Ainda o caso Casa Pia
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Ainda o caso Casa Pia
Saíu finalmente a acusação. Estou-me borrifando para os culpados. Mas uma coisa não percebi. Do que saíu cá para fora, uma das acusações que fazem a Carlos Cruz e não só foi a sua falta de arrependimento. Ou eu estou a interpretar mal ou nada disso faz sentido. O homem diz que nada praticou (neste momento não me interessa se é verdade ou não) crime algum. Na sua lógica ou linha de defesa deveria mostrar arrependimento de quê?? Alguém me explica???
Viriato- Pontos : 16657
Re: Ainda o caso Casa Pia
Viriato escreveu:Saíu finalmente a acusação. Estou-me borrifando para os culpados. Mas uma coisa não percebi. Do que saíu cá para fora, uma das acusações que fazem a Carlos Cruz e não só foi a sua falta de arrependimento. Ou eu estou a interpretar mal ou nada disso faz sentido. O homem diz que nada praticou (neste momento não me interessa se é verdade ou não) crime algum. Na sua lógica ou linha de defesa deveria mostrar arrependimento de quê?? Alguém me explica???
eu nao de certeza ja que todo este assunto nao encaixa na minha mioleira pelo dramastismo quer das crianças quer pelo apedrejamento de possiveis vitimas em praça pu´blica passando por cenas de pugilato do advogado Martins
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Ainda o caso Casa Pia
eu nao de certeza ja que todo este assunto nao encaixa na minha mioleira pelo dramastismo quer das crianças quer pelo apedrejamento de possiveis vitimas em praça pu´blica passando por cenas de pugilato do advogado Martins
E como há-de encaixar, se só um cego não vê a procura desenfreada de protagonismo, por parte de quem, de outra maneira o não teria?!
O Casa Pia foi uma espécie de sorte grande, que lhes saiu!!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Ainda o caso Casa Pia
Tudo muito simples e claro meus caros...........
Ouviram falar no uso de 16 telemoveis pelo CC? Pois as secretas obviamente que estava ao corrente das conversas e o resto
é blá blá, kü mü diz o outro.
Ouviram falar no uso de 16 telemoveis pelo CC? Pois as secretas obviamente que estava ao corrente das conversas e o resto
é blá blá, kü mü diz o outro.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Ainda o caso Casa Pia
Kllüx escreveu:Tudo muito simples e claro meus caros...........
Ouviram falar no uso de 16 telemoveis pelo CC? Pois as secretas obviamente que estava ao corrente das conversas e o resto
é blá blá, kü mü diz o outro.
16 ou 100, vem a dar no mesmo e, se as secretas estavam ao corrente, não tinham mais que lançar toda a luz no caso, sem se comprometerem... que elas sabem fazer isso muito bem...
Pessoalmente, não acredito nas teorias da conspiração e assiste todo o direito, a quem se sente inocente, de defender-se, por todos os meios ao seu alcance, se o Tribunal lhos negou, como parece ser o caso.
Por outro lado, "tudo o que nasce torto, tarde ou nunca endireita"...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Ainda o caso Casa Pia
pah
U krime para mim é tao Horrendo que so de pinçar nele me vem vomitos
U krime para mim é tao Horrendo que so de pinçar nele me vem vomitos
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Ainda o caso Casa Pia
Processo "Casa Pia" vai ser reaberto, para se poder proceder à inclusão dos nomes das altas esferas do Estado e da Cultura, que lá não estão
Juízes assumem que testemunhos de vítimas e de Carlos Silvino são a base das condenações
Por António Mesquita, Mariana Oliveira Pü
Não se pense que foram só os testemunhos das vítimas e do ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino a determinar a condenação dos seis arguidos a quem foram aplicadas penas de prisão no início de Setembro. Nem que não houve uma avaliação crítica dos seus depoimentos. Ao longo das 1760 páginas do acórdão da Casa Pia, o colectivo da 8.ª Vara Criminal faz questão de analisar uma enorme quantidade de documentos - incluindo registo de chamadas, relatórios da instituição, perícias, facturas detalhadas, escrituras de compra e venda de casas - que cruzou com mais de 900 depoimentos. Mas mesmo assim, os juízes assumem, sem complexos, que a convicção que criaram, através de determinados depoimentos das vítimas e do arguido Carlos Silvino, foi fundamental para as condenações.
Isso mesmo reconhece o colectivo de juízes a propósito dos factos ocorridos na Casa de Elvas, De cenário central da acusação, onde alegadamente todos os arguidos tinham cometido crimes, a moradia da cidade alentejana passou para um local que registou dois casos de abusos sexual, um atribuído a Carlos Cruz e outro a Hugo Marçal. "É que o tribunal acabou por acreditar nos assistentes e no arguido Carlos Silvino da Silva, de forma que, para si, afastou a dúvida razoável, é também nisso que se funda a convicção", lê-se no acórdão.
PJ não manipulou factos
Mais à frente, os juízes reconhecem mesmo que "a prova da acusação da colocação de arguidos em Elvas resulta, exclusivamente, das declarações dos assistentes e do arguido Carlos Silvino". Insistem que não tiveram preconceitos em dar uma situação como provada e em outras parecidas, com os mesmos intervenientes e o mesmo modo de procedimento, como não provadas. "Se isso pode ser entendido como um sinónimo de fragilidade da prova, é circunstância que em situação alguma nos podia preocupar", afirmam. E sublinham que as vítimas estavam a relatar factos de há cinco, seis e sete anos, o que torna compreensível algumas contradições.
"Reconstituir o passado, mesmo documentalmente, é difícil quanto mais apenas através da memória", referem, lembrando que quando recuperamos uma memória não estamos a "recuperar o original". Os magistrados rejeitam, contudo, a tese da defesa que insiste na contaminação dos relatos das vítimas quer através da comunicação social, quer pelo que foram falando entre si. Também rejeitam uma acusação constante das defesas que imputam à Polícia Judiciária a manipulação na criação de uma falsa história. "O tribunal não encontrou indícios, factos, que sustentem uma preparação, condução ou de qualquer forma de conjugação por parte da Polícia Judiciária dos depoimentos que vieram a ser prestados em audiência de julgamentos pelos jovens identificados como vítimas", acentuam os juízes.
Num ponto, o colectivo dá razão à defesa. Ao considerar que os investigadores não analisaram devidamente os registos de chamadas que dispunham, já que se limitaram a aplicar ferramentas informáticas de busca aos dados que, em algumas situações, não detectaram os números procurados apenas por questões técnicas. Os elementos, acentua o acórdão, foram "individualizados e considerados pelo tribunal na fase de julgamento".
O colectivo lembra que cruzou e verificou informações remetidas pelas operadoras de telemóvel, pela Via Verde, de cartões de crédito e débito e registos da Casa Pia de Lisboa. "Foram milhares de dados verificados, muitos deles com a verificação de listagem atrás de listagem, o que implicou gastos de tempo ao longo do processo, mas que a descoberta da verdade material impunha", lê-se.
Quanto aos depoimentos, o colectivo não os avaliou acriticamente, como explica relativamente à ponderação da versão contada por Carlos Silvino. O arguido, salienta-se, admite ter levado jovens a Elvas, à Avenida das Forças Armadas, à Buraca, mas diz que foi "sempre e apenas para dar boleias que lhe pediram; só deu boleias, nega contactos ou conhecimentos com arguidos, dizendo que isso eram os educandos que sabiam e contactavam". Para o tribunal, Silvino o que faz é contar "a história de forma incompleta ou com outros contornos. Mas em algumas situações não deixa de dar elementos que nos permitem, em conjugação com os demais meios de prova, chegar à sua real responsabilidade".
Juízes assumem que testemunhos de vítimas e de Carlos Silvino são a base das condenações
Por António Mesquita, Mariana Oliveira Pü
Não se pense que foram só os testemunhos das vítimas e do ex-motorista da Casa Pia Carlos Silvino a determinar a condenação dos seis arguidos a quem foram aplicadas penas de prisão no início de Setembro. Nem que não houve uma avaliação crítica dos seus depoimentos. Ao longo das 1760 páginas do acórdão da Casa Pia, o colectivo da 8.ª Vara Criminal faz questão de analisar uma enorme quantidade de documentos - incluindo registo de chamadas, relatórios da instituição, perícias, facturas detalhadas, escrituras de compra e venda de casas - que cruzou com mais de 900 depoimentos. Mas mesmo assim, os juízes assumem, sem complexos, que a convicção que criaram, através de determinados depoimentos das vítimas e do arguido Carlos Silvino, foi fundamental para as condenações.
Isso mesmo reconhece o colectivo de juízes a propósito dos factos ocorridos na Casa de Elvas, De cenário central da acusação, onde alegadamente todos os arguidos tinham cometido crimes, a moradia da cidade alentejana passou para um local que registou dois casos de abusos sexual, um atribuído a Carlos Cruz e outro a Hugo Marçal. "É que o tribunal acabou por acreditar nos assistentes e no arguido Carlos Silvino da Silva, de forma que, para si, afastou a dúvida razoável, é também nisso que se funda a convicção", lê-se no acórdão.
PJ não manipulou factos
Mais à frente, os juízes reconhecem mesmo que "a prova da acusação da colocação de arguidos em Elvas resulta, exclusivamente, das declarações dos assistentes e do arguido Carlos Silvino". Insistem que não tiveram preconceitos em dar uma situação como provada e em outras parecidas, com os mesmos intervenientes e o mesmo modo de procedimento, como não provadas. "Se isso pode ser entendido como um sinónimo de fragilidade da prova, é circunstância que em situação alguma nos podia preocupar", afirmam. E sublinham que as vítimas estavam a relatar factos de há cinco, seis e sete anos, o que torna compreensível algumas contradições.
"Reconstituir o passado, mesmo documentalmente, é difícil quanto mais apenas através da memória", referem, lembrando que quando recuperamos uma memória não estamos a "recuperar o original". Os magistrados rejeitam, contudo, a tese da defesa que insiste na contaminação dos relatos das vítimas quer através da comunicação social, quer pelo que foram falando entre si. Também rejeitam uma acusação constante das defesas que imputam à Polícia Judiciária a manipulação na criação de uma falsa história. "O tribunal não encontrou indícios, factos, que sustentem uma preparação, condução ou de qualquer forma de conjugação por parte da Polícia Judiciária dos depoimentos que vieram a ser prestados em audiência de julgamentos pelos jovens identificados como vítimas", acentuam os juízes.
Num ponto, o colectivo dá razão à defesa. Ao considerar que os investigadores não analisaram devidamente os registos de chamadas que dispunham, já que se limitaram a aplicar ferramentas informáticas de busca aos dados que, em algumas situações, não detectaram os números procurados apenas por questões técnicas. Os elementos, acentua o acórdão, foram "individualizados e considerados pelo tribunal na fase de julgamento".
O colectivo lembra que cruzou e verificou informações remetidas pelas operadoras de telemóvel, pela Via Verde, de cartões de crédito e débito e registos da Casa Pia de Lisboa. "Foram milhares de dados verificados, muitos deles com a verificação de listagem atrás de listagem, o que implicou gastos de tempo ao longo do processo, mas que a descoberta da verdade material impunha", lê-se.
Quanto aos depoimentos, o colectivo não os avaliou acriticamente, como explica relativamente à ponderação da versão contada por Carlos Silvino. O arguido, salienta-se, admite ter levado jovens a Elvas, à Avenida das Forças Armadas, à Buraca, mas diz que foi "sempre e apenas para dar boleias que lhe pediram; só deu boleias, nega contactos ou conhecimentos com arguidos, dizendo que isso eram os educandos que sabiam e contactavam". Para o tribunal, Silvino o que faz é contar "a história de forma incompleta ou com outros contornos. Mas em algumas situações não deixa de dar elementos que nos permitem, em conjugação com os demais meios de prova, chegar à sua real responsabilidade".
Kllüx- Pontos : 11225
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