Jordânia

.
Rainha Rania da Jordânia foi operada

Hoje


A rainha Rania da Jordânia, 40 anos, foi hospitalizada em Nova Iorque e submetida a uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de ritmo cardíaco irregular.

A informação foi difundida pelo porta-voz da Casa Real jordana. "A intervenção, um cateterismo, decorreu sem problema e sua majestade encontra-se em bom estado de saúde", avança o comunicado oficial.

"A Rainha passará duas noites no hospital e deverá regressar à Jordânia ainda no decorrer desta semana", indica o texto. A Rainha da Jordânia acompanhou o Rei Abdalá II na sua visita a Nova Iorque, onde efectuou uma intervenção nas Nações Unidas. Rania teve uma agenda própria e participou também em várias reuniões na cidade norte-americana, tendo estado particularmente envolvida no congresso organizado por Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, a "Clinton Global Initiative".

In DN

.
Rei Abdallah II nomeia novo primeiro-ministro

por Lusa
Hoje

Aun Kassawneh, de 61 anos, juiz no Tribunal Internacional de Justiça em Haia desde 2000, foi nomeado hoje primeiro-ministro da Jordânia pelo rei Abdallah II, indicou uma fonte oficial à agência noticiosa francesa AFP.

"Kassawneh está em audiência com o rei, que lhe confiou a missão de dirigir e formar o próximo Governo", adiantou a mesma fonte que não quis ser identificada.

A nomeação ocorre após o anterior chefe do Governo, Maaruf Bakhita, alvo de fortes críticas da oposição nas últimas semanas, ter apresentado a demissão ao rei.

O rei Abdallah II também nomeou hoje um novo chefe dos serviços de informações, o general Faisal Shobaki, um oficial de carreira nas informações, afirmou à AFP um alto responsável jordano.

"O general Faisal Shobaki foi nomeado chefe dos serviços de informações em substituição do general Mohamad Rakkad, que ocupava o posto desde dezembro de 2008", indicou a mesma fonte, que não quis ser identificada.

O general Shobaki era embaixador da Jordânia em Marrocos desde 2008.

A Jordânia enfrenta desde Janeiro um movimento de protesto que reclama reformas políticas e económicas, assim como o fim da corrupção.

In DN

.
Homem em dificuldades financeiras imola-se pelo fogo

por DN.pt
Hoje

Um homem, de 52 anos, morreu esta terça-feira em Amã, após se ter imolado na véspera pelo fogo por razões económicas. Esta é a primeira morte do género na Jordânia.

Ahmad al-Matarneh "imolou-se esta segunda-feira em Amã e foi transportado imediatamente para o hospital", anunciaram as autoridades jordanas em comunicado, adiantando que o homem sofreu queimaduras em 80% do corpo", tendo acabado por falecer no hospital na terça-feira.

Segundo a agência France Press, Ahmad, que estava empregado na Câmara municipal de Amã há 22 anos, não conseguiu obter a reforma antecipada em junho, tendo ficado numa situação financeira problemática que o levou ao desespero. Segundo explicaram membros da família à comunicação social jordana, Ahmad al-Matarneh, com 15 pessoas a seu cargo, já se tinha tentado suicidar por duas vezes.

Na Jordânia, confrontada com uma grave crise económica, têm surgido movimentos de contestação que reclamam contra as reformas políticas e económicas do país e pedem o fim da corrupção.

Na Tunísia, um desempregado também já se tinha imolado pelo fogo frente ao governo regional de Gafsa, a 5 de janeiro, acabando por morrer.

O ato de desespero de um jovem vendedor ambulante que a 17 de dezembro de 2010 se imolou na Tunísia tornou-se símbolo do descontentamento da população com a pobreza, o desemprego, a ditadura e a corrupção e deu origem à revolta que ficou conhecida como a "Primavera Árabe".

In DN

.
Ex-chefe da secreta condenado a 13 anos de prisão

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje

O antigo chefe dos serviços secretos jordanos Mohamed Dahabi foi condenado hoje, em Amã, por corrupção a 13 anos de prisão, trabalhos forçados e ao pagamento de uma multa de 29 milhões de dólares.

Dahabi, um general que dirigiu os serviços secretos entre finais de 2006 e finais de 2008, foi detido em fevereiro e colocado em prisão preventiva por branqueamento de capitais, abuso de poder e desvio de fundos.

"O tribunal criminal condenou hoje Dahabi a 13 anos de prisão. Também vai pagar uma multa de 21 milhões de dinares. E o tribunal também decidiu confiscar bens na posse do general no valor de 24 milhares de dinares", declarou uma fonte judicial.

Um dos advogados de Dahabi indicou que o cliente vai recorrer.

A detenção de Dahabi surgiu na sequência de uma queixa apresentada contra o general ao banco central jordano. O procurador-geral de Amã decidiu congelar os bens do general quando este foi detido.

O combate à corrupção é um dos principais pedidos dos manifestantes jordanos, que saíram regularmente à rua para exigir reformas desde o início de 2011, na sequência da chamada "primavera árabe".

In DN