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Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 01, 2010 10:11 am

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Tiraram menina do fogo e ainda salvaram coelho anão

por LUÍS FONTES
Hoje

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Um serviço de patrulha, na quarta-feira passada, não teve nada de rotineiro para dois agentes da PSP do Barreiro. Salvaram uma criança que dormia das labaredas de um incêndio.

Dois agentes da PSP do Barreiro dispensam o título de "heróis", mas garantem que salvar a vida de uma criança de 7 anos, quando se encontravam numa patrulha de rotina, os deixa "orgulhosos". Quarta-feira. O relógio do carro- -patrulha marcava 12.30 quando Luís Ferreira, de 35 anos, e Pedro Charrua, de 29, passavam pela Avenida do Bocage. O fumo espesso e negro que saía de uma janela de um segundo andar preocupou--os. "Tocámos à campainha e apareceu à janela uma menina de 7 anos", recorda o agente principal Luís Ferreira. Os dois polícias subiram a correr as escadas do prédio. Como a porta estava trancada agiram com rapidez. Ou seja, partiram-na a pontapé.

"Não se via nada. O apartamento estava cheio de um fumo negro. Tivemos de andar às apalpadelas", diz Pedro Charrua.

Quando encontrou a criança, Luís Ferreira cobriu-lhe a boca com uma toalha, pegou-lhe ao colo e correu para fora do prédio. Mas não esquece a preocupação da criança quando a acalmava ao colo no carro-patrulha. "O meu coelhinho anão está em casa", alertava ela. "E estava", assegura Pedro Charrua, que entrou pela segunda vez na casa que o fogo consumia para procurar alguém que estivesse em perigo.

"Não havia mais ninguém porque a mãe estava a trabalhar e o coelhinho estava aninhado na marquise. Era branco, mas com tanta fuligem estava cinzento", relembra o agente da PSP. O coelho também sobreviveu e já voltou às mãos da sua dona.

Os Bombeiros de Salvação Pública do Barreiro chegaram e extinguiram o fogo. As chamas tinham sido causadas por uma ventoinha que entrou em curto-circuito e começou a queimar a alcatifa. A menina só se terá apercebido da gravidade da situação quando os agentes tocaram insistentemente à campainha. "Ela estava com ar de sono. Devia estar a dormir", contam os polícias. Mais uns minutos e esta história poderia ter outro desfecho.

Um outro carro-patrulha da PSP foi entretanto buscar a mãe da menina ao trabalho. "A criança estava muito calma e soube dizer- -nos o nome da mãe e onde trabalhava", explica Pedro Charrua.

A mãe chegou quase em estado de choque, descrevem os polícias. Abraçou a filha e agradeceu o trabalho dos agentes. A criança foi enviada ao Hospital do Barreiro onde recebeu oxigénio e aerossóis.

O agente Luís Ferreira sentiu-se indisposto e recebeu oxigénio numa viatura do INEM que acorreu ao local. Pedro Charrua foi aconselhado a ir ao hospital. Tinha as vias respiratórias congestionadas com fuligem. "Não tinha tempo. Tinha uma diligência marcada em tribunal à tarde", conta a sorrir. "Salvar a vida de uma criança sabe bem e enche-nos de orgulho, mas apenas cumprimos o nosso dever como polícias e cidadãos", diz Luís Ferreira, pai de duas bebés gémeas

In DN

Barreiro 11504

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