Fidel intervém no Parlamento pela primeira vez em quatro anos
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Fidel intervém no Parlamento pela primeira vez em quatro anos
Fidel quer persuadir Obama a evitar conflito nuclear com Irão
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou este sábado existir esperança que possa ser evitada uma guerra entre os EUA e o Irão e propôs persuadir Barack Obama a não entrar num conflito nuclear, decisão que só ele pode tomar.
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07-08-2010 18:07
Mundo
Fidel intervém no Parlamento pela primeira vez em quatro anos
Fidel Castro interveio hoje pela primeira vez desde que deixou o poder, há quatro anos, numa sessão da Assembleia Nacional cubana sobre a situação internacional, para deixar aos deputados a sua "mensagem" sobre a situação internacional e os perigos de uma guerra nuclear.
Salientando que há oito semanas pensava que o "perigo iminente de guerra não tinha solução possível", o ex-presidente cubano, que na próxima sexta feira completa 84 anos, afirmou que existe hoje uma esperança "profunda" de que se consiga evitar esse conflito.
Após advertir para o desastre que um conflito bélico dessa natureza causaria, Fidel Castro lembrou que o Irão não vai ceder "um ápice" perante as exigências dos EUA e Israel, pelo que o Presidente norte-americano teria de dar a ordem para o "anunciado e apregoado ataque".
"Um homem vai ter de tomar a decisão à sós, o presidente dos EUA. Com certeza devido as suas múltiplas ocupações, (Obama) ainda não se apercebeu, mas os seus assessores já", afirmou.
O pai da Revolução Cubana salientou que, no momento em que Barack Obama tomar essa decisão, estaria "a condenar a morte instantânea" centenas de milhões de pessoas, incluindo habitantes do seu país e tripulantes da armada norte-americana estacionada nos mares em redor do Irão.
"Os líderes dos países mais poderosos do mundo, aliados ou adversários, com exceção de Israel, exortavam-no que não o fizesse", afirmou.
No entender de Castro, a "vantagem" no caso de Barack Obama -- em comparação com anteriores presidentes norte-americanos -- é que não é um "cínico" como Richard Nixon, nem um "ignorante" como Ronald Reagan.
A 26 de julho último, o pai da Revolução Cubana, que continua a ser o Primeiro Secretário do Partido Comunista, declarou que solicitaria a realização de uma sessão parlamentar extraordinária para advertir para a iminência de um conflito nuclear no Médio Oriente, instigado, na sua opinião, pelos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, Fidel Castro, que se dedicou, durante a convalescença, à escrita das suas "reflexões" sobre a atualidade na imprensa e das suas memórias, fez diversas aparições públicas para discutir a crise iraniana com intelectuais, artistas e diplomatas cubanos, mas nunca abordou a situação na ilha de Cuba.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou este sábado existir esperança que possa ser evitada uma guerra entre os EUA e o Irão e propôs persuadir Barack Obama a não entrar num conflito nuclear, decisão que só ele pode tomar.
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07-08-2010 18:07
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Fidel Castro interveio hoje pela primeira vez desde que deixou o poder, há quatro anos, numa sessão da Assembleia Nacional cubana sobre a situação internacional, para deixar aos deputados a sua "mensagem" sobre a situação internacional e os perigos de uma guerra nuclear.
Salientando que há oito semanas pensava que o "perigo iminente de guerra não tinha solução possível", o ex-presidente cubano, que na próxima sexta feira completa 84 anos, afirmou que existe hoje uma esperança "profunda" de que se consiga evitar esse conflito.
Após advertir para o desastre que um conflito bélico dessa natureza causaria, Fidel Castro lembrou que o Irão não vai ceder "um ápice" perante as exigências dos EUA e Israel, pelo que o Presidente norte-americano teria de dar a ordem para o "anunciado e apregoado ataque".
"Um homem vai ter de tomar a decisão à sós, o presidente dos EUA. Com certeza devido as suas múltiplas ocupações, (Obama) ainda não se apercebeu, mas os seus assessores já", afirmou.
O pai da Revolução Cubana salientou que, no momento em que Barack Obama tomar essa decisão, estaria "a condenar a morte instantânea" centenas de milhões de pessoas, incluindo habitantes do seu país e tripulantes da armada norte-americana estacionada nos mares em redor do Irão.
"Os líderes dos países mais poderosos do mundo, aliados ou adversários, com exceção de Israel, exortavam-no que não o fizesse", afirmou.
No entender de Castro, a "vantagem" no caso de Barack Obama -- em comparação com anteriores presidentes norte-americanos -- é que não é um "cínico" como Richard Nixon, nem um "ignorante" como Ronald Reagan.
A 26 de julho último, o pai da Revolução Cubana, que continua a ser o Primeiro Secretário do Partido Comunista, declarou que solicitaria a realização de uma sessão parlamentar extraordinária para advertir para a iminência de um conflito nuclear no Médio Oriente, instigado, na sua opinião, pelos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, Fidel Castro, que se dedicou, durante a convalescença, à escrita das suas "reflexões" sobre a atualidade na imprensa e das suas memórias, fez diversas aparições públicas para discutir a crise iraniana com intelectuais, artistas e diplomatas cubanos, mas nunca abordou a situação na ilha de Cuba.
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Lusa
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