, seguindo uma tendência de junção hospitalar fomentada pelo ministro Correia de Campos, que criou ainda o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (Santa Maria e Pulido Valente) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central, que reúne debaixo da mesma gestão as unidades de Santa Marta, Capuchos, São José e Estefânia.
O fecho dos três hospitais não tem ainda uma data prevista, mas só acontecerá depois de a nova unidade entrar em funcionamento.
Entre os argumentos para a mudança de instalações, a ARS salienta que "os hospitais em questão têm instalações antigas e que respondem com dificuldade às necessidades dos utentes e dos profissionais", acrescentando que, com a renovação do parque hospitalar de Lisboa, "faz sentido que se comece em pensar em Lisboa Ocidental, que vai ser claramente a zona pior servida em termos de adequação das estruturas hospitalares existentes".
Ainda segundo a ARS, "haverá toda a vantagem para o funcionamento dos serviços, mas sobretudo para o tratamento aos utentes, em que estejam juntas numa única estrutura física".
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental tem, no seu conjunto, 900 camas para internamento nos vários serviços e realiza, por ano, cerca de 400 mil consultas. As unidades lideradas por Pedro Abecassis fazem 200 mil urgências, 50 mil sessões de Hospital de Dia e internam cerca de 30 mil doentes nestes três hospitais, tendo mais de 4 mil profissionais.
Em termos de resultados, o hospital, em 2008 (os últimos disponíveis), foram negativos em mais de 15 milhões de euros, piorando relativamente ao resultado líquido positivo de 913 mil euros, em 2007. No Relatório de Gestão e Contas de 2008, a administração argumenta que o desempenho económico foi "fortemente condicionado pela redução ocorrida ao nível do Valor de Convergência que foi fixado no âmbito do contrato-programa de 2008", no qual houve uma redução de 18,5 milhões face aos cerca de 60 milhões atribuídos em 2007.
"Sem este efeito, o desempenho do CHLO em 2008 evidenciaria uma melhoria face a 2007 e teria permitido a obtenção de resultados semelhantes aos ocorridos em 2007", conclui o relatório.
In DN
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