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Bruxelas poupa a Grécia e agrava juros da dívida portuguesa

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Mensagem por Vitor mango Qui Fev 04, 2010 4:47 am

Bruxelas poupa a Grécia e agrava juros da dívida portuguesa
04.02.2010 - 07h36
Por Isabel Arriaga e Cunha
Francois Lenoir/Reuetrs (arquivo)
Almunia pede mais esforço para a consolidação orçamental
A economia portuguesa tem alguns problemas comuns com a grega, incluindo défices elevados com uma forte componente estrutural, perda de competitividade "permanente" desde a criação da moeda única e uma necessidade importante de financiamento externo.

Esta comparação entre os dois países foi ontem feita por Joaquin Almunia, o comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros no quadro da apresentação à imprensa do seu aval ao plano de austeridade da Grécia. E fez com que os juros da dívida portuguesa se agravassem. "Cada economia tem uma situação diferente, mas devo dizer que alguns membros da zona euro, com diferentes pontos de partida, desequilíbrios de âmbito diferente e diferentes características, partilham alguns problemas comuns", afirmou Almunia, citando a "Grécia, Portugal, Espanha" e "alguns outros países".

Estas economias, prosseguiu, têm em comum "uma perda permanente de competitividade desde que são membros da união económica e monetária" europeia. Em matéria de evolução dos custos unitários do trabalho "é claro que estão numa tendência divergente". Estes países têm também "défices públicos importantes" com uma forte componente estrutural e, sobretudo em Portugal e Grécia, "as necessidades de financiamento externo são grandes, mesmo quando o crescimento do PIB é menor".

Em paralelo, o comissário avisou Portugal de que o agravamento dos valores do défice orçamental obriga à intensificação do esforço de consolidação, sobretudo porque o Governo se comprometeu a corrigir o desequilíbrio das finanças públicas para menos de 3 por cento do PIB em 2013. O défice atingiu 9,3 por cento do PIB no ano passado e deverá ser reduzido para 8,3 por cento este ano, quando a Comissão tinha previsto em Novembro um valor de 8 por cento para os dois exercícios.

"No caso de Portugal, é verdade que [o ajustamento] também tem de ser reforçado porque os valores do défice público em 2009 e as expectativas para 2010 foram superiores [ao previsto]", afirmou Almunia.

Seja por causa das declarações do comissário, ou porque a aprovação do plano de austeridade grego desanuviou a tensão dos mercados sobre as dificuldades da economia helénica, o que é certo é que as atenções dos investidores se viraram ontem para Portugal penalizando de imediato a emissão de dívida pública com a exigência de remunerações (yields) superiores: as taxas associadas às obrigações do tesouro a 10 anos dispararam 20 pontos base, para 4,654, um valor que constitui um novo máximo desde 3 de Março de 2009, quando a bolsa atingiu o mínimo do ano.

Em paralelo, o diferencial (spread) entre a dívida portuguesa e a alemã - o prémio que os investidores exigem para comprar dívida pública portuguesa em vez da germânica - aumentou para 143 pontos base, o que representa uma triplicação no espaço de apenas dois meses. Finalmente, o preço exigido pela subscrição de um seguro sobre o risco de Portugal entrar em incumprimento (credit default swap) também aumentou ontem para um valor recorde de 196 pontos base.

No caso da Grécia, Almunia sublinhou que a Comissão aprova o plano draconiano apresentado pelo Governo em Janeiro para reduzir o défice de 12,7 por cento do PIB no ano passado para menos de 3 por cento em 2012. "Os seus objectivos e metas são ambiciosos, mas realizáveis", afirmou, frisando que o grau de dificuldades da Grécia levou à aplicação, pela primeira vez desde a criação do euro, de um regime particularmente apertado "e quase permanente" de vigilância da política orçamental de um Estado- membro. "Se o programa for aplicado com acções, terá um efeito positivo nos mercados", prosseguiu. Caso contrário, "os mercados continuarão a pressionar".

Apesar de tudo, Almunia afastou a possibilidade de os problemas gregos porem em risco a zona euro, ou que seja necessário prever algum tipo de ajuda ou empréstimo para evitar uma eventual cessão de pagamentos de Atenas. "A UE e a zona euro têm os instrumentos suficientes para enfrentar esta situação", insistiu.
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Qui Fev 04, 2010 4:48 am

Islandia e Irlanada e o bla bla bla a que junto os EUA e o estoiro mundial da economia
Onde estavam os sabios e os sabonetes
Porque razao a Irlanda e a islandia passaram de bestiais a bestas ?
Vitor mango
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