A Santa Aliança sobreviveu à Páscoa

A Santa Aliança sobreviveu à Páscoa

A imprensa alemã e portuguesa fizeram eco de investigações judiciais muito sérias acerca de um negócio muito concreto de compra de equipamento militar, ocorrido durante o governo liderado por Durão Barroso e que tinha Paulo Portas como ministro da Defesa. É o chamado caso dos submarinos.
O que se espera de um Parlamento num caso destes?
Muito simples - quando (ou se) houver matéria substancial do ponto de vista da justiça, que faça ele próprio a avaliação política do caso. Desse caso em concreto.
Isto é o que seria de esperar.
O Bloco de Esquerda tem, no entanto, um ponto de vista diferente: "O que a opinião pública exige é um inquérito ao negócio global das contrapartidas."
Sabe lá o Bloco de Esquerda o que a "opinião pública" exige...
A "opinião pública" sabe de ciência certa - veja-se a caricatura em que se tornaram as audições na Comissão de Ética - é que a melhor maneira de nada se apurar acerca do caso dos submarinos é diluí-lo numa coisa vaga, material e temporalmente, a que o Bloco de Esquerda chama "negócio global das contrapartidas".
A quem interessa esta estratégia do Bloco?

posted by João Magalhães

Ó senhor Magalhães!

Não é nada bonito tripudiar assim sobre um partido, que só se preocupa com as causas dos fracos e oprimidos...

Só não sei se estarão dispostos a repartir as sua riquezas com eles... Isso, sim, que agradeceriam bem mais, que as comissões das comissões dos inquéritos e respectivos custos, que lhes deveriam ser totalmente imputados...

Ladroagem requintada, "pra ninguém botar defeito"!

O preconceito do preconceito


Para responder à Helena Matos, é mesmo importante que se perceba exactamente do que se está a falar. Em relação ao assunto da alegada discriminação dos homossexuais na doação de sangue, já escrevi vários posts sobre o assunto. É natural a reacção do Presidente do IPS. Eu também agurado as indicações do Ministério da Saúde.


publicado por Sofia Loureiro dos Santos