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E eu que ainda sou do tempo em que....

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Mensagem por Viriato Sex Out 22, 2010 9:43 am

Eu que ainda sou do tempo em que alinhar pela China, referir o maoismo, ser visto com alguém ligado ao chamado aos esquerdistas, doentes infantil do comunismo era tido como traidor aos ideias PCPistas, não consigo compreender a posição actual deste partido. A defesa de um país que pratica o capitalismo na sua pior forma. Mas vejamos o que diz a bíblia sagrada do Hotel Victória...


Albano Nunes, altíssimo dirigente do PCP, no “Avante”:

A luta de classes existe e o contrário é que seria de surpreender. Mas porquê tanto destempero e tanto ódio vomitado contra o PCP a pretexto da opinião expressa em comunicado do Gabinete de Imprensa sobre o significado político da atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo? Porquê tal manobra de diversão e tão sórdida campanha de denegrimento do PCP? A explicação é evidente: pela sua intervenção no plano político e social o PCP é o grande obstáculo à política de direita, a grande força que combate o fatalismo e o conformismo.
Quanto ao motivo invocado para a campanha é bem conhecido que o PCP é um partido de uma só cara e que prefere perder votos dizendo a verdade a ganhá-los escondendo-a. E a verdade é que a atribuição deste Prémio Nobel é realmente «inseparável das pressões económicas e políticas» sobre a República Popular da China, e a opinião do PCP é a de que essa escolha não tem nada de inocente, antes se insere numa escalada de pressões contra este país que, pense-se o que se pensar sobre a sua política interna e externa, está a resolver colossais problemas de desenvolvimento económico, social e cultural e desempenha um papel crescente positivo na cena internacional.
Uma tal escalada, que só não vê quem não quer, não pode deixar de causar grande preocupação, tendo em conta o quadro de crise profunda do capitalismo, de agudização das contradições entre grandes potências, de corrida aos armamentos, de multiplicação de focos de tensão e de guerra. Se realmente se quer a Paz a tarefa é trabalhar para o desarmamento em lugar de reforçar a NATO e outros blocos militares agressivos, efectuar manobras militares nas fronteiras marítimas da China, armar Taiwan, fomentar o separatismo no Tibete e outras regiões deste imenso país multinacional. E é óbvio que não vão no sentido da Paz pressões como as que têm sido exercidas sobre a China para que escancare às multinacionais o seu mercado interno, valorize a sua moeda, aceite normas ambientais que considere incompatíveis com o seu desenvolvimento, limite as suas relações internacionais.
Viriato
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