Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
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Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
O chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, Thomas Meyer, desaconselhou hoje empréstimos europeus à Grécia, advertindo contra a abertura de “um precedente” que poderia levar outros países da Zona Euro a solicitar ajudas idênticas.
“O Pacto de Estabilidade e Crescimento exige que os países da moeda única resolvam os seus próprios problemas orçamentais, e desprezar este princípio seria perigoso para a aceitação da União Económica e Monetária”, disse Meyer em entrevista à edição eletrónica do Der Spiegel.
O economista, que é também autor da ideia da criação de um Fundo Monetário Europeu, assumida entretanto pelo governo alemão, sublinhou que não se trata das verbas envolvidas.
Para resolver os problemas financeiros imediatos da Grécia, seriam necessários, estimou, cerca de 30 mil milhões de Euros, mas só para evitar a falência do Hypo Real Estate, banco alemão de crédito hipotecário, Berlim teve de investir 100 mil milhões de Euros, lembrou.
“O problema é que se criaria um precedente, e governos de outros países poderiam pensar que, em caso de emergência, podiam bater à porta da Alemanha para pedir uns milhões”, alegou Meyer.
Por isso, a crise da Grécia “é uma prova de fogo para sabermos como será o futuro do Euro, não podemos tornar-nos uma união de transferência, em que os países financeiramente mais fortes ajudem os mais fracos, porque as pessoas deixariam de acreditar no Euro”, advertiu.
Meyer disse ainda concordar com a proposta da chanceler Angela Merkel de solicitar apoios do FMI para a Grécia, se necessário, mas lembrou que esta organização não tem registado só sucessos, lembrando a intervenção na Argentina, no final da última década, que não evitou a bancarrota.
“Se acontecesse o mesmo com a Grécia, seria um cataclismo, que poderias arrastar outros países endividados, como a Espanha e Portugal, e teríamos então a segunda edição da crise financeira internacional”, sublinhou o economista do Deutsche Bank.
O chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, Thomas Meyer, desaconselhou hoje empréstimos europeus à Grécia, advertindo contra a abertura de “um precedente” que poderia levar outros países da Zona Euro a solicitar ajudas idênticas.
“O Pacto de Estabilidade e Crescimento exige que os países da moeda única resolvam os seus próprios problemas orçamentais, e desprezar este princípio seria perigoso para a aceitação da União Económica e Monetária”, disse Meyer em entrevista à edição eletrónica do Der Spiegel.
O economista, que é também autor da ideia da criação de um Fundo Monetário Europeu, assumida entretanto pelo governo alemão, sublinhou que não se trata das verbas envolvidas.
Para resolver os problemas financeiros imediatos da Grécia, seriam necessários, estimou, cerca de 30 mil milhões de Euros, mas só para evitar a falência do Hypo Real Estate, banco alemão de crédito hipotecário, Berlim teve de investir 100 mil milhões de Euros, lembrou.
“O problema é que se criaria um precedente, e governos de outros países poderiam pensar que, em caso de emergência, podiam bater à porta da Alemanha para pedir uns milhões”, alegou Meyer.
Por isso, a crise da Grécia “é uma prova de fogo para sabermos como será o futuro do Euro, não podemos tornar-nos uma união de transferência, em que os países financeiramente mais fortes ajudem os mais fracos, porque as pessoas deixariam de acreditar no Euro”, advertiu.
Meyer disse ainda concordar com a proposta da chanceler Angela Merkel de solicitar apoios do FMI para a Grécia, se necessário, mas lembrou que esta organização não tem registado só sucessos, lembrando a intervenção na Argentina, no final da última década, que não evitou a bancarrota.
“Se acontecesse o mesmo com a Grécia, seria um cataclismo, que poderias arrastar outros países endividados, como a Espanha e Portugal, e teríamos então a segunda edição da crise financeira internacional”, sublinhou o economista do Deutsche Bank.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
Kllüx escreveu:Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
O chefe do gabinete de estudos económicos do Deutsche Bank, Thomas Meyer, desaconselhou hoje empréstimos europeus à Grécia, advertindo contra a abertura de “um precedente” que poderia levar outros países da Zona Euro a solicitar ajudas idênticas.
“O Pacto de Estabilidade e Crescimento exige que os países da moeda única resolvam os seus próprios problemas orçamentais, e desprezar este princípio seria perigoso para a aceitação da União Económica e Monetária”, disse Meyer em entrevista à edição eletrónica do Der Spiegel.
O economista, que é também autor da ideia da criação de um Fundo Monetário Europeu, assumida entretanto pelo governo alemão, sublinhou que não se trata das verbas envolvidas.
Para resolver os problemas financeiros imediatos da Grécia, seriam necessários, estimou, cerca de 30 mil milhões de Euros, mas só para evitar a falência do Hypo Real Estate, banco alemão de crédito hipotecário, Berlim teve de investir 100 mil milhões de Euros, lembrou.
“O problema é que se criaria um precedente, e governos de outros países poderiam pensar que, em caso de emergência, podiam bater à porta da Alemanha para pedir uns milhões”, alegou Meyer.
Por isso, a crise da Grécia “é uma prova de fogo para sabermos como será o futuro do Euro, não podemos tornar-nos uma união de transferência, em que os países financeiramente mais fortes ajudem os mais fracos, porque as pessoas deixariam de acreditar no Euro”, advertiu.
Meyer disse ainda concordar com a proposta da chanceler Angela Merkel de solicitar apoios do FMI para a Grécia, se necessário, mas lembrou que esta organização não tem registado só sucessos, lembrando a intervenção na Argentina, no final da última década, que não evitou a bancarrota.
“Se acontecesse o mesmo com a Grécia, seria um cataclismo, que poderias arrastar outros países endividados, como a Espanha e Portugal, e teríamos então a segunda edição da crise financeira internacional”, sublinhou o economista do Deutsche Bank.
Não custa nada falar de poleiro.
A União Monetária europeia só é boa enquanto servir os interesses das principais economias do Euro.
Já fui um defensor da moeda única. Hoje tenho muitas dúvidas quanto ao interesse que economias como a portuguesa têm em pertencer à moeda única e, em face das exigências da União, começo também a ter dúvidas quanto ao interesse de Portugal estar integrado nessa União.
Penso que o interesse europeu, a todos os níveis, passaria pela federação de estados, em que cada Estado estivesse em igualdade de condições perante os outros. A economia seria única como seriam únicas a representação internacional, as forças armadas e de segurança, o mesmo acontecendo com a justiça, etc..
O caminho que tem estado a ser trilhado, é exactamente o contrário. Sendo assim, seria preferível que cada Estado seguisse o seu caminho como aconteceu até aqui.
Quando um Estado da União Monetária, para resolver os seus problemas tiver que recorrer ao FMI, está-se a passar um atestado de incapacidade à União para resolver os seus problemas, retirando prestígio à moeda e pondo em cheque a sua capacidade de influenciar os negócios internacionais. É mais um trunfo que se dá à América. É mais um sinal da irrelevância europeia no contesto mundial.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
Absolutamente...
Só um Commonwealth de Países de Língua Portuguesa trará vantagem para todos.
Pelo menos já existe um Comité de Concertação Permanente, constituído por um representante de cada um dos Estados membros da CPLP.
Pelo andar da karruagem, o mexilhão da kauda da Europa, corre o risco de até deixar de comer sardinha.
E mais não me apetece dizer!
Só um Commonwealth de Países de Língua Portuguesa trará vantagem para todos.
Pelo menos já existe um Comité de Concertação Permanente, constituído por um representante de cada um dos Estados membros da CPLP.
Pelo andar da karruagem, o mexilhão da kauda da Europa, corre o risco de até deixar de comer sardinha.
E mais não me apetece dizer!
Kllüx- Pontos : 11225
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Grécia: Economista do Deutsche Bank adverte contra "abertura de precedente"
RONALDO ALMEIDA escreveu:the party is over!!
Kllüx- Pontos : 11225
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