Afeganistão recebe dinheiro iraniano
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Afeganistão recebe dinheiro iraniano
Afeganistão recebe dinheiro iraniano
25 de Outubro, 2010
O presidente iraquiano Hamid Karzai reconheceu que o seu gabinete recebeu dinheiro proveniente do Irão, mas insiste em que todo o processo de transferência foi «transparente».Esta foi a resposta de Karzai às acusações do New York Times de que Teerão estaria a comprar os assessores do presidente iraquiano para influenciar as políticas do país de acordo com os seus interesses. O New York Times acusa o embaixador do Irão no Afeganistão de passar ao assessor de Karzai - Umar Daudzai, malas cheias de dinheiro, que tinha o objectivo do promover os interesses iranianos em Cabul.Karzai confirmou ter recebido o dinheiro, mas garantiu que este se destinava a financiar o gabinete do presidente. Falando em conferência de imprensa, declarou que muito dinheiro foi dado ao Afeganistão desta forma e que os Estados Unidos foram, inclusive, um dos países a fornecer este tipo de financiamentos.O presidente garante que a recepção destes donativos foi «discutida na cimeira de Camp David com o então Presidente Bush e nada foi escondido», e que «quem está a receber o dinheiro de acordo com as suas instruções» é o seu chefe de staff, Umar Daudzai.De acordo com a edição online da BBC News, o presidente afegão declara-se «grato pela ajuda iraniana, que tem a mesma finalidade da ajuda americana, fornecer fundos para os gabinetes governamentais». Um ex-enviado da União Europeia no Afeganistão, Francesc Vendrell, disse que esta prática é muito usual e que «muitos governos que procuram influenciar os acontecimentos, pagam ao gabinete do presidente, naquilo que é, inequivocamente, uma forma de suborno». Vendrell garante que esta técnica de influenciar os decisores afegãos é utilizada desde o início do conflito, não se demonstrando surpreendido por os iranianos o estarem a fazer. O ex-enviado considera tais subornos como «uma prova do falhanço do Ocidente em estabelecer no Afeganistão um Estado de Direito».O embaixador iraniano em Cabul nega as acusações emitidas pelo Times e, considerando-as como «ridículas e insultuosas», atesta que estão a ser difundidas pelas media ocidentais para confundir a opinião publica e prejudicar os «fortes laços que ligam a Republica Islâmica do Afeganistão ao Irão». SOL
25 de Outubro, 2010
O presidente iraquiano Hamid Karzai reconheceu que o seu gabinete recebeu dinheiro proveniente do Irão, mas insiste em que todo o processo de transferência foi «transparente».Esta foi a resposta de Karzai às acusações do New York Times de que Teerão estaria a comprar os assessores do presidente iraquiano para influenciar as políticas do país de acordo com os seus interesses. O New York Times acusa o embaixador do Irão no Afeganistão de passar ao assessor de Karzai - Umar Daudzai, malas cheias de dinheiro, que tinha o objectivo do promover os interesses iranianos em Cabul.Karzai confirmou ter recebido o dinheiro, mas garantiu que este se destinava a financiar o gabinete do presidente. Falando em conferência de imprensa, declarou que muito dinheiro foi dado ao Afeganistão desta forma e que os Estados Unidos foram, inclusive, um dos países a fornecer este tipo de financiamentos.O presidente garante que a recepção destes donativos foi «discutida na cimeira de Camp David com o então Presidente Bush e nada foi escondido», e que «quem está a receber o dinheiro de acordo com as suas instruções» é o seu chefe de staff, Umar Daudzai.De acordo com a edição online da BBC News, o presidente afegão declara-se «grato pela ajuda iraniana, que tem a mesma finalidade da ajuda americana, fornecer fundos para os gabinetes governamentais». Um ex-enviado da União Europeia no Afeganistão, Francesc Vendrell, disse que esta prática é muito usual e que «muitos governos que procuram influenciar os acontecimentos, pagam ao gabinete do presidente, naquilo que é, inequivocamente, uma forma de suborno». Vendrell garante que esta técnica de influenciar os decisores afegãos é utilizada desde o início do conflito, não se demonstrando surpreendido por os iranianos o estarem a fazer. O ex-enviado considera tais subornos como «uma prova do falhanço do Ocidente em estabelecer no Afeganistão um Estado de Direito».O embaixador iraniano em Cabul nega as acusações emitidas pelo Times e, considerando-as como «ridículas e insultuosas», atesta que estão a ser difundidas pelas media ocidentais para confundir a opinião publica e prejudicar os «fortes laços que ligam a Republica Islâmica do Afeganistão ao Irão». SOL
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