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O meu marido é uma vergonha...”

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Mensagem por Viracopos Qua Set 17, 2008 1:14 pm

O meu marido é uma vergonha...”
Kate McCann acusa Gonçalo Amaral de "como pessoa e profissional" o seu comportamento ser "uma vergonha" – e a mulher do ex-coordenador da PJ, num estilo irónico e por carta aberta a que o CM teve acesso, agradece à mãe de Maddie "por um sentimento" que as une "às duas".

Profissionalmente, começa por expor Sofia Leal, "enquanto coordenador de investigação criminal, o meu esposo sempre se recusou a estar sentado das 09h00 às 17h00 na confortável cadeira do seu gabinete, como aliás é inerente àquela categoria. Em vez disso, passava o dia (e muitas vezes a noite) com os investigadores no terreno, coordenando ‘in loco’ buscas, vigilâncias, apreensões. Uma vergonha!"

A título de exemplo, "um episódio" ligado ao caso. "Em Maio de 2007, iniciámos o processo de mudança da nossa família para Portimão. Era suposto o meu esposo entrar em gozo de férias no dia a seguir ao desaparecimento da sua filha. Por ‘motivos óbvios’, assim não aconteceu. Iniciei novo emprego, procurei casa, fiz mudanças e tentei integrar as nossas filhas em novas escolas e rotinas. Tudo isto sozinha, sem qualquer apoio do meu esposo, que, por ‘motivos óbvios’, procurava a filha da Srª Kate..."

"Em Outubro, no dia do aniversário, apenas uma semana depois de as nossas filhas terem começado o ano lectivo, o Gonçalo Amaral é demitido e volta a Faro. Era suposto ser o tempo de reencontro da família e, afinal, foi o de mais uma separação. Então, isto não é uma vergonha?", pergunta Sofia Leal a Kate.

"As nossas filhas nunca compreenderam – e nós nunca conseguimos explicar-lhes que ‘motivos tão óbvios’ seriam esses que assim [com um afastamento imediato da investigação do caso Maddie] premiavam um pai que deixava as suas filhas para procurar uma criança que nem sequer conhecia e cujos pais a tinham negligenciado. Pena foi que a minha cara amiga Srª Dª Kate, já cá não estivesse à data, porque até poderia ter-nos sido de grande utilidade na tentativa de explicação dos ‘motivos óbvios’ da demissão do pai às nossas filhas..."

"A BOCA FOGE PARA A VERDADE. NÃO PARE!"

Depois de agradecer a Kate por exprimir o seu sentimento de "vergonha" para com o comportamento do marido, Sofia Leal pede à sua "boa amiga" que lhe perdoe "os desabafos de esposa e mãe". "Termino a missiva pedindo-lhe que remeta à senhora sua mãe os meus mais sinceros elogios. Pareceu-me tão sincera quando, em entrevista, referiu que tinha vontade de arrear uns bofetões a quem deixou os netos sozinhos. Falou tão abertamente que até parecia uma genuína avó portuguesa..." E fecha com um pedido à "cara amiga" Kate McCann: "Agora que a boca lhe começou a fugir para a verdade não pare. Continue. E diga lá a verdade de que o Mundo inteiro tem estado à espera..."

"PASSOU O NATAL NA CADEIA"

"Como pessoa", responde a mulher de Gonçalo Amaral a Kate, "o comportamento dele também tem sido uma vergonha, mais que não seja porque nunca foi possível distinguir nem ter vida pessoal com esta forma de encarar a profissão que abraçou". E dá o exemplo do caso Joana, há cinco anos, também investigado pelo marido. "A mãe, tal como a Srª Dª Kate, tentou projectar o caso para a comunicação social. [...] Depois vieram as confissões e provas: no decurso de um acto incestuoso da mãe e do tio, a criança foi espancada, retalhada e o corpo depositado sabe-se lá onde." No Natal, Gonçalo Amaral pediu à mulher que preparasse "um saco com comida e roupas e, num acto de contrição e penitência", foi para a cadeia "repartir a sua ceia de Natal com o tio de Joana, assassino confesso e psicopata declarado".

FRASES

Iniciei novo emprego, procurei casa, fiz mudanças e tentei integrar as nossas filhas em novas escolas e rotinas. Tudo sozinha, sem qualquer apoio do meu esposo, que procurava a filha da Sr.ª Kate.

Em Outubro, pena que a minha cara amiga já cá não estivesse para explicar às nossas filhas a demissão do pai.

Como coordenador, sempre se recusou a estar na confortável cadeira do gabinete. Passava dias no terreno, uma vergonha.

A sua mãe, boa amiga, pareceu-me sincera ao dizer que tinha vontade de arrear uns bofetões em quem deixou os netos sozinho.
Henrique Machado
Viracopos
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