Porque não gosto nem voto em Alegre
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Porque não gosto nem voto em Alegre
Não pelas razões vulgarmente apontadas e, na grande maioria, falsas. E refiro-me a ter pisado ou cuspido na bandeira. É absolutamente falso, não faz parte do ADN republicano, e toda a gente que esteve em Londres a vaiar Marcello Caetano (onde eu me incluia), sabe que é falso. Antes pelo contrário. Cantou-se a Portuguesa com a bandeira bem erguida.
Não por ser desertor. Porque não o foi, na verdade. Estava em Angola e foi preso. Fugiu, sim, da prisão. Também não porque "Roma não paga a traidores". Nem por ser arrogante, vaidoso e desagradável. Nem sequer por não ter qualquer habilitação académica.
Não voto, usando um pouco as palavras e o raciocínio de Victor Ramalho, por que é um impreparado. O mundo mudou muito nos últimos anos. Sobretudo nos últimos meses. A economia globalizada está á beira do desastre. E ele, romanticamente, pensando como há 40 anos, esperando que o vento lhe traga notícias do seu país. Manuel Alegre, na sua ignorância dos problemas globais do mundo, afunila a governação ao jeito do BE. Mais aumentos, mais despesa e menos impostos. O déficite para ele é uma invenção de Sócrates. O que se passa lá fora é com eles.
Mal por mal prefiro um tecnocrata, mesmo que foleiro e com marquizes na Travessa do Possolo.
Dizem que Alegre é um bom caçador e pescador. Para mim é pouco. Muito pouco mesmo....
Não por ser desertor. Porque não o foi, na verdade. Estava em Angola e foi preso. Fugiu, sim, da prisão. Também não porque "Roma não paga a traidores". Nem por ser arrogante, vaidoso e desagradável. Nem sequer por não ter qualquer habilitação académica.
Não voto, usando um pouco as palavras e o raciocínio de Victor Ramalho, por que é um impreparado. O mundo mudou muito nos últimos anos. Sobretudo nos últimos meses. A economia globalizada está á beira do desastre. E ele, romanticamente, pensando como há 40 anos, esperando que o vento lhe traga notícias do seu país. Manuel Alegre, na sua ignorância dos problemas globais do mundo, afunila a governação ao jeito do BE. Mais aumentos, mais despesa e menos impostos. O déficite para ele é uma invenção de Sócrates. O que se passa lá fora é com eles.
Mal por mal prefiro um tecnocrata, mesmo que foleiro e com marquizes na Travessa do Possolo.
Dizem que Alegre é um bom caçador e pescador. Para mim é pouco. Muito pouco mesmo....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Viriato escreveu:Não pelas razões vulgarmente apontadas e, na grande maioria, falsas. E refiro-me a ter pisado ou cuspido na bandeira. É absolutamente falso, não faz parte do ADN republicano, e toda a gente que esteve em Londres a vaiar Marcello Caetano (onde eu me incluia), sabe que é falso. Antes pelo contrário. Cantou-se a Portuguesa com a bandeira bem erguida.
Não por ser desertor. Porque não o foi, na verdade. Estava em Angola e foi preso. Fugiu, sim, da prisão. Também não porque "Roma não paga a traidores". Nem por ser arrogante, vaidoso e desagradável. Nem sequer por não ter qualquer habilitação académica.
Não voto, usando um pouco as palavras e o raciocínio de Victor Ramalho, por que é um impreparado. O mundo mudou muito nos últimos anos. Sobretudo nos últimos meses. A economia globalizada está á beira do desastre. E ele, romanticamente, pensando como há 40 anos, esperando que o vento lhe traga notícias do seu país. Manuel Alegre, na sua ignorância dos problemas globais do mundo, afunila a governação ao jeito do BE. Mais aumentos, mais despesa e menos impostos. O déficite para ele é uma invenção de Sócrates. O que se passa lá fora é com eles.
Mal por mal prefiro um tecnocrata, mesmo que foleiro e com marquizes na Travessa do Possolo.
Dizem que Alegre é um bom caçador e pescador. Para mim é pouco. Muito pouco mesmo....
Votei alegremente no Alegre
se voto no alegre ?
Oh my God eu nunca voto em pessoas mas CONTRA pessoas
Votar no Cavaco
Nem mesmo kuma metralhadora apontada
- Va mango manga o voto !
E porque ?
...quimica apenas ...o gajo nao tem quimica para roturas e apontar caminhos
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Vitor mango escreveu:
Votei alegremente no Alegre
se voto no alegre ?
jamé....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Manuel Alegre, candidato pré-derrotado às presidenciais
Manuel Algre conseguiu o que queria, promoveu o BE e foi apoiado pela extrema-esquerda, chantageou o PS e foi apoiado pelo PS. O problema de Alegre é que os eleitores nada têm que ver com estas manobras e vão votar sem pensar nas estratégias da extrema-esquerda ou com receio de cisões no PS.
O Jumento
Manuel Algre conseguiu o que queria, promoveu o BE e foi apoiado pela extrema-esquerda, chantageou o PS e foi apoiado pelo PS. O problema de Alegre é que os eleitores nada têm que ver com estas manobras e vão votar sem pensar nas estratégias da extrema-esquerda ou com receio de cisões no PS.
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Viriato escreveu:Manuel Alegre, candidato pré-derrotado às presidenciais
Manuel Algre conseguiu o que queria, promoveu o BE e foi apoiado pela extrema-esquerda, chantageou o PS e foi apoiado pelo PS. O problema de Alegre é que os eleitores nada têm que ver com estas manobras e vão votar sem pensar nas estratégias da extrema-esquerda ou com receio de cisões no PS.
O Jumento
E espero bem que os eleitores o façam, de maneira a que fique bem vincado o seu desprezo pelas manobras da caça ao voto.
Por mim e tal como já várias vezes frisei, um voto em branco me espera...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Viriato escreveu:Manuel Alegre, candidato pré-derrotado às presidenciais
Manuel Algre conseguiu o que queria, promoveu o BE e foi apoiado pela extrema-esquerda, chantageou o PS e foi apoiado pelo PS. O problema de Alegre é que os eleitores nada têm que ver com estas manobras e vão votar sem pensar nas estratégias da extrema-esquerda ou com receio de cisões no PS.
O Jumento
Essa não cola, então o PS de Sócrates, o "menino de ouro", deixou-se chantagear por um candidato independente, o independente que recusaram apoiar nas últimas presidências?????????
Não cola mesmo, e o que eu gostava, é que ele se descola-se do apoio do PS de Sócrates!!!!!!!!!!!!!!!
ricardonunes- Pontos : 3302
Um apoio bipolar
Um apoio bipolar
A divisão do PS na escolha do candidato presidencial não é a excepção, é a regra.
Foi assim quando Soares, então secretário-geral, reservou uma posição pessoal, não apoiando Eanes; depois, o espaço político socialista dividiu-se no apoio a três candidatos (Soares, Zenha e Pintasilgo); mais tarde, em 1995, Sampaio avançou sozinho, criando desconforto à direcção do PS (que apostava em Fernando Gomes) e a Soares (que chegou a tentar uma candidatura de Rui Alarcão); as últimas eleições estão ainda bem presentes: Soares e Alegre disputaram o mesmo espaço, numa reedição da competição fratricida Soares/Zenha.
Há, contudo, duas diferenças relevantes por relação à situação actual: por um lado, o candidato da área socialista saiu quase sempre vitorioso e, por outro, mesmo promovendo dissensão interna, as vitórias não colocaram em causa o poder interno do partido. Desta feita não será assim. As probabilidades de Alegre vencer, contra um presidente em exercício (que convém recordar, em Portugal, é sempre reeleito), são reduzidas e, qualquer que seja o resultado, a lógica de afirmação política que foi dominante no PS nos últimos cinco anos sofrerá um revés, eventualmente definitivo.
Sócrates apoiou Alegre a contragosto, mas não tinha alternativa, porque não a construiu. Entretanto, todos os nomes que se perfilam como eventuais sucessores (de António Costa a António José Seguro, passando por Assis e Carlos César) já haviam apoiado Alegre e uma não-posição, como sugeriam alguns, era um absurdo político, com consequências devastadoras. Mas o apoio burocrático dado pelo aparelho coexiste com uma desmobilização de figuras de relevo na actual hierarquia partidária. O PS apoiar formalmente, mas depois o terceiro, o quinto e o sétimo da hierarquia não apoiarem, revela a natureza bipolar do envolvimento do aparelho com a candidatura. O que não deixará de ter consequências na campanha - criando uma dinâmica fraccionária - e no resultado eleitoral. Acima de tudo, consolida o que tem sido uma tendência no modo como Sócrates tem gerido o PS: a secundarização de todas as eleições, com excepção das legislativas.
Esta secundarização poderá bem, no caso das presidenciais, colocar fim ao actual ciclo político. Sócrates, independentemente do resultado, já perdeu as presidenciais. Sócrates perde, quer seja Cavaco, quer seja Alegre a ganhar. Se Cavaco reforçar o seu resultado, o lugar de primeiro-ministro passará a estar sujeito a uma tutela política ainda mais apertada; se Alegre perder, mas com um resultado muito elevado, encontrará um equivalente ao "milhão de votos" de há quatro anos para pressionar o PS; e se Alegre vencer, estaremos perante a disputa entre duas visões diametralmente opostas do que deve ser um governo do PS. Que Sócrates se tenha deixado colocar nesta posição permanece um mistério político.
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Pedro Adão e Silva, Professor universitário
A divisão do PS na escolha do candidato presidencial não é a excepção, é a regra.
Foi assim quando Soares, então secretário-geral, reservou uma posição pessoal, não apoiando Eanes; depois, o espaço político socialista dividiu-se no apoio a três candidatos (Soares, Zenha e Pintasilgo); mais tarde, em 1995, Sampaio avançou sozinho, criando desconforto à direcção do PS (que apostava em Fernando Gomes) e a Soares (que chegou a tentar uma candidatura de Rui Alarcão); as últimas eleições estão ainda bem presentes: Soares e Alegre disputaram o mesmo espaço, numa reedição da competição fratricida Soares/Zenha.
Há, contudo, duas diferenças relevantes por relação à situação actual: por um lado, o candidato da área socialista saiu quase sempre vitorioso e, por outro, mesmo promovendo dissensão interna, as vitórias não colocaram em causa o poder interno do partido. Desta feita não será assim. As probabilidades de Alegre vencer, contra um presidente em exercício (que convém recordar, em Portugal, é sempre reeleito), são reduzidas e, qualquer que seja o resultado, a lógica de afirmação política que foi dominante no PS nos últimos cinco anos sofrerá um revés, eventualmente definitivo.
Sócrates apoiou Alegre a contragosto, mas não tinha alternativa, porque não a construiu. Entretanto, todos os nomes que se perfilam como eventuais sucessores (de António Costa a António José Seguro, passando por Assis e Carlos César) já haviam apoiado Alegre e uma não-posição, como sugeriam alguns, era um absurdo político, com consequências devastadoras. Mas o apoio burocrático dado pelo aparelho coexiste com uma desmobilização de figuras de relevo na actual hierarquia partidária. O PS apoiar formalmente, mas depois o terceiro, o quinto e o sétimo da hierarquia não apoiarem, revela a natureza bipolar do envolvimento do aparelho com a candidatura. O que não deixará de ter consequências na campanha - criando uma dinâmica fraccionária - e no resultado eleitoral. Acima de tudo, consolida o que tem sido uma tendência no modo como Sócrates tem gerido o PS: a secundarização de todas as eleições, com excepção das legislativas.
Esta secundarização poderá bem, no caso das presidenciais, colocar fim ao actual ciclo político. Sócrates, independentemente do resultado, já perdeu as presidenciais. Sócrates perde, quer seja Cavaco, quer seja Alegre a ganhar. Se Cavaco reforçar o seu resultado, o lugar de primeiro-ministro passará a estar sujeito a uma tutela política ainda mais apertada; se Alegre perder, mas com um resultado muito elevado, encontrará um equivalente ao "milhão de votos" de há quatro anos para pressionar o PS; e se Alegre vencer, estaremos perante a disputa entre duas visões diametralmente opostas do que deve ser um governo do PS. Que Sócrates se tenha deixado colocar nesta posição permanece um mistério político.
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Pedro Adão e Silva, Professor universitário
Viriato- Pontos : 16657
Re: Porque não gosto nem voto em Alegre
Não cola mesmo, e o que eu gostava, é que ele se descola-se do apoio do PS de Sócrates!!!!!!!!!!!!!!!
E eu gostava. é que Sócrates nunca o tivesse apoiado, nem pactuado com as atitudes dele no Parlamento. Cometeu um erro monumental, que lhe vai sair caro, a ele e ao pS!
Para ser coerente e honesto, Alegre devia ter aderido ao BE, porque é lá que ele pertence, mas, claro que burro não é e sabe qual o peso político diminuto dessa formação.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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