Crise financeira: Espanha gasta mais 500 milhões em obras públicas em 2011 sem aumentar impostos
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Crise financeira: Espanha gasta mais 500 milhões em obras públicas em 2011 sem aumentar impostos
Crise financeira: Espanha gasta mais 500 milhões em obras públicas em 2011 sem aumentar impostos
Madrid, 18 ago (Lusa)
A Espanha vai gastar pelo menos mais 500 milhões de euros do que o previsto em infraestruturas em 2011 e não vai aumentar os impostos para financiar a redução do défice, garantiu hoje a ministra das Finanças, Elena Salgado.
O investimento adicional em obras públicas não vai aumentar a despesa do Estado, uma vez que os fundos serão encontrados através de cortes noutras áreas, afirmou a responsável.
O objetivo é "facilitar a retoma económica e a criação de empregos ao mesmo tempo que se mantém o Estado Previdência", disse Elena Salgado numa conferência de imprensa, hoje em Madrid.
"Estamos confiantes que cumpriremos as metas macroeconómicas", salientou a ministra.
O primeiro ministro, Jose Luis Zapatero, já tinha admitido na semana passada a hipótese de o Governo ter margem para anular alguns dos 6 mil milhões de euros de cortes planeados para o setor das obras públicas, dada a diminuição das taxas de juro pagas pelos empréstimos internacionais, que desceram quase um terço face aos máximos de junho.
Para diminuir as taxas de juro exigidas pelos investidores internacionais, a Espanha colocou em marcha o plano de austeridade mais ambicioso das últimas três décadas, aplicando medidas como a redução dos salários dos funcionários públicos e os cortes nas grandes obras públicas.
O défice das contas públicas foi, em 2009, o terceiro mais alto da zona euro, chegando aos 11,2 por cento do PIB, mas o Executivo planeia reduzir este valor para seis por cento no próximo ano, abaixo das previsões da Comissão Europeia, que aponta para um défice das contas públicas de 8,8 por cento.
Madrid, 18 ago (Lusa)
A Espanha vai gastar pelo menos mais 500 milhões de euros do que o previsto em infraestruturas em 2011 e não vai aumentar os impostos para financiar a redução do défice, garantiu hoje a ministra das Finanças, Elena Salgado.
O investimento adicional em obras públicas não vai aumentar a despesa do Estado, uma vez que os fundos serão encontrados através de cortes noutras áreas, afirmou a responsável.
O objetivo é "facilitar a retoma económica e a criação de empregos ao mesmo tempo que se mantém o Estado Previdência", disse Elena Salgado numa conferência de imprensa, hoje em Madrid.
"Estamos confiantes que cumpriremos as metas macroeconómicas", salientou a ministra.
O primeiro ministro, Jose Luis Zapatero, já tinha admitido na semana passada a hipótese de o Governo ter margem para anular alguns dos 6 mil milhões de euros de cortes planeados para o setor das obras públicas, dada a diminuição das taxas de juro pagas pelos empréstimos internacionais, que desceram quase um terço face aos máximos de junho.
Para diminuir as taxas de juro exigidas pelos investidores internacionais, a Espanha colocou em marcha o plano de austeridade mais ambicioso das últimas três décadas, aplicando medidas como a redução dos salários dos funcionários públicos e os cortes nas grandes obras públicas.
O défice das contas públicas foi, em 2009, o terceiro mais alto da zona euro, chegando aos 11,2 por cento do PIB, mas o Executivo planeia reduzir este valor para seis por cento no próximo ano, abaixo das previsões da Comissão Europeia, que aponta para um défice das contas públicas de 8,8 por cento.
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