Portugal recupera e ‘foge’ da Grécia
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Portugal recupera e ‘foge’ da Grécia
BCE reafirma que situação nacional e grega não são comparáveis
A economia portuguesa afasta o cenário de recessão e acelerou a recuperação em Março. Apesar das comparações à Grécia, o Banco de Portugal (BdP) revelou ontem que o indicador para medir a actividade económica voltou a aumentar em Março, acumulando já um período de 11 meses em alta.
Os indicadores de conjuntura do BdP revelam ainda que o consumo privado deu novos sinais de retoma no mês passado, subindo 3,1% em Março. É o crescimento mais expressivo em pelo menos um ano. A economia nacional contraria para já as previsões de que Portugal seja "a principal candidata a próxima vítima dos mercados", tomando o lugar dos gregos, que ontem oficializaram o pedido de ajuda. O próprio Banco Central Europeu (BCE) deixou isso bem claro ontem, com um dos seus governadores a afirmar que "a situação orçamental da Espanha e de Portugal não se pode comparar com a situação da Grécia". Também Durão Barroso afirmou ontem que "a situação portuguesa é séria mas diferente da situação grega, por várias razões".
Os dados do Banco de Portugal vêm revelar ainda uma subida sobretudo ao nível das exportações.
ATENAS PEDE 45 MIL MILHÕES
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, oficializou ontem o pedido de ajuda aos países da Zona Euro e ao FMI para conter o elevado défice. Ao todo, a Grécia poderá receber até 45 mil milhões de euros: 30 mil milhões dos países da Zona Euro e 15 mil milhões do FMI. Portugal entra com 774 milhões de euros, em nome da estabilidade na Zona Euro. Mesmo assim, há quem tenha outra opinião sobre a solução para a tragédia grega. "A bem do euro, deixem a Grécia falir", afirma Jim Rogers, investidor colega de George Soros. A dívida pública helénica ultrapassa os 300 mil milhões de euros.
PORMENORES
CONDIÇÕES ALEMÃS
A chanceler alemã, Angela Merkel, impõe a necessidade de um plano credível por parte do governo grego para avançar com o empréstimo.
‘THE ECONOMIST’
Portugal é, sem dúvida, diferente da Grécia mas se os mercados decidirem testar estas diferenças as fragilidades crónicas da economia podem prejudicar a protecção que dá a diferença entre os países, segundo a revista britânica ‘The Economist’.
RESPOSTA DO FMI
O director do FMI, Dominique Strauss-Kahn, prometeu ontem responder com rapidez ao pedido de ajuda feito pelo governo da Grécia, segundo um comunicado da instituição.
A economia portuguesa afasta o cenário de recessão e acelerou a recuperação em Março. Apesar das comparações à Grécia, o Banco de Portugal (BdP) revelou ontem que o indicador para medir a actividade económica voltou a aumentar em Março, acumulando já um período de 11 meses em alta.
Os indicadores de conjuntura do BdP revelam ainda que o consumo privado deu novos sinais de retoma no mês passado, subindo 3,1% em Março. É o crescimento mais expressivo em pelo menos um ano. A economia nacional contraria para já as previsões de que Portugal seja "a principal candidata a próxima vítima dos mercados", tomando o lugar dos gregos, que ontem oficializaram o pedido de ajuda. O próprio Banco Central Europeu (BCE) deixou isso bem claro ontem, com um dos seus governadores a afirmar que "a situação orçamental da Espanha e de Portugal não se pode comparar com a situação da Grécia". Também Durão Barroso afirmou ontem que "a situação portuguesa é séria mas diferente da situação grega, por várias razões".
Os dados do Banco de Portugal vêm revelar ainda uma subida sobretudo ao nível das exportações.
ATENAS PEDE 45 MIL MILHÕES
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, oficializou ontem o pedido de ajuda aos países da Zona Euro e ao FMI para conter o elevado défice. Ao todo, a Grécia poderá receber até 45 mil milhões de euros: 30 mil milhões dos países da Zona Euro e 15 mil milhões do FMI. Portugal entra com 774 milhões de euros, em nome da estabilidade na Zona Euro. Mesmo assim, há quem tenha outra opinião sobre a solução para a tragédia grega. "A bem do euro, deixem a Grécia falir", afirma Jim Rogers, investidor colega de George Soros. A dívida pública helénica ultrapassa os 300 mil milhões de euros.
PORMENORES
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A chanceler alemã, Angela Merkel, impõe a necessidade de um plano credível por parte do governo grego para avançar com o empréstimo.
‘THE ECONOMIST’
Portugal é, sem dúvida, diferente da Grécia mas se os mercados decidirem testar estas diferenças as fragilidades crónicas da economia podem prejudicar a protecção que dá a diferença entre os países, segundo a revista britânica ‘The Economist’.
RESPOSTA DO FMI
O director do FMI, Dominique Strauss-Kahn, prometeu ontem responder com rapidez ao pedido de ajuda feito pelo governo da Grécia, segundo um comunicado da instituição.
Pedro H. Gonçalves
ricardonunes- Pontos : 3302
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