Dessocratização em curso
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Dessocratização em curso
Dessocratização em curso
Paulo Rangel queria dessocratizar Portugal através de um verrinoso e maníaco plebiscito à idoneidade de Sócrates como cidadão e sujeito psicológico; tendo como arma, infelizmente nada secreta, a sua estridente e esganiçada voz de bácoro em dia de festa. Seria a continuação do hercúleo trabalho do Pacheco, o qual assumiu a tarefa desde Agosto de 2008, logo a seguir ao tiro de partida dado em Belém em direcção aos Açores. O Pacheco foi notável neste serviço, identificou-se com a personagem com todas as células do seu organismo e enlouqueceu pelo caminho. Deixou de ser a Anita Ekberg assobiada pelo Menezes para se tornar na Romy Schneider esquecida pelo partido, só o loiro é o mesmo.
Passos Coelho, durante a campanha, prometeu varrer o Governo e a Procuradoria do mapa, mas era tesão do mijo. Logo no noite da vitória, apresentou-se murcho e a precisar de dormir. No congresso, garantiu que iria ser um bom rapaz, Cavaco podia contar com ele para não atrapalhar a caricata reeleição. Pelo que o actual PSD tem só uma figura de interesse neste momento: António Nogueira Leite. Este texto, entre outros, tenta explicar aos ranhosos que uma direita vencedora não se deixa acobardar e desvairar, nem mesmo perante um formidável adversário como Sócrates. Foi o medo que levou à obsessão com o engenheiro, para gáudio de um PS que é neste momento o único partido com cultura de governação. A estupidez, como tão rigorosamente frisa o Nogueira Leite, da estratégia de Cavaco, Manela e Pacheco, só conseguiu reforçar a credibilidade do PS – o qual tem muitas soluções na manga para substituir Sócrates e garantir tranquilamente mais um ciclo de Poder quando for necessário. Só cagões cagados é que não o perceberam, não o entendem e talvez nunca o compreendam.
Entretanto, Sócrates é mesmo formidável – são os seus inimigos que o dizem, e mostram, desde 2005. Eis uma das mais interessantes questões para os próximos 20 anos na política nacional, essa de saber o que vai acontecer ao seu legado e à qualidade governativa das figuras que congregou à sua volta. Mas, para já, venham mais tentativas de assassinato de carácter, mais instabilidade parlamentar e mais boicotes e agendas sindicais. Temos de beber o cálice até ao fim.
Aspirina B
Paulo Rangel queria dessocratizar Portugal através de um verrinoso e maníaco plebiscito à idoneidade de Sócrates como cidadão e sujeito psicológico; tendo como arma, infelizmente nada secreta, a sua estridente e esganiçada voz de bácoro em dia de festa. Seria a continuação do hercúleo trabalho do Pacheco, o qual assumiu a tarefa desde Agosto de 2008, logo a seguir ao tiro de partida dado em Belém em direcção aos Açores. O Pacheco foi notável neste serviço, identificou-se com a personagem com todas as células do seu organismo e enlouqueceu pelo caminho. Deixou de ser a Anita Ekberg assobiada pelo Menezes para se tornar na Romy Schneider esquecida pelo partido, só o loiro é o mesmo.
Passos Coelho, durante a campanha, prometeu varrer o Governo e a Procuradoria do mapa, mas era tesão do mijo. Logo no noite da vitória, apresentou-se murcho e a precisar de dormir. No congresso, garantiu que iria ser um bom rapaz, Cavaco podia contar com ele para não atrapalhar a caricata reeleição. Pelo que o actual PSD tem só uma figura de interesse neste momento: António Nogueira Leite. Este texto, entre outros, tenta explicar aos ranhosos que uma direita vencedora não se deixa acobardar e desvairar, nem mesmo perante um formidável adversário como Sócrates. Foi o medo que levou à obsessão com o engenheiro, para gáudio de um PS que é neste momento o único partido com cultura de governação. A estupidez, como tão rigorosamente frisa o Nogueira Leite, da estratégia de Cavaco, Manela e Pacheco, só conseguiu reforçar a credibilidade do PS – o qual tem muitas soluções na manga para substituir Sócrates e garantir tranquilamente mais um ciclo de Poder quando for necessário. Só cagões cagados é que não o perceberam, não o entendem e talvez nunca o compreendam.
Entretanto, Sócrates é mesmo formidável – são os seus inimigos que o dizem, e mostram, desde 2005. Eis uma das mais interessantes questões para os próximos 20 anos na política nacional, essa de saber o que vai acontecer ao seu legado e à qualidade governativa das figuras que congregou à sua volta. Mas, para já, venham mais tentativas de assassinato de carácter, mais instabilidade parlamentar e mais boicotes e agendas sindicais. Temos de beber o cálice até ao fim.
Aspirina B
Viriato- Pontos : 16657
Re: Dessocratização em curso
Muito bem escrito, ideia bem desenvolvida e terrivelmente assertivo.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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