Os grandes inimigos de Berlusconi são a abstenção e a Liga do Norte
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Os grandes inimigos de Berlusconi são a abstenção e a Liga do Norte
Os grandes inimigos de Berlusconi são a abstenção e a Liga do Norte
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Italianos elegem hoje e amanhã os líderes de 13 das 20 regiões do país.
A Liga do Norte pode fazer parte da coligação governamental e, no final, minimizar uma eventual derrota do seu partido Povo da Liberdade, mas para o primeiro-ministro Silvio Berlusconi é uma inimiga. A sua eventual vitória nas regionais italianas de hoje e amanhã significará um aumento do seu poder interno na coligação. A abstenção é outro problema.
Berlusconi prepara-se para o último teste das urnas antes do final do seu terceiro mandato, em 2013, e como sempre transformou esta votação num plebiscito ao seu Governo. Mas dos planos iniciais de traçar como vitória a conquista de seis regiões já baixou o número para quatro.
"Estas eleições são muito importantes para revelar o apoio que Berlusconi tem no país e o poder dos vários partidos da coligação", disse à Reuters James Waltson, um cientista político da Universidade Americana de Roma. No Norte, as sondagens indicam que a Liga Norte vai ganhar mais votos, à custa do Povo da Liberdade de Berlusconi, o que poderá significar um aumento do seu peso na coligação.
Quem também poderá ser afectado por essa vitória é Gianfranco Fini, co-fundador do Povo da Liberdade e presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, a ausência do partido do primeiro-ministro dos boletins da província de Roma , por causa de irregularidades nas assinaturas, poderá beneficiar o centro-esquerda na região de Lazio (onde está a capital).
Lazio é uma das quatro regiões cujo resultado ainda está em aberto, junto com o Piemonte, Ligúria e Puglia. A coligação de centro-direita deverá manter o controlo da Lombardia e Veneto, no norte, ganhar na Calábria e possivelmente na Campânia. O centro-esquerda manterá o poder em cinco regiões: Emilia Romana, Toscana, Úmbria, Marche e Basilicata. As eleições disputam-se apenas em 13 das 20 regiões italianas.
Uma sondagem publicada no Corriere della Sera, revelou que a aprovação ao Governo caiu para 39% e que 17% dos eleitores terá decidido não votar - apesar do voto ser obrigatório, participação nas últimas regionais foi de apenas 71% - ou mudar a sua primeira escolha por causa do caos pré-eleitoral. Além dos problemas com os boletins de voto em Roma, houve ainda a detenção, em Fevereiro, de elementos do Partido da Liberdade, apanhado em flagrante a receber subornos. A própria popularidade de Berlusconi foi afectada, rondando agora os 44%.
O primeiro-ministro, temendo a abstenção, chegou a lançar um apelo, pedindo aos "moderados que vão em massa às urnas", contra "os juízes comunistas e o estado de polícia fiscal que quer impor a esquerda". Apesar de a economia não ter estado no centro do debate, o desemprego é hoje a principal preocupação para 78% dos eleitores (era para 47% em 2008). Mais uma vez, esta desilusão poderá afectar negativamente os votos para Berlusconi.
In DN
por SUSANA SALVADOR
Hoje
Italianos elegem hoje e amanhã os líderes de 13 das 20 regiões do país.
A Liga do Norte pode fazer parte da coligação governamental e, no final, minimizar uma eventual derrota do seu partido Povo da Liberdade, mas para o primeiro-ministro Silvio Berlusconi é uma inimiga. A sua eventual vitória nas regionais italianas de hoje e amanhã significará um aumento do seu poder interno na coligação. A abstenção é outro problema.
Berlusconi prepara-se para o último teste das urnas antes do final do seu terceiro mandato, em 2013, e como sempre transformou esta votação num plebiscito ao seu Governo. Mas dos planos iniciais de traçar como vitória a conquista de seis regiões já baixou o número para quatro.
"Estas eleições são muito importantes para revelar o apoio que Berlusconi tem no país e o poder dos vários partidos da coligação", disse à Reuters James Waltson, um cientista político da Universidade Americana de Roma. No Norte, as sondagens indicam que a Liga Norte vai ganhar mais votos, à custa do Povo da Liberdade de Berlusconi, o que poderá significar um aumento do seu peso na coligação.
Quem também poderá ser afectado por essa vitória é Gianfranco Fini, co-fundador do Povo da Liberdade e presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, a ausência do partido do primeiro-ministro dos boletins da província de Roma , por causa de irregularidades nas assinaturas, poderá beneficiar o centro-esquerda na região de Lazio (onde está a capital).
Lazio é uma das quatro regiões cujo resultado ainda está em aberto, junto com o Piemonte, Ligúria e Puglia. A coligação de centro-direita deverá manter o controlo da Lombardia e Veneto, no norte, ganhar na Calábria e possivelmente na Campânia. O centro-esquerda manterá o poder em cinco regiões: Emilia Romana, Toscana, Úmbria, Marche e Basilicata. As eleições disputam-se apenas em 13 das 20 regiões italianas.
Uma sondagem publicada no Corriere della Sera, revelou que a aprovação ao Governo caiu para 39% e que 17% dos eleitores terá decidido não votar - apesar do voto ser obrigatório, participação nas últimas regionais foi de apenas 71% - ou mudar a sua primeira escolha por causa do caos pré-eleitoral. Além dos problemas com os boletins de voto em Roma, houve ainda a detenção, em Fevereiro, de elementos do Partido da Liberdade, apanhado em flagrante a receber subornos. A própria popularidade de Berlusconi foi afectada, rondando agora os 44%.
O primeiro-ministro, temendo a abstenção, chegou a lançar um apelo, pedindo aos "moderados que vão em massa às urnas", contra "os juízes comunistas e o estado de polícia fiscal que quer impor a esquerda". Apesar de a economia não ter estado no centro do debate, o desemprego é hoje a principal preocupação para 78% dos eleitores (era para 47% em 2008). Mais uma vez, esta desilusão poderá afectar negativamente os votos para Berlusconi.
In DN
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