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Violência Doméstica: 40 pessoas morreram em 2008

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Violência Doméstica: 40 pessoas morreram em 2008 Empty Violência Doméstica: 40 pessoas morreram em 2008

Mensagem por Kllüx Qua Abr 14, 2010 8:29 am

Violência Doméstica: 40 pessoas morreram em 2008, 10 já se tinham queixado às autoridades



Em 2008 morreram 40 pessoas em consequência de violência doméstica, dez das quais já tinham sido registadas nas forças de segurança como vítimas de agressão, segundo o relatório da Direção Geral de Administração Interna hoje divulgado.

A secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, afirmou hoje, durante a apresentação dos mais recentes dados sobre violência doméstica, que em 2008 morreram 40 pessoas vítimas de violência doméstica, menos três do que em 2007.

Estes dados são conhecidos através da Polícia Judiciária (PJ), que investiga os homicídios, não tendo ainda sido divulgados os relativos a 2009.

O relatório "Violência Doméstica 2009" dá conta de que em 2008 houve 10 participações à PSP ou à GNR por violência doméstica que resultaram em morte da vítima, número que subiu para 16 em 2009.

O total de participações por violência doméstica às forças policiais ascendeu a 30 543, uma subida relativamente a 2008, em que o registo de ocorrências ficou nos 27 743.

O número de participações aumentou 10,1 por cento em relação a 2008, concentrado no Continente (92,4 por cento dos casos), nos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga.

Com "3 a 4 queixas por hora", trata-se do "quarto crime mais registado em Portugal" e do "segundo crime mais registado na tipologia de crimes contra as pessoas", totalizando, respetivamente, 7 e 28 por cento do total a nível nacional.

As vítimas de violência doméstica continuam a ser, na maioria, mulheres (85 por cento), com uma idade média de 39 anos, mais de metade casadas ou em união de facto, na maioria dos casos com o agressor. Destas, 77 por cento não dependiam economicamente do agressor.

O aumento de casos de violência doméstica envolvendo não portugueses foi um dos dados hoje apresentados como sendo um fenómeno novo em crescimento.

Em 2009, 18 por cento das vítimas não tinham nascido em Portugal, assim como 17 por cento dos agressores eram nascidos no estrangeiro.

Quanto às queixas apresentadas, em 89 por cento dos casos foi a própria vítima a denunciar o ocorrido às autoridades. As autoridades foram chamadas a intervir em 77 por cento das queixas.

Segundo o relatório, em 16 por cento das ocorrências comunicadas foram utilizadas armas, em 46 por cento das situações havia registo de "consumo habitual de álcool" e em 11 por cento de consumo de estupefacientes.

As agressões foram praticadas maioritariamente na casa da vítima (80 por cento dos casos) e foram presenciadas por menores em 45 por cento dos casos.

Em mais de metade dos casos (51 por cento) tinha havido ocorrências anteriores de violência doméstica, segundo dados da GNR.

Na maior parte das situações (76 por cento) houve violência física, em alguns casos com armas brancas e de fogo, em 56 por cento dos casos registou-se violência psicológica - maioritariamente insultos e ameaças - e um por cento das queixas referiu violência sexual.

Junho e agosto foram os meses mais críticos, com uma média de queixas diárias de 97-98. Os dias em que se registam mais queixas são o domingo e a segunda feira.

Os distritos onde o número de participações aumentou mais foram Setúbal (32,7 por cento) e Évora (30,3 por cento).
Kllüx
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