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GANDA Mário Soares Pá............Assim é K se fala, Brother!!!

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Mensagem por Kllüx Dom Jun 27, 2010 11:41 am

Política: "Portugal é um país com futuro" e portugueses devem ter "confiança neles próprios" - Mário Soares


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Mário Soares afirmou hoje, em Arcos de Valdevez, que Portugal é um país com futuro” e apelou aos portugueses para terem “confiança neles próprios”, sem complexos de inferioridade.

“Portugal não é um país periférico nem pequeno. É um país de futuro, dada a sua posição geoestratégica, o prestígio que lhe confere a sua história e a área oceânica que ocupa, a maior da Europa”, referiu Mário Soares.

“Os portugueses têm de ter confiança neles próprios, pelo génio do povo a que pertencem e por serem, quando querem, grandes trabalhadores”, acrescentou,

Esta foi a mensagem que Mário Soares hoje lançou à água do rio Vez, num barco de papel com o desenho da bandeira nacional, uma iniciativa integrada no programa da homenagem que lhe está a ser prestada em Arcos de Valdevez.

Os participantes na homenagem foram desafiados a lançar ao rio três soluções para o país, em pequenos barcos de papel.

O barco de Fernando Nobre, candidato à Presidência da República, defendia justiça social, com distribuição equitativa da riqueza nacional entre as pessoas e as regiões, além de “justiça nacional justa e célere” e dignidade do Estado.


Última edição por Kllüx em Seg Jun 28, 2010 8:16 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kllüx Seg Jun 28, 2010 11:25 am

GANDA Mário Soares Pá............Assim é K se fala, Brother!!!  Mariosoarespobre

São gente vulgar. Não estão classificados oficialmente como pobres, a maioria ainda não perdeu o emprego, têm filhos a cargo e uma dificuldade comum em conseguir chegar ao fim do mês sem percalços de maior.

Um estudo da Tese - Associação para o Desenvolvimento, que será hoje apresentado em Lisboa, mostra quem são e omo vivem estas "famílias-sanduíche" - uma noção aplicada a agregados que beneficiam de "demasiados recursos para aceder a prestações sociais", mas que experimentam particulares dificuldades" em conseguir responder às despesas usuais.

Os adultos que integram estes agregados ganham por mês entre 379 e 799 euros - estão por isso acima do limar da pobreza, uma linha que separa quem ganha mais ou menos do que 60 por cento do rendimento médio - e representam 31 por cento dos agregados residentes em Portugal. Outros 20,1 por cento estão classificados como pobres.

Maria, licenciada, de 33 anos, figura entre os primeiros. Diz sobre ela própria que é "uma pessoa em stand-by". Reside em Lisboa - a maioria das famílias-sanduíche habita em áreas urbanas - é trabalhadora independente, sente-se "injustiçada". Os estudos valeram-lhe de pouco: ir às vezes ao cinema ou ao teatro, comprar um livro são gestos que entraram para a categoria dos "luxos". Maria é um dos 54 entrevistados que dão corpo ao estudo coordenado pelo Centro de Estudos Territoriais do ISCTE, em parceria com a Gulbenkian e o Instituto da Segurança Social. Nem todos pertencem às chamadas famílias-sanduíche. Este estudo sobre as necessidades em Portugal foi também procurar saber como vivem, entre outros, adultos que vivem em regime de sobreocupação, que aumentaram as suas qualificações ou que passaram à reforma recentemente.

Um quinto dos inquiridos tem dificuldades no pagamento das contas da casa, 12 por cento não tem dinheiro para comprar todos os medicamentos de que precisa. Para 21 por cento das famílias-sanduíche a capacidade para suportar despesas inesperadas é inexistente. Mas isto é o que sucede também com 21,5 por cento do total de agregados portugueses. Gente normal, portanto. Como o são também Vera, de 35 anos, e Henrique, de 38, ela com um bacharelato, ele doutorado a viver de bolsas sucessivas e incertas. Vera diz sentir a vida "hipotecada".

No geral, estas pessoas estiveram mais anos na escola do que os seus pais, têm mais qualificações do que eles, mas sentem que estão "numa trajectória social intergeracionalmente descendente". "Fazer planos é algo que a generalidade considera inglório", frisam os autores. Apesar da sua experiência, continuam a considerar que uma maior qualificação é indispensável para garantir uma melhor qualidade de vida e é essa a sua principal aposta no que respeita aos filhos. Um factor que acaba por acrescentar mais insegurança ao seu quotidiano - receiam não ter capacidades financeiras para "proporcionar aos filhos a formação necessária".

Para os investigadores, os casos observados confirmam a necessidade de se pôr fim aos regimes laborais que são propiciadores de pobreza - caso dos "falsos recibos verdes". Subscrevem também uma recomendação já feita pela Assembleia da República em 2008 com vista à "definição de um limiar de pobreza "em função do nível de rendimento nacional e das condições de vida padrão na nossa sociedade". A linha dos 60 por cento é uma medida europeia, com variações consoante o rendimento médio auferido pelas populações. Em Portugal, as pessoas em risco de pobreza vivem com cerca de 360 euros, na Dinamarca este limite situa-se nos 900 euros.

A taxa de pobreza é calculada já depois das transferências dos apoios sociais para as famílias. Sem estes, abrangeria 40 por cento da população em Portugal.

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