Manuel Alegre agita fantasma de legislativas antecipadas
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Manuel Alegre agita fantasma de legislativas antecipadas
Manuel Alegre agita fantasma de legislativas antecipadas
por JOÃO PEDRO HENRIQUESHoje
Candidato garante que não quer "criar condições para demitir o Governo"Manuel
Alegre insinuou ontem, discursando num almoço no Porto perante cerca de
três centenas de apoiantes, que o propósito de uma eventual
recandidatura presidencial de Cavaco Silva é "governar" e fazer cair o
Governo de José Sócrates assim que puder. "Nos próximos meses
as opções ganharão contornos mais precisos. Veremos qual será o
candidato que mais garantias oferecerá na defesa da estabilidade, da
exigência, mas também da tolerância, da cultura e da sensibilidade
social", afirmou o histórico socialista. Afirmação feita um
parágrafo depois de ter garantido estabilidade ao Governo de José
Sócrates - garantia que encerra em si mesma a insinuação de que Cavaco
Silva estará disposto a o contrário: "Não me candidatarei para
governar, nem terei como objectivo principal e imediato criar as
condições para demitir o actual Governo na primeira oportunidade."Alegre
- no seu primeiro discurso depois de se ter mostrado "disponível" para
se candidatar a Belém (Portimão, 15 de Janeiro) - criticou Cavaco Silva
e defendeu o Executivo de Sócrates.Ao PR censurou o facto de
este querer, alegadamente, patrocinar entendimentos sobre o OE2010: "É
desejável, especialmente em períodos de crise, que o Presidente exerça
uma magistratura de influência e promova uma cultura de
responsabilidade, mas não no sentido de patrocinar alianças nem de
interferir no consenso ou dissenso que tem o seu lugar próprio: a
Assembleia da República."Também lhe criticou o "conservadorismo
estéril", dizendo que "seria bom" que em Belém "houvesse uma visão mais
aberta e defensora das liberdades, da igualdade e do respeito pelas
minorias. A tolerância passa desde logo por não querer impor, em leis
gerais da República, dogmas ou juízos de censura moral e religiosa".Ao
invés, elogiouTeixeira dos Santos (ministro das Finanças) por este ter
reagido, "e bem", contra as "pressões inadmissíveis" das agências de
rating. "Voltam a falar dos PIGS (Portugal, Itália, Grécia, Spain).
Trata-se de uma nova forma de racismo, o racismo económico. E tem um
sabor desagradável a ultimatum", afirmou, ligando assim a revolta ontem
celebrada no Porto ao momento actual.
por JOÃO PEDRO HENRIQUESHoje
Candidato garante que não quer "criar condições para demitir o Governo"Manuel
Alegre insinuou ontem, discursando num almoço no Porto perante cerca de
três centenas de apoiantes, que o propósito de uma eventual
recandidatura presidencial de Cavaco Silva é "governar" e fazer cair o
Governo de José Sócrates assim que puder. "Nos próximos meses
as opções ganharão contornos mais precisos. Veremos qual será o
candidato que mais garantias oferecerá na defesa da estabilidade, da
exigência, mas também da tolerância, da cultura e da sensibilidade
social", afirmou o histórico socialista. Afirmação feita um
parágrafo depois de ter garantido estabilidade ao Governo de José
Sócrates - garantia que encerra em si mesma a insinuação de que Cavaco
Silva estará disposto a o contrário: "Não me candidatarei para
governar, nem terei como objectivo principal e imediato criar as
condições para demitir o actual Governo na primeira oportunidade."Alegre
- no seu primeiro discurso depois de se ter mostrado "disponível" para
se candidatar a Belém (Portimão, 15 de Janeiro) - criticou Cavaco Silva
e defendeu o Executivo de Sócrates.Ao PR censurou o facto de
este querer, alegadamente, patrocinar entendimentos sobre o OE2010: "É
desejável, especialmente em períodos de crise, que o Presidente exerça
uma magistratura de influência e promova uma cultura de
responsabilidade, mas não no sentido de patrocinar alianças nem de
interferir no consenso ou dissenso que tem o seu lugar próprio: a
Assembleia da República."Também lhe criticou o "conservadorismo
estéril", dizendo que "seria bom" que em Belém "houvesse uma visão mais
aberta e defensora das liberdades, da igualdade e do respeito pelas
minorias. A tolerância passa desde logo por não querer impor, em leis
gerais da República, dogmas ou juízos de censura moral e religiosa".Ao
invés, elogiouTeixeira dos Santos (ministro das Finanças) por este ter
reagido, "e bem", contra as "pressões inadmissíveis" das agências de
rating. "Voltam a falar dos PIGS (Portugal, Itália, Grécia, Spain).
Trata-se de uma nova forma de racismo, o racismo económico. E tem um
sabor desagradável a ultimatum", afirmou, ligando assim a revolta ontem
celebrada no Porto ao momento actual.
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