Japão

Relembrando a primeira mensagem :

Ministro das Finanças eleito primeiro-ministro

por DN/Lusa
Hoje


Naoto Kan, de 63 anos, substitui Yukio Hatoyama, que resignou após ter estado apenas oito meses em funções

O Parlamento do Japão elegeu hoje Naoto Kan como novo primeiro-ministro, em substituição de Yukio Hatoyama, que se demitiu na quarta-feira.

Antigo militante de esquerda, Naoto Kan, 63 anos, participou na fundação do PDJ e destacou-se na década de 90 como ministro da Saúde, forçando o governo de que fazia parte a esclarecer um escândalo relacionado com transfusões de sangue contaminado com o vírus HIV.

Kan assumiu em Janeiro a pasta das Finanças, tendo adoptado posições realistas face à situação económica do país, ao defender nomeadamente o aumento do IVA e um tecto para o endividamento público.

Hatoyama viu-se forçado a pedir a demissão, com apenas 17% de aprovação popular, por ter falhado o cumprimento de uma das suas mais emblemáticas promessas eleitorais - o encerramento da base militar norte-americana na ilha de Okinawa.

In DN

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11 500 toneladas de água radioactiva para o mar

Hoje


A Tokyo Electric Power (Tepco), que explora a central nuclear japonesa de Fukushima, anunciou hoje que vai voltar a deitar para o mar cerca de 11 500 toneladas de água radioactiva que se acumulou nas instalações danificadas.

Um porta-voz da Tepco precisou que "cerca de 10 000 toneladas de água acumulada nas piscinas e 1500 toneladas actualmente nos reactores 5 e 6" vão ser lançadas para o oceano Pacífico.

A água apresenta fracos níveis de radioactividade, sublinhou o porta-voz.

"Nós não tínhamos outra escolha senão a de voltar a deitar esta água contaminada no oceano como medida de segurança", afirmou o porta-voz do governo nipónico, Yukio Edano.

In DN

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Cão resgatado dos destroços reencontrou a dona

por Dn.pt
Hoje


O cão que foi resgatado, na quinta-feira, do meio dos destroços provocados pelo tsunami de dia 11 de Março no Japão reencontrou hoje a dona.

O encontro foi possível porque a dona reconheceu o animal nas imagens televisivas transmitidas na semana passada aquando do resgate do animal, tendo-se depois deslocado até ao abrigo onde o cão foi colocado. Mal a viu, o cão saltou para o colo da dona.

Veja o vídeo do reencontro e do resgate do animal:


In DN

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Duas mil pessoas em protesto contra as centrais nucleares

Hoje


Cerca de duas mil pessoas protestaram hoje em Tóquio contra as centrais nucleares, gritando palavras de ordem como "Não precisamos de Fukushima", em referência à crise atómica provocada pelo terramoto e tsunami de 11 de Março.

Os manifestantes juntaram-se em várias zonas da capital japonesa, entre elas junto à sede da Tokyo Electric Power (TEPCO), operadora da central nuclear de Fukushima Daiichi, que está com sérios problemas em quatro dos seus seis reactores e emite radiações.

De acordo com o canal de televisão NHK, os protestos foram convocados por oito associações anti-nucleares para exigir o encerramento de todas as centrais atómicas do Japão.

Em Koenji, a norte de Tóquio, pelo menos mil pessoas juntaram-se para marchar pelo mesmo objectivo.

Os manifestantes gritaram palavras de ordem a exigir o encerramento da central de Fukushima e a favor das energias alternativas.

Os representantes das associações presentes pediram também o encerramento da central de Hamaoka, na provincia de Shizuoka, já que consideram que corre um alto risco de sofrer danos similares aos de Fukushima Daiichi, caso seja atingida por um tsunami.

O terramoto de 11 de março destruiu, com a força do tsunami que se lhe seguiu, os geradores de energia que refrigeravam os reactores da central de Fukushima, o que provocou várias explosões e a emissão de radioactividade.

In DN

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Japão eleva acidente em Fukushima ao nível de Chernobil

por DN.pt
Hoje


A Agência de Segurança Nuclear do Japão elevou o acidente na central nuclear de Fukushima do nível cinco para o sete, o grau mais grave na escala dos acidentes nucleares e que anteriormente só se tinha registado em Chernobil.

Desde o momento em que o sismo de 8,9 e o tsunami que se seguiu arrasaram a costa Leste do Japão que o governo nipónico tem classificado a situação em Fukushima como nível cinco. Outros países, como a França, diziam que no mínimo era um acidente de nível seis, mas o Japão sempre apelidou estas opiniões de alarmistas. Até ontem à noite, em que as autoridades assumiram tratar-se de um "acidente grave", apenas equiparado ao de Chernobil, destaca o El País.

Um outro sismo que ontem atingiu o Japão, de magnitude 7,1 (seguido de uma réplica de 6,3), hipotecou os trabalhos que têm sido feitos para controlar os reactores desde o início de Março. Durante 49 minutos, a central nuclear ficou sem fornecimento eléctrico e sem sistemas de refrigeração. Quatro dos reactores da central nuclear estão numa situação de tal modo crítica que o Japão ainda não os consegue controlar um mês depois do tsunami.

Vai aumentar para 40km a área à volta da central em que os residentes terão de ser retirados.

In DN

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Centenário japonês recusa-se abandonar casa e suicida-se

por Dn.pt/AFP
Hoje


Um homem de 102 anos suicidou-se numa cidade perto da central nuclear de Fukushima porque não aceitava a ideia de abandonar a casa, informou a agência de notícias Jiji Press.

O idoso, que vivia em Iitate, a 40 km de Fukushima, matou-se depois de falar com a família sobre sair de casa. Um morador de Iitate, entrevistado por telefone, confirmou a morte do idoso, mas declarou que não podia confirmar se foi suicídio.

Iitate é uma das cinco localidades que o governo nipónico incluiu esta semana na zona de segurança de 20 quilómetros instaurada inicialmente ao redor da central nuclear em consequência dos riscos de radioactividade. Milhares de pessoas já foram obrigadas a abandonar a região de Fukushima por causa das radiações emitidas pelos reactores danificados pelo terremoto e tsunami de 11 de Março.

Hoje, quinta-feira, os imperadores do Japão visitaram a cidade de Asahi, uma das mais atingidas pelo terramoto e tsunami. O imperador Akihito e a imperatiz Mitiko vão ainda às regiões de Miyagi e Iwate.

In DN

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Japão: Mais de metade das vítimas morreu afogada

por Lusa
Hoje


Mais de metade dos mortos do sismo e tsunami que afectaram o nordeste do Japão a 11 de Março tinha 65 ou mais anos e a maioria morreu afogada, indicam dados da polícia nipónica revelados pela agência Kyodo.

Os últimos números da tragédia indicam 13.843 mortos e 14.030 desaparecidos, revelaram hoje as autoridades policiais.

Dos 9.112 mortos nas prefeituras de Iwate, Miyagi e Fukushima cuja identidade está confirmada, 4.990 ou cerca de 54,8 por cento, tinha 65 anos ou mais.

Só em Miyagi, dos 8.015 mortos confirmados até 10 de Abril, 7.676 pessoas - 95,8 por cento - pereceram por afogamento em consequência do tsunami.

Peritos em catástrofes assinalaram que pode também assumir-se que nas outras prefeituras as mortes foram principalmente por afogamento, confirmando que a tragédia foi maior por as comunidades mais envelhecidas do nordeste terem sido as mais atingidas.

Até agora estão confirmadas 8.412 mortes em Miyagi, 3.981 em Iwate e 1.387 em Fukushima.

Fumihiko Imamura, perito em tsunamis da Universidade de Tohoku explicou que as cidades que serão planeadas a partir de agora nas zonas costeiras serão as mais seguras para os residentes da terceira idade.

In DN

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Uma nova política externa para o Japão

Hoje

O editorial do Yomiuri Shimbun defende que o Japão "não se deve concentrar apenas em questões internas e ignorar o seu papel na cena internacional".

A tragédia de 11 de Março deve levar "o Governo a prosseguir um envolvimento activo com a comunidade internacional (...), o que fortalecerá a vitalidade nacional e apressará os esforços da reconstrução", lê-se no quotidiano nipónico.

"Desde o sismo e maremoto de 11 de Março, mais de 170 países e organizações internacionais dispuseram-se a ajudar o Japão, e muita dessa assistência já foi concretizada. Isto sucede porque o Japão coopera e cooperou com eles no passado."

Por isso, o Governo de Tóquio deve reconsiderar a "ideia de reduzir o montante das verbas para o apoio ao desenvolvimento", como foi defendido após o sismo. Porque este apoio "deve estar ao nível da posição do Japão como terceira economia mundial e contribui para manter a sua influência internacional."

O Yomiuri Shimbun destaca outro aspecto, que levanta ainda reticências no Japão, o do envolvimento das Forças de Auto-Defesa (SDF, em inglês) em operações de manutenção da paz das Nações Unidas. "O Governo não deve limitar as acções das SDF ao Japão. Devia considerar, de modo positivo, o envio de mais unidades para o Sul do Sudão, após a independência, e para outras partes do mundo em operações daquela natureza."

In DN

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Sismo de magnitude 6,1 atinge o Japão

por Lusa
Hoje


A região do Japão devastada pelo terramoto e pelo tsunami de 11 de Março foi atingida hoje, quinta-feira, (sexta-feira na hora local) por um forte sismo, anunciou o Instituto de Geofísica norte-americano (USGS).

O abalo, de magnitude 6,1, foi registado às 00h58 locais (15h58 de quinta-feira em Lisboa), com epicentro situado 276 quilómetros a leste de Sendai, a principal cidade do nordeste do Japão, na ilha de Honshu, e a uma profundidade de 24 quilómetros, precisou o USGS.

As primeiras informações não referiram vítimas ou danos materiais, e não foi registada ameaça de tsunami.

A actividade telúrica tem sido particularmente intensa no Japão desde o terramoto de magnitude 9,0 em 11 de março, e que provocou um arrasador tsunami, com um balanço total de cerca de 28 mil mortos.

In DN

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Primeiro-ministro exige encerrament0 de central nuclear

por Lusa
Hoje


O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, exigiu hoje o encerramento de uma central nuclear no centro do país com forte risco sísmico, dois meses depois do acidente da central nuclear de Fukushima (nordeste).

"Ordenei... que a Chubu Electric Power cesse as operações de todos os reactores da central nuclear de Hamaoka", declarou Naoto Kan durante uma conferência de imprensa em Tóquio.

"Esta decisão foi tomada pela segurança dos habitantes", precisou. "Também tivemos em conta o enorme impacto que um acidente grave na central de Hamaoka poderá ter no conjunto da sociedade japonesa", adiantou.

Esta central situa-se a menos de 200 quilómetros a sudoeste de Tóquio e a uma centena de quilómetros de Nagoya, no coração da zona industrial.

Concretamente, esta decisão vai traduzir-se no encerramento dos reactores quatro e cinco e ao não relançamento do reactor três, actualmente parado para verificações. As unidades um e dois desta central com cinco reactores já tinham sido desactivadas.

Kan advertiu que nos primeiros tempos esta decisão pode implicar falta de electricidade na região.

"As autoridades competentes, incluindo o Ministério da Ciência, consideraram que existe uma probabilidade de 87 por cento de vir a ser registado um sismo de magnitude 8 na região nos próximos 30 anos", sublinhou o primeiro-ministro nipónico.

"É necessário pôr em prática medidas a médio e longo prazos, em particular a construção de muros de protecção em relação ao mar, que possam resistir" a um tsunami gigante, adiantou, sem dar pormenores de calendário.

A agência noticiosa japonesa Kyodo disse que a Chubu Electric concordou com a suspensão das operações.

Os activistas anti-nuclear japoneses saudaram a decisão.

O Japão enfrenta há dois meses o mais grave acidente nuclear da história depois da paragem dos circuitos de refrigeração da central de Fukushima, provocada pela catástrofe natural de 11 de Março.

In DN

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Trabalhador da central de Fukushima morreu

por Lusa
Hoje


Um trabalhador da central nuclear de Fukushima morreu hoje, sábado, depois de ter ficado inconsciente quando carregava equipamento num edifício da central. Um novo sismo abalou a região.

O operador da central, a Tokyo Electric Power (Tepco) garantiu não terem sido encontradas restos de substâncias radioactivas no corpo do homem e que este não apresentava sinais aparentes de feridas.

O trabalhador não identificado desmaiou uma hora depois de ter começado o seu turno às 06:00 locais (21:00 de sexta feira GMT) quando entrava numa área médica da central de Fukushima.

Entretanto, a central nuclear de Hamaoka, a 200 quilómetros a sul de Tóquio, parou totalmente as operações dos seus dois reactores a pedido do Governo de Tóquio dado estar situada numa zona de alto risco sísmico.

E esta manhã, um tremor de terra de 5,7 graus na escala de Richter sacudiu a costa da prefeitura japonesa de Fukushima. Não foram revelados danos na zona nem nas duas centrais nucleares da região.

In DN

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Mais dois reactores parcialmente fundidos em Fukushima

por DN.pt
Hoje

A empresa que opera a central nuclear de Fukushima confirmou que a maior parte das barras de combustível nos reactores 2 e 3 ficou fundida após o desastre causado pelo sismo de magnitude 8,9 e do tsunami subsequente que atingiram o leste do Japão, em Março. Esta admissão segue-se à de que o núcleo do reactor 1 está quase totalmente fundido.

Peritos internacionais em energia nuclear e até membros das autoridades japonesas já tinham admitido a hipótese de as barras de combustível dos reactores 2 e 3 estarem parcialmente fundidas, depois de a central ter ficado sem sistema de refrigeração e danos nos edifícios devido ao desastre natural. Mas esta é a primeira vez que a Tokyo Electric Power (Tepco) admite tal cenário, tanto mais que a empresa já tinha anunciado a fusão quase total do reactor 1 apenas quando conseguiu confirmar a situação.

A maior parte das barras de combustível dos reactores 2 e 3 entrou em fusão quatro dias após o sismo e as vasilhas de pressão poderão ter sofrido danos, admite a Tepco, segundo noticia o El País. Isto significa que a água usada para esfriar os reactores e que é altamente radioactiva está a verter das vasilhas de contenção.

A situação no reactor 1 é mais grave: o combustível entrou em fusão logo nas primeiras horas e as barras perfuraram a vasilha de pressão e provocaram danos na estrutura de contenção primária, o que quer dizer que a água contaminada está a inundar o edifício do reactor. Este foi o segundo pior desastre nuclear de sempre

In DN

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Levantado alerta de tsunami após sismo de 6,7 no Japão

por Dn.pt
Ontem

As autoridades japoneses já levantaram o alerta de tsunami lançado na sequência de um sismo que se registou hoje no nordeste do País, a mesma região afectada pelo abalo de 11 de Março.

O abalo, que aconteceu às 6h51 locais (22h51 em Lisboa) a 51 quilómetros de Miyako, na província de Iwate, e a uma profundidade de 20 quilómetros no Oceano Pacífico, registou uma intensidade de 6,7 na escala de Richter.

Veja as imagens transmitidas pela Sky News:


Não há, para já, informações acerca dos danos provocados pelo sismo.

A 11 de Março, um sismo com 9 de magnitude - o maior alguma vez registado no Japão - provocou ondas de 40 metros, que levaram à morte e desaparecimento de 23 mil pessoas e a um acidente na central nuclear de Fukushima. Desde então já se registaram vários tremores de terra na região, alguns deles com grande intensidade.

In DN

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Ministro japonês da Reconstrução pediu a demissão

por AFP
Hoje



O ministro japonês da Reconstrução anunciou esta terça-feira que pediu demissão, apenas uma semana após assumir o cargo, devido a declarações polémicas nas zonas devastadas pelo tsunami de 11 de Março.

Ryu Matsumoto, 60 anos, estava sob o fogo da oposição conservadora por dizer ao governador da devastada prefeitura de Iwate (nordeste) que "a ajuda irá para as regiões que tiverem ideias, e não para as outras".Durante visita ao governador de outra prefeitura devastada, a de Miyagi, o ministro foi pouco educado, reprovando o seu anfitrião por tê-lo feito esperar.Matsumoto também declarou que o Estado "não fará nada" se as autoridades locais não chegarem a um acordo sobre a reconstrução dos estabelecimentos pesqueiros."Minhas palavras foram brutais e feriram os sentimentos das pessoas afetadas pelo desastre. Por isso peço desculpas", afirmou ministro posteriormente, quase chorando, em coletiva de imprensa.Matsumoto, nomeado ministro da Reconstrução em 27 de Junho, é o quarto ministro que se demite numa série de escândalos desde que o primeiro-ministro Naoto Kan chegou ao poder, em Junho de 2010."A política japonesa está em plena decomposição", comentou Tetsuro Kato, professor da Universidade de Waseda."Kan é o responsável pela designação da pessoa menos adequada para o posto que atualmente é o mais importante do Japão", disse ainda, acrescentando que é o próprio primeiro-ministro quem deveria renunciar.A renúncia é mais uma má notícia para Naoto Kan, cuja popularidade está em um nível muito baixo por causa de sua condução da tragédia e ele tem a cabeça pedida pela oposição, que exige sua saída imediata.Kan já afirmou que não partirá sem antes aprovar três leis no Parlamento, ligadas a um segundo esforço orçamentário para a reconstrução, à emissão de bônus do Estado e ao uso de energias renováveis.Neste sentido, o governo japonês aprovou nesta terça-feira um segundo pacote orçamentário, de dois trilhões de ienes (24 bilhões de dólares), para ajudar as regiões afetadas pela catástrofe de 11 de março.A quantia, que será enviada ao Parlamento ainda este mês, inclui uma verba de 800 bilhões de ienes para a reconstrução do nordeste do país, devastado por um terremoto de 9 graus na escala Richter e um tsunami, que deixaram quase 23.000 mortos e desaparecidos.Outros 550 bilhões de ienes serão destinados aos governos locais das áreas devastadas e 300 bilhões para as pessoas que perderam suas casas.O orçamento prevê ainda 275 bilhões de ienes para as obras necessárias após o acidente nuclear de Fukushima.

In DN

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Robô terapêutico ajuda idosos no Japão
Hoje


Paro é uma foca que faz companhia a quem precisa

Parece um boneco de peluche, mas Paro é um robô terapêutico em forma de foca, recheado de circuitos e de sensores, e coberto de pelo suave. Produto da avançada engenharia japonesa, é naquele país que está a desempenhar um importante papel terapêutico junto de pessoas idosas que foram duramente afectadas pelo tsunami de 11 de Março.


In DN

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Proibida venda de carne devido a níveis de radioactividade

por Lusa
Hoje


As autoridades japonesas proibiram hoje a venda de carne de vaca na região de Tochigi, a sul de Fukushima, depois de detectar níveis elevados de césio radioactivo, elevando para quatro o número de províncias afectadas pela contaminação.

O ministro porta-voz, Yukio Edano, comunicou a decisão de alargar a proibição a Tochigi, menos de 24 horas depois de anunciar que tinha proibido a venda de carne na zona Iwate (noroeste) devido à radioactividade.

O escândalo da carne contaminada foi conhecido em meados de Julho, quando se detectou que ao mercado tinha chegado carne com elevadas quantidades de césio radioactivo procedentes da aldeia de Minamisoma, perto da central nuclear de Fukushima.

O governo proibiu, na altura, a distribuição de carne daquela província e comprometeu-se a efectuar análises noutras zonas.

Posteriormente, o governo alargou a proibição à região de Miyagi (nordeste) em finais de julho e a Iwate na passada segunda-feira.

As autoridades acreditam que a contaminação da carne possa decorrer da alimentação dos animais com rações cultivadas ou armazenadas ao ar livre e que receberam doses elevadas de radioactividade no início da crise nuclear.

As autoridades nipónicas sublinharam que é necessário comer diariamente carne contaminada durante um ano para existirem consequências para a saúde humana

In DN

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Roupas com ar-condicionado viram moda no Japão

por DN.pt
Hoje


Casacos com ar-condicionado estão na berra e ajudam as pessoas a sobreviver a um verão quente.

Veja aqui o vídeo da notícia da AFP.



A empresa que criou estas roupas é a Kuchofuku Co. Ltd, literalmente "roupas ar-condicionadas", que viu as suas vendas aumentarem depois do desastre a 11 de Março.

De acordo com a AFP, devido à falta de energia para as pessoas ligarem os ar-condicionados, a empresa decidiu criar estas roupas. Nesta última semana, devido à onda de calor as vendas subiram ainda mais.

Dois ventiladores eléctricos são colocados nos casacos, tendo diferentes velocidades para o ar circular.

"Eu trabalho num lugar muito quente em que tenho de usar roupas de manga comprida, por isso comprei este produto por estar na moda e devido ao calor", disse Ryo Igarashi, um cliente da empresa.

Um casaco com ar-condicionado pode custar cerca de 100 euros, mas a empresa tem casacos ainda mais avançados. A empresa este ano vai ainda apostar em almofadas e outras roupas com ar-condicionado.

In DN

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Japão cria organismo para pagar indemnizações

por Lusa
Hoje

O Japão adoptou hoje uma lei que cria um organismo público para pagar dezenas de milhares de milhões de euros em indemnizações às vítimas do acidente nuclear de Fukushima.

O acidente, ocorrido a 11 de Março na central de Fukushima Daiichi, na sequência de um sismo e tsunami devastadores, obrigou mais de 80.000 pessoas a abandonarem todas as zonas num raio de 20 quilómetros e outras sujeitas a fortes radiações.

A agricultura, a pesca e a actividade turística também sofreram consequências desastrosas e podem reclamar indemnizações.

A lei aprovada hoje no Senado, já votada pelos deputados, prevê que o fundo de indemnizações às vítimas será alimentado pelo Estado, pela empresa operadora da central, TEPCO, e outras companhias produtoras de electricidade de origem nuclear.

O governo japonês e a TEPCO foram criticados pela lentidão na distribuição de ajudas e compensações às pessoas deslocadas, agricultores e comerciantes que perderam tudo no acidente.

Em comunicado, a TEPCO anunciou o pagamento «sem tardar das justas compensações», de acordo com a lei e «com a ajuda do governo».

Na central, centenas de técnicos e operários trabalham há quase cinco meses para arrefecer o combustível e controlar a mais grave catástrofe nuclear desde Chernobil, há 25 anos.

In DN

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Sismo de magnitude 6,2 sentido na região leste

por Lusa
Ontem

Um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter registou-se hoje na costa leste do Japão, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O USGS, com sede no Colorado, indicou que o sismo ocorreu às 12:44 de Lisboa.

O epicentro situou-se cerca de 304 quilómetros a leste de Iwak, na ilha Honshu e 418 quilómetros a leste da capital Tóquio, a 10 quilómetros de profundidade, referiu a mesma entidade.

As autoridades não lançaram qualquer alerta de tsunami e, até ao momento, não há registo de vítimas ou danos materiais.

"Com base nas informações disponíveis não se espera um tsunami de proporções destrutivas na região do Pacífico e não existe uma ameaça de tsunami para o Hawai", referiu a mesma nota informativa.

In DN

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Escolas de Fukushima excedem radiação admissível

Hoje


Quase no início do ano lectivo no Japão, a Greenpeace alertou para o facto das escolas de Fukushima excederem 13 vezes a radiação máxima admissível, publicou o jornal espanhol El Mundo. No entanto, as autoridades japonesas negam as acusações e garantem que as escolas foram descontaminadas.

A Greenpeace denunciou, ontem, que as escolas na região de Fukushima excedem os níveis máximos de radiação. Por isso, aquela organização de defesa do ambiente apelou às autoridades japonesas para atrasarem o início das aulas, marcado para o dia 1 de Setembro.

Uma equipa de especialistas da Greenpeace testou e concluiu que os níveis de radiação ultrapassam os padrões internacionais para a população infantil .

Amostras colhidas a 17, 18 e 19 Agosto, numa creche que tinha sido descontaminada, mostram uma radiação até 1,5 microsieverts por hora, ou seja, 13,14 mSv por ano (mSv / ano). Estes níveis são muito acima da taxa internacionalmente aceite de 1 mSv / ano para os adultos, maior do que o recomendado para as crianças.

A mesma equipa também retirou amostras do solo de um parque no centro da cidade de Fukushima. As amostras revelaram até 2 mSv por hora (17,52 mSv / ano). Assim, a Greenpeace acredita que os esforços das autoridades para a descontaminação "não são suficientes para proteger a saúde das crianças ".

No entanto, as autoridades municipais rejeitaram as acusações da Greenpeace alegando que as escolas são seguras de acordo com os padrões do governo.

In DN

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Yoshihiko Noda eleito primeiro-ministro do Japão

por DN.pt
Hoje


A câmara baixa do Parlamento do Japão confirmou a nomeação de Yoshihiko Noda como novo primeiro-ministro do país, substituindo Naoto Kan.

Noda, ex-ministro das Finanças e novo líder do Partido Democrático, que tem maioria absoluta no Parlamento, recebeu 308 votos a favor e 157 contra, tornando-se no sexto primeiro-ministro em cinco anos no Japão.

O novo governante ainda será sufragado no Senado, mas mesmo que não vença a votação a Constituição diz que prevalece a votação da Câmara dos Representantes, escreve o El Mundo.

In DN

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20 mortos e 50 desaparecidos à passagem do tufão "Talas"

por Lusa
Hoje


O tufão Talas já provocou pelo menos 20 mortos e 50 desaparecidos no oeste do Japão, fustigado por chuvas torrenciais e ventos fortes, indicam os meios de comunicação e autoridades japonesas.

Com ventos superiores a 100 quilómetros por hora, o Tufão atingiu o Japão no sábado e provocou inundações e deslizamentos de terras na ilha de Shikoku e na parte oeste de Honshu.

Segundo a agência de notícias Kyodo, pelo menos 20 pessoas morreram, mais de 50 estão desaparecidas e 3.600 ficaram isoladas devido a deslizamentos de terras e quedas de pontes.

Cerca de 30 mil pessoas foram evacuadas no oeste do Japão, de acordo com a agência nacional de gestão de catástrofes.

As cadeias de televisão japonesas mostram casas de madeira esmagadas debaixo de deslizamentos de terras, torrentes de lama a cobrir ruas e arrastando automóveis, imagens que fazem lembrar tsunami de março que devastou o nordeste do país.

No sábado, o tufão interrompeu o tráfego aéreo nas zonas afectadas e pelo menos 375 voos nacionais e 17 internacionais foram cancelados, enquanto 76,3 mil casas ficaram sem electricidade nas regiões de Kinki e Shimane.

In DN

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41 mortos e 50 desaparecidos após passagem do "Talas"

Hoje


O número de vítimas mortais causadas pela passagem do tufão "Talas", que assolou este fim de semana o Japão, subiu para 41, segundo um novo balanço avançado pela AFP, e mais de 50 pessoas estão desaparecidas.

As operações de resgate estão a enfrentar sérias complicações no terreno, devido aos difíceis acessos causados pelas inundações e ao perigo de novos deslizamentos de terra.

O "Talas", que se desloca lentamente no Mar do Japão em direcção à costa russa, atingiu no fim de semana a ilha de Shikoku, no sul do Japão, e avançou depois para norte causando chuvas torrenciais e ventos de 108 quilómetros por hora.

A Agência Meteorológica nipónica levantou hoje o alerta máximo de tufão em algumas das 47 províncias do país, mantendo-se, porém, activo para cerca de uma dezena.

Outras 30 províncias japonesas estão sob alerta de prevenção, incluindo Tóquio.

De acordo com a cadeia de televisão japonesa NHK, a Agência Meteorológica não descarta também a possibilidade de se registarem chuvas torrenciais na ilha de Hokkaido, no norte do país.

A província de Wakayama foi a mais afectada, com cerca de 4.500 habitantes sem poderem sair das suas casas devido ao corte de estradas, de acordo com a AFP que cita responsáveis locais.

Na província vizinha de Nara cerca de 400 pessoas encontram-se refugiadas em centros de abrigo.

O tufão provocou, por outro lado, o isolamento de algumas localidades, o corte de 36 mil linhas de telefone em Wakayama, Nie e Nara e deixou cerca de 194 mil habitações sem electricidade.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, expressou hoje o seu desejo de visitar as zonas afectadas, e o imperador do Japão Akihito e a imperatriz Michiko enviaram as suas condolências às famílias das vítimas do desastre natural.

Os danos causados pelo "Talas" no Japão são os piores que o arquipélago enfrenta nos últimos sete anos depois de, em Outubro de 2004, o "Tokage" ter causado 98 mortos e numerosos danos.

In DN

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Hoje


O número de vítimas mortais causadas pela passagem do tufão "Talas", que assolou este fim de semana o Japão, subiu para 41, segundo um novo balanço avançado pela AFP, e mais de 50 pessoas estão desaparecidas.

As operações de resgate estão a enfrentar sérias complicações no terreno, devido aos difíceis acessos causados pelas inundações e ao perigo de novos deslizamentos de terra.

O "Talas", que se desloca lentamente no Mar do Japão em direcção à costa russa, atingiu no fim de semana a ilha de Shikoku, no sul do Japão, e avançou depois para norte causando chuvas torrenciais e ventos de 108 quilómetros por hora.

A Agência Meteorológica nipónica levantou hoje o alerta máximo de tufão em algumas das 47 províncias do país, mantendo-se, porém, activo para cerca de uma dezena.

Outras 30 províncias japonesas estão sob alerta de prevenção, incluindo Tóquio.

De acordo com a cadeia de televisão japonesa NHK, a Agência Meteorológica não descarta também a possibilidade de se registarem chuvas torrenciais na ilha de Hokkaido, no norte do país.

A província de Wakayama foi a mais afectada, com cerca de 4.500 habitantes sem poderem sair das suas casas devido ao corte de estradas, de acordo com a AFP que cita responsáveis locais.

Na província vizinha de Nara cerca de 400 pessoas encontram-se refugiadas em centros de abrigo.

O tufão provocou, por outro lado, o isolamento de algumas localidades, o corte de 36 mil linhas de telefone em Wakayama, Nie e Nara e deixou cerca de 194 mil habitações sem electricidade.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, expressou hoje o seu desejo de visitar as zonas afectadas, e o imperador do Japão Akihito e a imperatriz Michiko enviaram as suas condolências às famílias das vítimas do desastre natural.

Os danos causados pelo "Talas" no Japão são os piores que o arquipélago enfrenta nos últimos sete anos depois de, em Outubro de 2004, o "Tokage" ter causado 98 mortos e numerosos danos.

In DN

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Paragem de mais um reator nuclear, nove a funcionar

por Lusa
Hoje

A companhia de electricidade japonesa do sudoeste, Kyushu Electric Power (KEP), vai parar hoje um dos seus reactores nucleares para manutenção, o 45.º que fica fora de serviço num total de 54 existentes no Japão.

Os reactores japoneses param para manutenção durante 75 a 120 dias a cada 13 meses. Em todo o país, num parque de 54 reactores apenas nove unidades vão continuar a funcionar. Nas próximas semanas serão desligadas mais três. Desconhece-se quando serão reactivadas as unidades agora em manutenção.

O arranque de todos os reactores desligados para manutenção ou por causa dos sismos está condicionado a novos testes de resistência e à aprovação das autoridades locais. Depois do maremoto de 11 de Março, que destruiu a central nuclear de Fukushima Daiichi (nordeste), cerca de 15 reatores foram desligados nas centrais da região nordeste e dois em Hamaoka (centro). A redução da capacidade de produção elétrica nuclear força as empresas e os clientes particulares a diminuir o consumo e as companhias a usar as centrais térmicas.

O ex-primeiro-ministro de centro-esquerda Naoto Kan tinha defendido uma redução progressiva da energia nuclear no Japão, posição apoiada pela maioria da população, de acordo com sondagens. O sucessor, Yoshihiko Noda, quer o regresso dos reatores cuja segurança tenha sido confirmada.

In DN

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Peixe de Fukushima com radiação superior ao permitido

por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia Viegas
Hoje

A Tokyo Eletric Power (Tepco), que gere a central nuclear de Fukushima, detetou em peixe capturado nesta província japonesa um nível de césio radioativo até 380 vezes superior ao limite permitido para consumo.

De acordo com a informação hoje divulgada pela cadeia de televisão nipónica NHK, a Tepco detetou em peixe capturado a 01 de agosto nas águas de Minamisoma, a 25 quilómetros da central nuclear, 38 mil becqueréis de césio radioativo por quilo, o maior índice de contaminação divulgado desde o acidente nuclear de março do ano passado.

A empresa recolheu, desde meados de julho e até ao início de agosto, amostras de cerca de 20 espécies de peixe e marisco em cinco localizações da costa e num raio de 20 quilómetros em torno da central nuclear de Fukushima.

A Tepco encontrou ainda índices de césio radioativo superiores aos permitidos noutras nove amostras de peixe e marisco, segundo a NHK.

A atividade pesqueira foi retomada em Fukushima em junho e diversas cooperativas começaram a vender o seu peixe nos supermercados para avaliar a resposta do mercado.

O peixe de Fukushima também regressou ao maior mercado de peixe do mundo, o Tsukiji, em Tóquio, depois de os pescadores daquela província do nordeste do Japão terem garantido que o seu produto era seguro para consumo e que não estava contaminado.

A Tepco garantiu que continuará a realizar análises ao peixe em Fukushima até ao final de setembro.

O acidente na central de Fukushima, o pior desde Chernobil, em 1986, mantém mais de 52 mil pessoas longe das suas casas.

In DN

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Tufão Jelawat deve tocar em terra nas próximas horas

por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje

O forte tufão Jelawat -- o 17.º da temporada -- ameaça tocar em terra na ilha de Honshu, a maior do Japão, nas próximas horas, informou hoje a Agência Meteorológica nipónica.

"s 12:00 locais (04:00 em Lisboa), o Jelawat, com ventos de cerca de 200 quilómetros por hora, encontrava-se a 125 quilómetros a sudoeste do Cabo Shiono, no sul da província de Wakayama, zona onde se espera que toque em terra.

A Agência Meteorológica do Japão prevê que o Jelawat atravesse depois a zona de Tokai e, mais tarde, por volta das 22:00 (14:00 em Lisboa) a de Kanto, onde fica a capital, Tóquio.

O Jelawat deixou já 50 feridos e causou apagões de energia à sua passagem pelas ilhas de Okinawa, as mais meridionais do arquipélago.

A Agência Meteorológica advertiu para a possibilidade de ocorrência de chuvas torrenciais, trovoadas e fortes ondas em boa parte do Japão, tendo previsto um volume de precipitação de até 500 milímetros na região de Tokai e de até 400 milímetros em Kanto para o dia de hoje e até segunda-feira de manhã.

O organismo governamental ativou ainda o alerta vermelho em 15 províncias do centro e sudoeste do país e o alerta amarelo em quase todas as restantes zonas do arquipélago.

As principais companhias aéreas japonesas também deram conta de atrasos e do cancelamento de alguns voos nos aeroportos de Narita e Haneda (Tóquio), Itami e Kansai (Osaka), Nagoya e Kobe (centro), Tokushima, Kochi e Matsuyama (sul) e no de Miyazaki (sudoeste).

In DN

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Japão condena violação cometida por soldados dos EUA

por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje

Representantes do Governo japonês condenaram hoje a violação de uma mulher japonesa alegadamente cometida por dois soldados norte-americanos na província de Okinawa, no sul do Japão.

Os dois fuzileiros, ambos de 23 anos, foram detidos na terça-feira pelas autoridades japonesas sob a acusação de violarem na manhã do mesmo dia uma mulher japonesa entre os 20 e 30 anos.

Os militares estavam de passagem na principal ilha de Okinawa, uma vez que ambos prestavam serviço na base aérea e naval de Fort Worth, no estado norte-americano do Texas.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, qualificou a alegada violação de "inaceitável", em declarações recolhidas pela agência Kyodo, enquanto o ministro da Defesa, Satoshi Morimoto, classificou o caso de "atroz".

O embaixador dos Estados Unidos no Japão, John Roos, transmitiu, por sua vez, "a preocupação" de Washington com o caso e demonstrou a disponibilidade do Pentágono "em cooperar plenamente com as autoridades japonesas na sua investigação".

O incidente ocorreu numa altura em que o sentimento antiamericano aumentou em Okinawa, província que acolhe a maior parte das tropas dos Estados Unidos no Japão, e que recentemente esteve no centro das atenções devido a vários incidentes com aviões (modelo Osprey) usados pelos militares.

A população de Okinawa tem protestado durante anos contra o que considera ser um excessivo contingente militar nas suas ilhas, apontando riscos para a segurança dos habitantes das zonas muito povoadas próximas às bases aéreas e preocupação em relação a crimes cometidos por membros das Forças Armadas norte-americanas na região.

O incidente mais grave na região ocorreu em 1995, quando três soldados de uma base de Okinawa sequestraram e violaram uma menina de 12 ano

In DN

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Japão lança busca intensiva de desaparecidos no tsunami

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje


As autoridades do nordeste do Japão lançaram hoje uma operação de busca intensiva dos corpos dos mais de 2.500 desaparecidos no tsunami de março de 2011, quando se assinalam 20 meses da tragédia.

A polícia e a guarda costeira das províncias de Iwate e Miyagi iniciaram hoje operações nas suas costas, segundo a agência noticiosa nipónica Kyodo.

Segundo dados da polícia do Japão, atualizados esta semana, a tragédia causou 15.873 mortos e 2.768 desaparecidos, dos quais cerca de 2.500 eram residentes de Miyagi e Iwate e os restantes residentes de Fukushima, província onde será efetuada uma operação semelhante na quinta-feira.

Em Fukushima, o acidente nuclear, o pior desde Chernobil, na sequência do sismo e tsunami de 11 de março de 2011 obrigou à retirada de 80 mil pessoas numa área de 20 quilómetros em redor da central e os elevados níveis de radiação levaram muitas outras pessoas a abandonar a região e provocaram graves danos nos setores das pescas e agricultura.

O sismo e tsunami de 11 de março causaram a pior crise no Japão desde a II Guerra Mundial, mantendo-se 340 mil pessoas deslocadas das suas casas.

A catástrofe destruiu mais de 393 mil casas e deixou 27,5 milhões de toneladas de escombros.

No ano seguinte ao desastre, o Governo aprovou quatro orçamentos extraordinários para a reconstrução no valor de 190 mil milhões de euros, enquanto a Tepco, empresa gestora da central nuclear de Fukushima, indicou esta semana que os custos do acidente poderão ascender a 96 mil milhões de euros.

In DN

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Shinzo Abe eleito primeiro-ministro pela Câmara Baixa

por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje


Shinzo Abe foi hoje eleito primeiro-ministro do Japão pela maioria dos deputados da Câmara Baixa do Parlamento (Dieta) japonês, dez dias depois da vitória do Partido Liberal Democrata nas legislativas antecipadas de 16 de dezembro.

Abe, de 58 anos, foi eleito pela segunda vez chefe do Governo nipónico com o voto favorável de 328 deputados entre um total de 478, substituindo no cargo Yoshihiko Noda, do Partido Democrático.

Shinzo Abe, o sétimo primeiro-ministro japonês em seis anos, terá de enfrentar os desafios decorrentes de uma crise económica e de uma deterioração das relações diplomáticas com a China.

A eleição de Abe pela Dieta terá ainda de ser confirmada pelo Senado, uma mera formalidade, já que na Constituição japonesa prevalece o resultado da Câmara Baixa.

A formação do Governo de Abe deverá ser anunciada ainda hoje.

In DN

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Navios chineses em águas de ilhas disputadas

por Lusa
Hoje

Três navios patrulha chineses entraram hoje em águas territoriais das ilhas disputadas com o Japão, indicou a guarda costeira nipónica.

Os três barcos navegavam na zona de 12 milhas náuticas em torno das ilhas Senkaku/ Diaoyu, por volta das 01:30 (05:30 em Lisboa), segundo as autoridades nipónicas.

A disputa territorial entre a China e o Japão em torno das Senkaku/Diaoyu não é nova, mas agravou-se em setembro último, depois de Tóquio ter anunciado a compra de três dos cinco ilhotes do pequeno arquipélago, de apenas sete quilómetros, administrado, de facto, pelo Governo japonês.

O arquipélago desabitado, mas potencialmente rico em recursos minerais, fica no Mar da China Oriental, a cerca de 120 milhas náuticas de Taiwan, que também reclama a sua soberania, e a 200 milhas náuticas de Okinawa, no extremo sul do Japão.

In DN