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Greenpeace dá nota negativa às bancas de peixe de supermercados portugueses

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Greenpeace dá nota negativa às bancas de peixe de supermercados portugueses Empty Greenpeace dá nota negativa às bancas de peixe de supermercados portugueses

Mensagem por Admin Sex Ago 22, 2008 12:32 am

Greenpeace dá nota negativa às bancas de peixe de supermercados portugueses
21.08.2008
Helena Geraldes

Os cinco principais supermercados portugueses não cumprem os mínimos aceitáveis para a Greenpeace relativamente ao peixe que põem à venda. O navio da organização, “Arctic Sunrise”, chegou hoje a Portugal e denunciou o que diz ser um “apetite insaciável”.

Foi a bordo do “Arctic Sunrise” que a Greenpeace apresentou aos jornalistas o resultado de quatro meses de trabalho junto dos grandes supermercados para conhecer a sua política de compra de peixe.

Apesar de estarem todos no vermelho, com uma percentagem menor do que 40 por cento de cumprimento de uma série de indicadores, há uns piores que outros. A rede Lidl ocupa a melhor posição (22,73 por cento), a seguir surge o Pingo Doce e Feira Nova (3,12 por cento), depois o Pão de Açúcar e Jumbo (2,32 por cento), seguidos do Intermarché e Ecomarché (2,10 por cento). Em último lugar surge o Modelo e Continente (1,81 por cento). Entre esses indicadores estão a traçabilidade, política de compra sustentável e a política de etiquetagem.

Segundo explicou ontem à tarde Evandro Oliveira, do departamento de Comunicação da Greenpeace, em Maio a organização enviou um questionário aos supermercados para conhecer o que estão a fazer para oferecer produtos de peixe sustentável aos consumidores. Além disso, fizeram reuniões com os responsáveis dos supermercados e visitaram as bancas de peixe, para verem as etiquetas e a informação disponível para os consumidores.

“O que estamos a pedir aos supermercados é que adoptem uma política de compras sustentável, que retirem o pior (da lista vermelha), apoiem o melhor (ofereçam produtos sustentáveis) e que melhorem o resto (oferecendo mais informação sobre as espécies que não façam parte da lista vermelha”, disse Paloma Colmenarejo, da Greenpeace de Espanha.

Femke Nagel, responsável pelo projecto na Holanda, garante que é possível. “Quando começámos na Holanda, tínhamos três supermercados no laranja [nível acima do vermelho, antes do verde]. Hoje temos nove”, contou ao PÚBLICO a bordo do “Arctic Sunrise”.

Actualmente os supermercados são os principais pontos de venda de peixe em Portugal, detendo mais de 70 por cento das vendas. Destes produtos, 80 por cento são frescos, 12 por cento são congelados e oito por cento conservas.

“Além do papel dos consumidores, os supermercados têm uma grande responsabilidade”, comentou Femke Nagel. “Apesar de muitas vezes dizerem que é impossível saber de onde o peixe que vendem veio e como foi pescado, isso não é verdade. Os supermercados têm essa informação, simplesmente não decidem o que pôr na banca seguindo esses dados nem os transmitem aos consumidores”.

A campanha da Greenpeace não está apenas em Portugal. Começou em 2005 no Reino Unido e está hoje a funcionar nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Áustria, Nova Zelândia, Espanha e está a preparar-se para entrar na Polónia.

A apresentação do “ranking” dos supermercados portugueses marcou o fim de uma viagem de três meses do “Arctic Sunrise”, no âmbito da campanha “Defender o Mediterrâneo”
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