Viaduto caiu sobre o IP4 e causou quatro feridos

Viaduto caiu sobre o IP4 e causou quatro feridos.

por DANIEL LAM
Hoje


Um viaduto em construção na zona de Amarante caiu sobre o IP4, pouco antes das 20.25, causando ferimentos ligeiros em quatro operários que ali trabalhavam. Escombros estão a ser removidos para verificar se ninguém ficou soterrado.

Maquinaria pesada está a remover os escombros de um viaduto em construção que caiu sobre o IP4, na zona de Amarante, para verificar se atingiu algum veículo que ali circulasse, revelou ao DN fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto.

A chamada de alerta foi recebida às 20.25, tendo sido mobilizados para o local 24 bombeiros e sete viaturas da corporação de Amarante, além de um veículo do INEM, referiu a mesma fonte.

Segundo explicou, os operários estavam a encher de betão o tabuleiro daquele viaduto ainda em construção, quando a estrutura cedeu e caiu sobre o IP4. Quatro operários que trabalhavam naquela obra sofreram ferimentos ligeiros e foram transportados para o Hospital de Amarante.

Desconhece-se ainda se alguém passava por baixo do viaduto, disse a mesma fonte, considerando que, pelas informações recolhidas no local, parece que naquele momento ninguém circulava neste troço do IP4, junto à saída Oeste para Amarante.

Só depois de serem removidos todos os escombros será possível confirmar se alguém ali passava por baixo ou não, concluiu a mesma fonte.

In DN

Viaduto caiu sobre o IP4 e fez um morto

por DANIEL LAM e Lusa
Hoje


Um homem, de 23 anos, foi encontrado morto dentro do automóvel que ficou sob os escombros do viaduto que caiu cerca das 20:25 de ontem no IP4, revelou fonte da Protecção Civil. O incidente causou ainda ferimentos ligeiros em oito operários que ali trabalhavam. Todos já tiveram alta hospitalar.

"Dentro do automóvel foi encontrado um indivíduo do sexo masculino. O homem era o condutor e único ocupante do veículo (um BMW)", indicou a mesma fonte, revelando que a vítima foi transportada para o Hospital Padre Américo, em Penafiel.

As operações de resgate do cadáver duraram cerca de três horas com a vítima a ser retirada do automóvel cerca das 05:00 de hoje.

De acordo com a mesma fonte, prosseguem agora as operações de remoção dos escombros - muitas toneladas de cimento e ferro - recorrendo às quatro retroescavadoras presentes no local, prevendo-se que o trânsito seja restabelecido durante a tarde de hoje.

A chamada de alerta foi recebida às 20.25, tendo sido mobilizados para o local 24 bombeiros e sete viaturas da corporação de Amarante, além de um veículo do INEM, referiu ao DN fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto.

Segundo explicou, os operários estavam a encher de betão o tabuleiro daquele viaduto ainda em construção, quando a estrutura cedeu e caiu sobre o IP4. Oito dos operários que trabalhavam naquela obra sofreram ferimentos ligeiros. Seis foram transportados ao Hospital de Amarante e dois para o Hospital de Penafiel.

Equipas de socorro e operários da obra estiveram a regar com água o cimento, com receio de que secasse, o que dificultaria as operações de remoção dos destroços.

Nas operações de busca participou uma equipa cinotécnica, composta pelos binómios homem/cão.

o momento em que o viaduto caiu, viaturas que circulavam no IP4 tiveram de efectuar travagens bruscas para não chocar contra os escombros, tendo algumas delas acabado por se despistar.

O local onde ocorreu a derrocada, no início do troço entre Amarante e Vila Real do IP4, está a ser alargado para se transformar em auto-estrada. O viaduto em construção que desabou inclui-se nessa transformação.

Segundo a GNR, na sequência do acidente, a A4 está cortada no sentido Porto-Amarante e o IP4 entre Vila Real e Amarante, estando o trânsito a ser desviado, nomeadamente no nó de Padornelo (IP4), para a Estrada Nacional 210.

Oito feridos ligeiros já tiveram alta hospitalar

Os oito homens feridos ligeiramente na sequência da queda do viaduto no IP4 tiveram alta hospitalar durante a madrugada, disse hoje à Lusa fonte do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

Segundo a mesma fonte, tanto os seis feridos que deram entrada em Amarante como os dois que foram transportados para Penafiel já tiveram alta.

Os oito trabalhadores, com idades compreendidas entre os 23 e os 50 anos, sofreram ferimentos ligeiros com a queda do viaduto.

In DN

Patrão de construção morre debaixo de viaduto

por ALFREDO TEIXEIRA
Hoje


Família de Francisco Pereira está em estado de choque com a morte do empresário, colhido por viaduto que ruiu no IP4

Em pleno centro de Matosinhos, António Correia saía da Igreja do Senhor de Matosinhos quando foi interpelado pelo DN. "O único Francisco Pereira que conheço mora mesmo aqui na frente do santuário mas não pode ser ele a pessoa que morreu em Amarante esmagado pelo viaduto", afirmou. Mas Francisco Augusto Gomes Pereira, de 43 anos, foi mesmo a única vítima mortal do trágico acidente, que fez ainda oito feridos, todos trabalhadores da empresa de construção.

António Correia fez questão de nos levar a casa do homem que cresceu a brincar na rua. À porta da habitação antiga mas recuperada surge o cunhado da vítima. Os olhos avermelhado de José Vilas- -Boas confirmam a tragédia. "Soubemos da notícia às cinco da manhã, nem queríamos acreditar." A mulher e a filha estão recolhidas dentro de casa em estado de choque. Três vezes por semana Francisco Pereira deslocava-se a Murça, onde tinha uma empresa de distribuição de materiais de construção civil. Com um armazém também na Maia, o empresário fazia regularmente a viagem a Trás- -os-Montes ao volante do seu BMW preto. Quarta-feira à noite, o seu regresso a casa foi travado pela derrocada do viaduto em construção na empreitada de construção da A4, entre Amarante e Vila Real.

Eram 20.30. Na obra estavam 20 trabalhadores a proceder à betonagem da estrutura metálica quando o viaduto ruiu. Dez trabalhadores, com idades entre os 23 e os 50 anos, foram arrastados, mas só oito ficaram feridos, tendo sido assistidos no local pelo INEM e pelos Bombeiros de Amarante e mais tarde transportados para o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa.

Foi aberto um inquérito e a obra está parada assim como a betonagem em todos os viadutos da A4. O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, esteve no local. Em declarações à TSF, Rogério Alves, advogado, disse que os eventuais responsáveis apontados nos inquéritos podem ser condenados até cinco anos de cadeia se forem acusados de crime por negligência.

In DN