D Joao V era obsecado por freiras
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D Joao V era obsecado por freiras
D. João V teve os cognomes de “O Magnânimo” e “O Rei-Sol Português”,e alguns historiadores recordam-no também como O Freirático.
“O
Magnânimo”, dada a generosidade com que abriu mão de enormes fortunas,
tanto para engrandecer a coroa como para satisfazer os seus caprichos
pessoais. Além de monumentos como o Convento de Mafra e o Aqueduto das
Águas Livres, que ainda hoje recordam o seu nome, gastou os proventos
do Império na Guerra da Sucessão de Espanha, na batalha do Cabo Matapan
contra os turcos, e na
obtenção do Patriarcado para Lisboa, que incluiu a célebre embaixada ao papa Clemente XI, em 1716.
“O Rei-Sol Português”, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado.
Diz
Veríssimo Serrão em «História de Portugal» que «era senhor de uma vasta
cultura, bebida na infância com os padres Francisco da Cruz, João Seco e
Luís Gonzaga, todos da Companhia de Jesus. Falava línguas, conhecia os
autores clássicos e modernos, tinha boa cultura literária e científica e
amava a música. Para a sua educação teria contribuído a própria mãe,
que o educou e aos irmãos nas práticas religiosas e no pendor
literário.»
Segundo
o historiador Oliveira Martins, “D. João V perdia a cabeça por todas as
mulheres, mas a sua verdadeira paixão estava em Odivelas, no ninho da
madre Paula”.
A
verdade é que nesse tempo a vocação era uma das últimas razões para as
mulheres irem para freiras e as visitas aos conventos faziam parte da
etiqueta social. O convívio proporcionava intimidade, os
relacionamentos amorosos eram conhecidos e, desde que praticados com
discrição, aceites. Era frequente um nobre "ter" a "sua" freira, com
quem se correspondia, a quem visitava no convento onde se trocavam
presentes - muitas vezes poemas por doces conventuais (ainda hoje têm
fama a marmelada de Odivelas e o pudim da madre Paula) - e onde as celas
se transformavam em alcovas.
O exagero dessa prática, denunciada - com objectivos opostos - por moralistas e libertinos, tomou-se escandaloso.
Odivelas
era um local assiduamente frequentado pela nobreza da corte na época em
que Paula se tornou freira, e não faltariam, portanto, oportunidades
para D. João V e os titulares que o rodeavam se deslocarem ao local.
Terá
sido por esta altura que começaram os encontros entre o rei e Paula
Teresa da Silva, uma vez que D. José de Bragança nasce, em Lisboa, no
dia 8 de Setembro de 1720. Sobre a forma como se conheceram, existem
versões sem grande credibilidade
Da
relação com a madre Paula uma enorme riqueza gasta para transformar uma
modesta cela conventual em aposentos dignos de uma rainha.
O
Palácio Pimenta, ao Campo Grande, onde hoje está instalado o Museu da
Cidade de Lisboa, foi mandado construir por D. João V para a mesma
amante. Os relatos que corriam na corte sobre o luxo da madre Paula, as
sua mobílias preciosas, as roupas e as jóias impressionaram o viajante
suíço César de Saussure, que referiu a ligação do rei e da freira no
livro sobre a sua visita a Portugal, em 1730.
Mas D. João V teve outros filhos ilegítimos:
D. António, filho de uma francesa de nome desconhecido, mas que, segundo outros historiadores, seria filho de D. Luísa Inês Antónia Machado Monteiro. Doutorou-se em Teologia e veio a ser cavaleiro da Ordem de Cristo.
D.
Gaspar, filho de uma religiosa, D. Madalena Máxima de Miranda (Madalena
Máxima da Silva Miranda Henriques). Veio a ser arcebispo primaz de
Braga.
Este
dois, juntamente com D. José, filho da religiosa madre Paula de
Odivelas (Paula Teresa da Silva), e que exerceu o cargo de
Inquisidor-mor, ficaram conhecidos pelos “Meninos de Palhavã”.
A
expressão deriva do facto de terem habitado no palácio do marquês de
Louriçal, na zona de Palhavã, na altura arredores de Lisboa mas que hoje
se situa em plena cidade (o edifício - denominado Palácio da Azambuja -
é hoje a Embaixada de Espanha em Lisboa, ou "Palácio dos Meninos de
Palhavã"). Receberam educação em Santa Cruz de Coimbra sob o
preceptorado de Frei Gaspar da Encarnação para se fazerem religiosos
Semi-clandestinos,
semi-escandalosos, os amores ilícitos de D. João V produziram, além
dos "Meninos de Palhavã", D. Maria Rita, que não foi reconhecida, e
acabou por ir para. .. freira.
Era filha de D. Luísa Clara de Portugal, que passou à história com o cognome da sua casa:
a Flor da Murta.
Madre
Paula sobreviveu 35 anos ao amante, sempre tratada com a maior
consideração. No século XX, o convento de Odivelas foi transformado em
colégio feminino, para as filhas de oficiais das Forças Armadas
A
obsessão de D. João V pelo sexo levou-o ao uso descontrolado de
afrodisíacos, designadamente cantáridas, que lhe minaram a saúde e
apressaram a morte.
O
Rei faleceu em 31 de Julho de 1750 após quase meio século de governo.
Jaz no Panteão dos Braganças, ao lado da esposa, no mosteiro de São
Vicente de Fora em Lisboa.
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: D Joao V era obsecado por freiras
A
obsessão de D. João V pelo sexo levou-o ao uso descontrolado de
afrodisíacos, designadamente cantáridas, que lhe minaram a saúde e
apressaram a morte.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: D Joao V era obsecado por freiras
amren
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Vitor mango- Pontos : 117472
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