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Naomi Campbell admite ter recebido "pedras com aspecto sujo"

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Mensagem por Vitor mango Qui Ago 05, 2010 8:43 am

Naomi Campbell admite ter recebido "pedras com aspecto sujo"

11h17m


A
manequim britânica Naomi Campbell declarou hoje, quinta-feira, em
tribunal, que recebeu "pedras com aspecto sujo" (diamantes de sangue),
que pensa terem sido oferecidas por Charles Taylor após um jantar
organizado por Nelson Mandela em 1997.
"Eu estava a
preparar-me para dormir, bateram à minha porta e abri. E dois homens
estavam lá e deram-me uma pequena bolsa e disseram: um presente para
si", declarou a manequim perante o tribunal especial para a Serra Leoa.
"Abri
a pequena bolsa no dia seguinte de manhã", adiantou Naomi Campbell,
referindo que então viu "algumas pequenas pedras, pedras muito pequenas
com aspecto sujo".
A modelo disse ainda em tribunal que tinha
falado deste presente à sua agente Carole White e à actriz Mia Farrow,
no dia seguinte durante o pequeno-almoço. "Uma delas disse que era
claramente da parte do Charles Taylor", adiantou.
A acusação
contava com o testemunho da "top model" para demonstrar que Charles
Taylor mentiu quando afirmou nunca ter possuído diamantes em bruto.
CharlesTaylor,
cujo julgamento teve início em Janeiro de 2008, em Haia, é acusado de
ter dirigido em segredo os rebeldes da Frente Revolucionária Unida (RUF)
na Serra Leoa através do fornecimento de armas e munições em troca de
diamantes, os chamados "diamantes de sangue".
É acusado de 11
crimes de guerra contra a humanidade pela sua implicação no conflito
civil que assolou a Serra Leoa entre 1991 e 2002 e que acusou cerca de
50 mil mortos.
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Qui Ago 05, 2010 8:45 am

DIAMANTES, UMA RELAÇÃO ANTIGA COM O POVO JUDEU


Foto Ilustrativa

Quando dois empresários judeus belgas se instalaram em Petach Tikva, em 1936, dando início a um pequeno negócio no setor de diamantes, jamais poderiam supor que, 50 anos depois, Israel se tornaria um dos três mais importantes centros mundiais de lapidação e comércio de diamantes.


Edição 33 - Junho de 2001

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De cada dois diamantes negociados no mercado internacional, um foi lapidado
em Israel; o setor emprega atualmente 15 mil pessoas no país, que trabalham em cerca de 600 empresas. Em 1999, Israel exportou mais de US$ 4,5 bilhões, ou seja, cerca de 22% a mais do que no ano anterior. A importância deste setor é tão grande que o segmento é considerado um item à parte na pauta de exportações israelenses, nem sempre incluído no total da balança comercial do país.

A presença judaica na lapidação e comercialização de diamantes é tão antiga e marcante que já se tornou tradição, entre os negociantes, encerrar qualquer transação, quer envolva ou não judeus, com o mesmo cumprimento, em hebraico: “Mazal u-brachá”. Ou seja, “Sorte e bênção” para todas as partes envolvidas. Mesmo se o negócio for feito por telefone. Quem faz esta afirmação é Gerson Goldschmidt, presidente da Bolsa de Diamantes Brutos da Antuérpia, Bélgica.

Antes da Segunda Guerra Mundial, mais de 70% dos comerciantes e lapidadores de diamantes eram judeus, número que se reduziu para 50% após o final do conflito. Segundo Goldschmidt, as perseguições sofridas pelos judeus, ao longo da história, estão diretamente relacionadas com a sua atuação no comércio principalmente de objetos que pudessem transportar cada vez que fossem obrigados a sair dos países em que viviam. Dentro deste contexto, o setor de diamantes adaptava-se muito bem à realidade judaica.

Outro ponto fundamental mencionado por Goldschmidt é o fato de o comércio de diamantes basear-se na confiança entre as partes e em sua honestidade. “Em quem mais poderiam confiar os judeus, após tantos massacres e perseguições, senão em outros judeus?” Assim, durante séculos, este tem sido um terreno predominantemente judaico. Mas, na última década, a redução da margem de lucro e o surgimento de novos concorrentes no cenário – como por exemplo a Índia, que vem-se especializando na lapidação e comércio de pedras preciosas menores – vêm diminuindo a presença judaica no setor.

A indústria de diamantes de Israel – que inclui corte e lapidação – continua a processar as pedras maiores e mais preciosas do mundo. No entanto, as oficinas concentradas na região de Tel Aviv e Natânia estão enfrentando cada vez mais a concorrência de Mubai e Gujarat – cidades indianas. A nova situação tem exigido dos israelenses pesados investimentos em tecnologia para não perder essa fatia de mercado, que está sendo disputada “pedra por pedra”. Os indianos estão também cada vez mais ativos em Antuérpia, Nova York, Hong Kong, Londres e até em Ramat Gan, onde está situada a Bolsa de Diamantes de Israel.

Laços antigos

A relação entre os judeus e o setor de jóias e pedras preciosas em geral remonta à Idade Média. No século XI, os califas egípcios compravam seus diamantes dos irmãos Tustari, um dos pilares da comunidade judaica do Cairo. Os comerciantes judeus traziam suas pedras da Índia, principal fornecedor do norte da África e do sudeste europeu até o século XVIII. A realeza européia também negociava com os mercadores judeus.

Várias foram as razões que mantiveram os judeus nesse ramo de negócio por vários séculos, entre as quais o fato de nenhuma das atividades ligadas ao diamantes – desde o corte, a lapidação e a própria comercialização – impor restrições à sua participação, a exemplo do que ocorria com outras atividades econômicas. Amsterdã se tornou o principal centro de diamantes do século XV, com a intensa participação dos judeus sefaraditas vindos de Portugal, que ganharam fama por sua arte de cortar, polir e negociar. No século XVII, os joalheiros portugueses e espanhóis emigraram para Nova Amsterdã (a futura Nova York), no novo continente, atuando no setor diamantífero. Em 1920, o distrito de diamantes estava situado no Baixo Manhattan e, posteriormente, foi transferido para a rua 47.
Vitor mango
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