MAIORES JUROS EM 8 ANOS
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MAIORES JUROS EM 8 ANOS
POIS...........................Nao afecta PORTUGAL!!!
Punit Paranjpe/Reuters
Os mercados internacionais tremeram com a falência 16 Setembro 2008 - 14h30
EUA: Colapso de quarto maior banco americano afunda bolsas
Falência de gigante faz disparar taxas de juro
A falência do quarto maior banco norte-americano, o Lehman Brothers, arrastou as Bolsas para fortes quedas e fez disparar a Euribor a seis meses para o máximo de há oito anos – uma variação que obrigará no próximo mês a uma nova a subida das prestações no crédito à habitação.
Reflectindo a instabilidade dos mercados financeiros, a taxa mais utilizada nos empréstimos à habitação subiu para os 5,187%, o valor mais alto desde 2000. Face à última actualização, é certo que o valor agora atingido ditará um acréscimo de mais de vinte euros na mensalidade, para um empréstimo de 150 mil euros a 25 anos.
O fracasso das negociações com o Barclays desencadeou uma segunda-feira maldita. Logo pela manhã, o comunicado da empresa fez tremeros mercados, com perdas a rondar os quatro por cento.
O Lehmans anunciou que se iria declarar a falência para proteger os activos e maximizar o seu valor. 'Os clientesdo Lehman Brothers, incluindo os clientes da filial Neuberger Berman Holdings, poderão continuar a negociar os títulos e a tomar as decisões que acharem por bem relativamente às suas contas', lia-se no documento.
Vítima da crise do mercadomobiliário, desvalorizou97% desde o início do ano. Só no terceiro trimestre do ano perdeu 2,7 mil milhões de euros. Face à legislação americana, que determina que nos processos de falência os accionistas são os últimos a ser ressarcidos, os investidores podem ver o seu dinheiro desaparecer. E os administradores na Europa já admitiram que existe a hipótese de os trabalhadores não receberem os ordenados.
Para minimizar os efeitos desta falência, o Banco Central Europeu injectou trinta mil milhões de euros no mercado e os dez maiores bancos mundiais decidiram criar um programa de empréstimos no valor de 49 mil milhões de euros.
'PIOR CRISE DOS ÚLTIMOS CEM ANOS'
Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, não poupou nas palavras para descrever as consequências do anúncio de falência do Lehman Brothers. 'Esta é a pior crise dos últimos cem anos', afirmou o antigo responsável, assumindo que nos próximos meses o Mundo vai assistir a mais falências de bancos.
Apesar de não se mostrar surpreendido, o presidente executivo do FMI, Dominique Strauss-Khan, admitiu que 'as consequências não acabaram. Mais vai chegar', sublinhando que 'o sector financeiro vai encolher'.
AS CINCO VÍTIMAS DA CRISE
O Banco Bear Sterns foi a primeira de cinco instituições financeiras norte-americanas a sofrer na pele os efeitos da crise do mercado mobiliário.Comajudafederal,em Março o JP Morgan Chase decidiu arriscar e comprar a instituição financeira,resgatando-adeuma conturbada situação financeira.
Seguiu-se, há dias, o anúncio do resgate pelo Tesouro dos Estados Unidos da Fannie Mae e da Freddie Mac, duas das maiores concessionárias de crédito à habitação do país. No seguimento da falência do Lehman Brothers, o Bank of America anunciou a compra do banco de investimentos Merril Lynch.
DEPÓSITOS GARANTIDOS ATÉ 25 MIL EUROS
A aprovação do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras trouxe maior segurança aos depósitos dos clientes em instituições bancárias, através da criação do Fundo de Garantia de Depósitos.
Criado em 1994, o fundo tem por objectivo garantir a estabilidade do sistema financeiro e dos sistemas de pagamentos, zelando pelos interesses dos clientes, sobretudo dos pequenos. Caso uma instituição de crédito declare falência, o fundo permite o reembolso integral a cada depositante até ao montante máximo de 25 mil euros. Tutelado pelo Banco de Portugal, o fundo integra também instituições financeiras que fazem contribuições periódicas. n
EFEITOS DA CRISE
Punit Paranjpe/Reuters
Os mercados internacionais tremeram com a falência 16 Setembro 2008 - 14h30
EUA: Colapso de quarto maior banco americano afunda bolsas
Falência de gigante faz disparar taxas de juro
A falência do quarto maior banco norte-americano, o Lehman Brothers, arrastou as Bolsas para fortes quedas e fez disparar a Euribor a seis meses para o máximo de há oito anos – uma variação que obrigará no próximo mês a uma nova a subida das prestações no crédito à habitação.
Reflectindo a instabilidade dos mercados financeiros, a taxa mais utilizada nos empréstimos à habitação subiu para os 5,187%, o valor mais alto desde 2000. Face à última actualização, é certo que o valor agora atingido ditará um acréscimo de mais de vinte euros na mensalidade, para um empréstimo de 150 mil euros a 25 anos.
O fracasso das negociações com o Barclays desencadeou uma segunda-feira maldita. Logo pela manhã, o comunicado da empresa fez tremeros mercados, com perdas a rondar os quatro por cento.
O Lehmans anunciou que se iria declarar a falência para proteger os activos e maximizar o seu valor. 'Os clientesdo Lehman Brothers, incluindo os clientes da filial Neuberger Berman Holdings, poderão continuar a negociar os títulos e a tomar as decisões que acharem por bem relativamente às suas contas', lia-se no documento.
Vítima da crise do mercadomobiliário, desvalorizou97% desde o início do ano. Só no terceiro trimestre do ano perdeu 2,7 mil milhões de euros. Face à legislação americana, que determina que nos processos de falência os accionistas são os últimos a ser ressarcidos, os investidores podem ver o seu dinheiro desaparecer. E os administradores na Europa já admitiram que existe a hipótese de os trabalhadores não receberem os ordenados.
Para minimizar os efeitos desta falência, o Banco Central Europeu injectou trinta mil milhões de euros no mercado e os dez maiores bancos mundiais decidiram criar um programa de empréstimos no valor de 49 mil milhões de euros.
'PIOR CRISE DOS ÚLTIMOS CEM ANOS'
Alan Greenspan, ex-presidente da Reserva Federal norte-americana, não poupou nas palavras para descrever as consequências do anúncio de falência do Lehman Brothers. 'Esta é a pior crise dos últimos cem anos', afirmou o antigo responsável, assumindo que nos próximos meses o Mundo vai assistir a mais falências de bancos.
Apesar de não se mostrar surpreendido, o presidente executivo do FMI, Dominique Strauss-Khan, admitiu que 'as consequências não acabaram. Mais vai chegar', sublinhando que 'o sector financeiro vai encolher'.
AS CINCO VÍTIMAS DA CRISE
O Banco Bear Sterns foi a primeira de cinco instituições financeiras norte-americanas a sofrer na pele os efeitos da crise do mercado mobiliário.Comajudafederal,em Março o JP Morgan Chase decidiu arriscar e comprar a instituição financeira,resgatando-adeuma conturbada situação financeira.
Seguiu-se, há dias, o anúncio do resgate pelo Tesouro dos Estados Unidos da Fannie Mae e da Freddie Mac, duas das maiores concessionárias de crédito à habitação do país. No seguimento da falência do Lehman Brothers, o Bank of America anunciou a compra do banco de investimentos Merril Lynch.
DEPÓSITOS GARANTIDOS ATÉ 25 MIL EUROS
A aprovação do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras trouxe maior segurança aos depósitos dos clientes em instituições bancárias, através da criação do Fundo de Garantia de Depósitos.
Criado em 1994, o fundo tem por objectivo garantir a estabilidade do sistema financeiro e dos sistemas de pagamentos, zelando pelos interesses dos clientes, sobretudo dos pequenos. Caso uma instituição de crédito declare falência, o fundo permite o reembolso integral a cada depositante até ao montante máximo de 25 mil euros. Tutelado pelo Banco de Portugal, o fundo integra também instituições financeiras que fazem contribuições periódicas. n
EFEITOS DA CRISE
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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