Internet: China considera que o controlo "não é restrição à liberdade"
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Internet: China considera que o controlo "não é restrição à liberdade"
Internet: China considera que o controlo "não é restrição à liberdade"
Pequim, China 25/01/2010 04:20 (LUSA)
O governo chinês defendeu que as suas leis sobre a Internet “não têm nada a ver com restrições à liberdade”, rejeitando as recentes críticas da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
“Diferentes países regulam a internet de diferentes maneiras. Os regulamentos da China demonstraram adequar-se ás condições nacionais e estão de acordo com a prática da maioria dos países”, disse um porta-voz do governo citado hoje pela agência noticiosa oficial chinesa.
As leis chinesas - indicou o porta-voz - “proíbem explicitamente a divulgação de informação que incite à subversão do poder de Estado, à violência e ao terrorismo ou que inclua conteúdos pornográficos”.
“A China tem toda a legitimidade para tratar destes conteúdos ilegais e perniciosos. Isto não tem nada a ver com alegadas restrições à liberdade na Internet”, acrescentou.
Na quinta-feira passada, ao discursar sobre a liberdade na Internet, Hillary Clinton disse que houve “um crescimento nas ameaças ao livre fluxo de informação” em 2009, nomeadamente na China. Egipto, Vietname e Uzbequistão.
"Aqueles que interrompem o livre fluxo de informação na nossa sociedade ou em qualquer outra representam uma ameaça para a nossa economia, o nosso governo e a nossa sociedade civil", afirmou.
Clinton elogiou a atitude da Google, que ameaçou sair da China em sinal de protesto contra o controlo do governo e alegados ciber-ataques chineses.
No dia 12 de Janeiro passado, um vice-presidente da Google, David Drummond, disse que a empresa e pelo menos vinte outras firmas foram alvos de “sofisticados ciber-ataques”, numa aparente tentativa de penetrar nas contas de email de activistas de direitos humanos espalhados pelo mundo.
“Estes ataques e a vigilância que eles evidenciam, conjugados com as tentativas registadas no ultimo ano para limitar ainda mais a liberdade de expressão na Web, levaram-nos a concluir que devemos rever a viabilidade das nossas operações comerciais na China”, escreveu David Drummond no blogue oficial da empresa.
Mais de 15.000 sites pornográficos, a maioria dos quais acessíveis através de telefones portáteis, foram encerrados na China em 2009.
"Sites" como o You Tube e o Facebook estão bloqueados e quaisquer pesquisas no sobre os chamados "3T" (Tiananmen,Tibet e Taiwan) são também minuciosamente filtradas.
O número de chineses ligados à Internet atingiu os 384 milhões no final de 2009.
Segundo estatísticas oficiais, há 3,68 milhões de websites e mais de 200 milhões de blogues na China.
A própria Google lançou em 2006 um site em chinês, que detém hoje cerca de 30 por cento do mercado local.
Pequim, China 25/01/2010 04:20 (LUSA)
O governo chinês defendeu que as suas leis sobre a Internet “não têm nada a ver com restrições à liberdade”, rejeitando as recentes críticas da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
“Diferentes países regulam a internet de diferentes maneiras. Os regulamentos da China demonstraram adequar-se ás condições nacionais e estão de acordo com a prática da maioria dos países”, disse um porta-voz do governo citado hoje pela agência noticiosa oficial chinesa.
As leis chinesas - indicou o porta-voz - “proíbem explicitamente a divulgação de informação que incite à subversão do poder de Estado, à violência e ao terrorismo ou que inclua conteúdos pornográficos”.
“A China tem toda a legitimidade para tratar destes conteúdos ilegais e perniciosos. Isto não tem nada a ver com alegadas restrições à liberdade na Internet”, acrescentou.
Na quinta-feira passada, ao discursar sobre a liberdade na Internet, Hillary Clinton disse que houve “um crescimento nas ameaças ao livre fluxo de informação” em 2009, nomeadamente na China. Egipto, Vietname e Uzbequistão.
"Aqueles que interrompem o livre fluxo de informação na nossa sociedade ou em qualquer outra representam uma ameaça para a nossa economia, o nosso governo e a nossa sociedade civil", afirmou.
Clinton elogiou a atitude da Google, que ameaçou sair da China em sinal de protesto contra o controlo do governo e alegados ciber-ataques chineses.
No dia 12 de Janeiro passado, um vice-presidente da Google, David Drummond, disse que a empresa e pelo menos vinte outras firmas foram alvos de “sofisticados ciber-ataques”, numa aparente tentativa de penetrar nas contas de email de activistas de direitos humanos espalhados pelo mundo.
“Estes ataques e a vigilância que eles evidenciam, conjugados com as tentativas registadas no ultimo ano para limitar ainda mais a liberdade de expressão na Web, levaram-nos a concluir que devemos rever a viabilidade das nossas operações comerciais na China”, escreveu David Drummond no blogue oficial da empresa.
Mais de 15.000 sites pornográficos, a maioria dos quais acessíveis através de telefones portáteis, foram encerrados na China em 2009.
"Sites" como o You Tube e o Facebook estão bloqueados e quaisquer pesquisas no sobre os chamados "3T" (Tiananmen,Tibet e Taiwan) são também minuciosamente filtradas.
O número de chineses ligados à Internet atingiu os 384 milhões no final de 2009.
Segundo estatísticas oficiais, há 3,68 milhões de websites e mais de 200 milhões de blogues na China.
A própria Google lançou em 2006 um site em chinês, que detém hoje cerca de 30 por cento do mercado local.
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