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Internet: Pentágono recusa-se a colaborar com WikiLeaks

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Mensagem por Kllüx Ter Ago 24, 2010 8:29 pm

Internet: Pentágono recusa-se a colaborar com WikiLeaks



O Pentágono e a Casa Branca recusam-se a colaborar com o site WikiLeaks na edição de 15 mil documentos militares sobre a guerra no Afeganistão, nos quais constam os nomes de colaboradores civis afegãos.

De acordo com os gestores do WikiLeaks, são necessários 700 mil dólares (552 mil euros) para eliminar dos documentos ainda não divulgados os dados comprometedores para a segurança daqueles colaboradores, reduzindo os riscos a que estes podem ficar sujeitos se a informação for divulgada pelo site.

Entretanto, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, diz-se vítima de uma campanha de desprestígio. Na sexta feira, o governo sueco avançou com uma ordem de detenção baseada em duas acusações - uma de violação e outra de agressões -, que retirou pouco depois. E vários jornais norte-americanos querem saber de onde vem o financiamento para o site, pedindo-lhe a mesma transparência que exige aos governos e às empresas que critica.

A imprensa dos EUA salienta também que o WikiLeaks se apresenta de forma distinta nos vários países onde está representado: na Alemanha e na França é uma fundação, na Austrália é uma biblioteca virtual e nos Estados Unidos divide-se em duas organizações não governamentais.

Em entrevistas antigas, Julian Assange afirmou que a manutenção do WikiLeaks custa 200 mil dólares (um pouco mais de 157 mil euros) por ano e que o site sobrevive de doações privadas, que podem ser anónimas.

As doações são, em média, de 20 euros, mas, após a publicação dos documentos sobre o Afeganistão, o WikiLeaks recebeu um donativo de 10 mil euros.

A polémica entre os EUA e o WikiLeaks foi desencadeada quando, a 25 de julho, o site publicou 76 mil documentos classificados sobre a guerra no Afeganistão, abrangendo um período desde janeiro de 2004 até ao presente.

Os documentos revelam desde mortes de civis que foram ocultadas até à possibilidade de os serviços secretos do Paquistão colaborarem com os talibãs.

Mais recentemente, Julian Assange anunciou que tem mais 15 mil documentos secretos similares para difundir, sendo estes os que pretende editar, para evitar acusações de estar a colocar vidas em perigo.
Kllüx
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