Muçulmanos e cristãos proibidos de doarem órgãos uns aos outros
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Muçulmanos e cristãos proibidos de doarem órgãos uns aos outros
Muçulmanos e cristãos proibidos de doarem órgãos uns aos outros
A frágil convivência entre cristãos e muçulmanos pode estar ameaçada no Egipto devido ao facto de o Parlamento querer implementar uma lei que proíba o transplante de órgãos entre pessoas de diferentes religiões
Em vésperas do debate parlamentar sobre a lei que regula o transplante de órgãos, o colectivo de médicos decidiu proibir o transplante de órgãos entre diferentes religiões.
O projecto de lei tem como objectivo regular o tráfico de órgãos causado pela pobreza e pelo desespero. Limita a doação a familiares até ao quarto grau, o que na prática resulta na impossibilidade de doação entre pessoas de diferentes religiões e nacionalidades.
Adiantado a sua aprovação, o colectivo de médicos proibiu a semana passada os seus colegas de fazerem transplantes entre cristãos e muçulmanos.
«Trata-se de uma lei racista que promove a discriminação e diferença entre dadores cristãos e muçulmanos, o que vai tornar mais difícil as pessoas conseguirem um transplante» disse Naguib Gabriel, director da União Egípcia para os Direitos Humanos (UEDH).
A UEDH já apresentou uma queixa conta o colectivo de médicos, cujo presidente Hamdy el Sayed negou que esta organização, liderada pelos Hermanos muçulmanos, esteja a actuar de forma discriminatória.
SOL com agências
A frágil convivência entre cristãos e muçulmanos pode estar ameaçada no Egipto devido ao facto de o Parlamento querer implementar uma lei que proíba o transplante de órgãos entre pessoas de diferentes religiões
Em vésperas do debate parlamentar sobre a lei que regula o transplante de órgãos, o colectivo de médicos decidiu proibir o transplante de órgãos entre diferentes religiões.
O projecto de lei tem como objectivo regular o tráfico de órgãos causado pela pobreza e pelo desespero. Limita a doação a familiares até ao quarto grau, o que na prática resulta na impossibilidade de doação entre pessoas de diferentes religiões e nacionalidades.
Adiantado a sua aprovação, o colectivo de médicos proibiu a semana passada os seus colegas de fazerem transplantes entre cristãos e muçulmanos.
«Trata-se de uma lei racista que promove a discriminação e diferença entre dadores cristãos e muçulmanos, o que vai tornar mais difícil as pessoas conseguirem um transplante» disse Naguib Gabriel, director da União Egípcia para os Direitos Humanos (UEDH).
A UEDH já apresentou uma queixa conta o colectivo de médicos, cujo presidente Hamdy el Sayed negou que esta organização, liderada pelos Hermanos muçulmanos, esteja a actuar de forma discriminatória.
SOL com agências
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