As agências de ‘rating’ são fiáveis?
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As agências de ‘rating’ são fiáveis?
As agências de ‘rating’ são fiáveis?
29/01/10 00:04 | Económico
As agências de 'rating' internacionais, empresas que avaliam a capacidade de um país ou empresa em cumprir os seus compromissos financeiros, já deram a sua nota à proposta de Orçamento do Estado para 2010: entre o insuficiente e o suficiente menos.
A Fitch, a Moody's e a S&P, que tantas vezes se enganaram no passado recente na análise à situação financeira de Estados e empresas, não são os ‘Deuses na Terra' e também erram. Como no caso português.
O Orçamento para 2010 é a proposta possível e que tenta responder à necessidade de apoiar a economia e os mais desfavorecidos e dar os primeiros sinais de redução do défice público apurado em 2009, o mais elevado dos últimos trinta anos, como sucedeu, aliás, em tantos e tantos países europeus.
O Governo precisa de fazer muito mais nos próximos anos para equilibrar as contas do Estado e incentivar, com as políticas correctas, a competitividade do país e o crescimento. Mas não era possível, não era sequer desejável, esperar muito mais deste orçamento. Como já se percebeu, as agências de 'rating' não quiserem esperar pelo plano do Governo para 2010/2013 para avaliar negativamente o país. E isso já está, obviamente, a sair caro a Portugal, porque aumentou o chamado risco-país, isto é, vamos todos pagar mais pelos empréstimos que o Estado, os bancos e as empresas contraem no exterior.
As agências de 'rating' existem e os Estados não podem deixar de as ter em conta, mas o ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, fez bem em reagir de forma violenta, e surpreendente, às primeiras e apressadas avaliações dessas sociedades internacionais. O ministro precisa de desmontar os argumentos dessas agências, em voz alta, e sem receios. E precisa, depois, de ser consequente e apresentar medidas que provem a crebilidade e a legitimidade que reclama para si pelo trabalho feito nos primeiros anos de Governo
29/01/10 00:04 | Económico
As agências de 'rating' internacionais, empresas que avaliam a capacidade de um país ou empresa em cumprir os seus compromissos financeiros, já deram a sua nota à proposta de Orçamento do Estado para 2010: entre o insuficiente e o suficiente menos.
A Fitch, a Moody's e a S&P, que tantas vezes se enganaram no passado recente na análise à situação financeira de Estados e empresas, não são os ‘Deuses na Terra' e também erram. Como no caso português.
O Orçamento para 2010 é a proposta possível e que tenta responder à necessidade de apoiar a economia e os mais desfavorecidos e dar os primeiros sinais de redução do défice público apurado em 2009, o mais elevado dos últimos trinta anos, como sucedeu, aliás, em tantos e tantos países europeus.
O Governo precisa de fazer muito mais nos próximos anos para equilibrar as contas do Estado e incentivar, com as políticas correctas, a competitividade do país e o crescimento. Mas não era possível, não era sequer desejável, esperar muito mais deste orçamento. Como já se percebeu, as agências de 'rating' não quiserem esperar pelo plano do Governo para 2010/2013 para avaliar negativamente o país. E isso já está, obviamente, a sair caro a Portugal, porque aumentou o chamado risco-país, isto é, vamos todos pagar mais pelos empréstimos que o Estado, os bancos e as empresas contraem no exterior.
As agências de 'rating' existem e os Estados não podem deixar de as ter em conta, mas o ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, fez bem em reagir de forma violenta, e surpreendente, às primeiras e apressadas avaliações dessas sociedades internacionais. O ministro precisa de desmontar os argumentos dessas agências, em voz alta, e sem receios. E precisa, depois, de ser consequente e apresentar medidas que provem a crebilidade e a legitimidade que reclama para si pelo trabalho feito nos primeiros anos de Governo
Vitor mango- Pontos : 117496
Re: As agências de ‘rating’ são fiáveis?
As agências de 'rating' existem e os Estados não podem deixar de as ter em conta, mas o ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, fez bem em reagir de forma violenta, e surpreendente, às primeiras e apressadas avaliações dessas sociedades internacionais. O ministro precisa de desmontar os argumentos dessas agências, em voz alta, e sem receios. E precisa, depois, de ser consequente e apresentar medidas que provem a crebilidade e a legitimidade que reclama para si pelo trabalho feito nos primeiros anos de Governo
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