Seguro votou contra o PS, Assis diz não saber porquê
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Seguro votou contra o PS, Assis diz não saber porquê
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Seguro votou contra o PS, Assis diz não saber porquê
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Deputados socialistas rompem com sentido de voto do grupo em três diplomas.
Ensaiados, mas desafinados. Os deputados socialistas dividiram- -se ontem por três vezes na hora das votações no Parlamento. Em causa estavam diplomas sobre magistraturas, empréstimo de livros escolares e direitos dos transexuais. O líder da bancada, Francisco Assis, negou fracturas. Mas a história pode deixar marca.
António José Seguro - um dos homens apontados à sucessão de Sócrates no PS - foi um dos deputados que romperam com a maioria rosa. Ao lado de Filipe Neto Brandão, votou contra a proposta de lei sobre a nomeação de magistrados jubilados - a mesma que a oposição, da esquerda à direita, disse ser feita à medida do número dois do procurador-geral da República
O episódio da votação foi inesperado e caricato. Não contando com a cisão, o presidente da Assembleia esqueceu-se de contar os votos socialistas contra. Seguro foi obrigado a levantar-se e a falar por cima de Jaime Gama, já este anunciava o diploma seguinte. À saída do plenário, Seguro foi poupado nas explicações: "Há sentidos de voto tão claros que dispensam justificação." À liderança do grupo não disse mais que isso.
Francisco Assis disse ao DN que todos os deputados que votaram ao contrário do grupo, como é a regra, informaram a direcção. Perguntado sobre o diploma dos magistrados disse: "O deputado Neto Brandão comunicou a intenção. Ele, aliás, é membro da primeira comissão e acompanhou a discussão. O outro deputado [Seguro] não falou comigo, informou outro membro da direcção. Ele não deu justificação."
Quinta-feira, durante uma reunião do grupo, Assis lançou uma farpa que foi vista como uma crítica a Seguro, que estava ausente, a dar aulas. A abrir a discussão sobre o novo plano de austeridade do Governo, denunciou aqueles "que fazem carreiras políticas assentes na gestão do silêncio".
Seguro está longe de ser um dos socialistas mais entusiastas com o Governo. Quinta-feira à noite, na SIC Notícias, negou estar distanciado do primeiro-ministro. Mas avisou que é necessário "conciliar a austeridade com políticas públicas". E afirmou: "Quando estamos em mar alto, não interessa saber se a água é quente ou fria."
Seguro não foi o único a desafinar do grupo, ontem. Minutos antes, Duarte Cordeiro, Jamila Madeira e Nuno Araújo votaram para viabilizar o empréstimo de livros escolares. Foi a segunda coligação negativa - quando a oposição se junta contra o PS - da sessão.
Antes disso ainda, a deputada Teresa Venda - ligada à esquerda católica - votara contra a proposta do Governo para facilitar a alteração ao registo dos transexuais.
Há semanas, a eurodeputada Ana Gomes denunciou "ordens de cima" para explicar o voto dos socialistas contra à condenação da França pela expulsão de ciganos.
Assis nega fracturas de fundo. "É natural que haja situações. Somos pluralistas." Mas avisou: "Não aceitamos os votos que põem em causa a estabilidade política."
In DN
Seguro votou contra o PS, Assis diz não saber porquê
por HUGO FILIPE COELHO
Hoje
Deputados socialistas rompem com sentido de voto do grupo em três diplomas.
Ensaiados, mas desafinados. Os deputados socialistas dividiram- -se ontem por três vezes na hora das votações no Parlamento. Em causa estavam diplomas sobre magistraturas, empréstimo de livros escolares e direitos dos transexuais. O líder da bancada, Francisco Assis, negou fracturas. Mas a história pode deixar marca.
António José Seguro - um dos homens apontados à sucessão de Sócrates no PS - foi um dos deputados que romperam com a maioria rosa. Ao lado de Filipe Neto Brandão, votou contra a proposta de lei sobre a nomeação de magistrados jubilados - a mesma que a oposição, da esquerda à direita, disse ser feita à medida do número dois do procurador-geral da República
O episódio da votação foi inesperado e caricato. Não contando com a cisão, o presidente da Assembleia esqueceu-se de contar os votos socialistas contra. Seguro foi obrigado a levantar-se e a falar por cima de Jaime Gama, já este anunciava o diploma seguinte. À saída do plenário, Seguro foi poupado nas explicações: "Há sentidos de voto tão claros que dispensam justificação." À liderança do grupo não disse mais que isso.
Francisco Assis disse ao DN que todos os deputados que votaram ao contrário do grupo, como é a regra, informaram a direcção. Perguntado sobre o diploma dos magistrados disse: "O deputado Neto Brandão comunicou a intenção. Ele, aliás, é membro da primeira comissão e acompanhou a discussão. O outro deputado [Seguro] não falou comigo, informou outro membro da direcção. Ele não deu justificação."
Quinta-feira, durante uma reunião do grupo, Assis lançou uma farpa que foi vista como uma crítica a Seguro, que estava ausente, a dar aulas. A abrir a discussão sobre o novo plano de austeridade do Governo, denunciou aqueles "que fazem carreiras políticas assentes na gestão do silêncio".
Seguro está longe de ser um dos socialistas mais entusiastas com o Governo. Quinta-feira à noite, na SIC Notícias, negou estar distanciado do primeiro-ministro. Mas avisou que é necessário "conciliar a austeridade com políticas públicas". E afirmou: "Quando estamos em mar alto, não interessa saber se a água é quente ou fria."
Seguro não foi o único a desafinar do grupo, ontem. Minutos antes, Duarte Cordeiro, Jamila Madeira e Nuno Araújo votaram para viabilizar o empréstimo de livros escolares. Foi a segunda coligação negativa - quando a oposição se junta contra o PS - da sessão.
Antes disso ainda, a deputada Teresa Venda - ligada à esquerda católica - votara contra a proposta do Governo para facilitar a alteração ao registo dos transexuais.
Há semanas, a eurodeputada Ana Gomes denunciou "ordens de cima" para explicar o voto dos socialistas contra à condenação da França pela expulsão de ciganos.
Assis nega fracturas de fundo. "É natural que haja situações. Somos pluralistas." Mas avisou: "Não aceitamos os votos que põem em causa a estabilidade política."
In DN
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Re: Seguro votou contra o PS, Assis diz não saber porquê
Sai um Alegre, entra um Seguro!
Mas a quem é que Assis ptretende enganar?!?!?
Mas a quem é que Assis ptretende enganar?!?!?
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