O governador de Istambul elevou para 32 o número de feridos

Sobe para 32 o número de feridos no atentado suicida em Istambul

15h39m





O governador de Istambul elevou para 32 o número de feridos resultantes do atentado suicida realizado hoje, domingo, de manhã, numa praça central da cidade turca."Quinze polícias e 17 civis ficaram feridos num atentado suicida", afirmou o governador de Istambul, Hüseyin Avni Mutlu, aos jornalistas, numa conferência de Imprensa. O suicida, um homem, morreu na sequência da detonação do engenho que fez explodir. Foram encontrados mais explosivos, que não detonaram, com o corpo do suicida. A estimativa anterior apontava para 22 mortos, 10 polícias e 12 civis. O chefe da polícia de Istambul, Hüseyin Çapkin, explicou que o bombista terá tentado entrar numa carrinha das brigadas anti-distúrbio e foi aí que se fez explodir, para provocar o máximo de danos possíveis, mas os explosivos não detonaram todos. O primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, disse que se tratou de um atentado "terrorista" e que o Governo "não irá tolerar que seja colocada em causa a tranquilidade, a estabilidade e a segurança da Turquia". A comunicação social turca tem noticiado que dois polícias ficaram feridos gravemente no atentado. O ataque aconteceu na esplanada da praça de Taksim, no centro nevrálgico da metrópole turca, entre o monumento do fundador da Turquia moderna, Mustafa Kemal "Atatürk", e uma brigada anti-distúrbios destacada permanentemente num dos extremos da praça, frequentada por dezenas de milhares de pessoas diariamente. Até ao momento, as autoridades não têm informações sobre a autoria do atentado, com a imprensa a alertar para a data de hoje, dia em que chega ao fim a trégua declarada pelo grupo armado curdo PKK. O líder do PKK havia afirmado na passada quinta-feira que o grupo iria prosseguir com as tréguas caso o Governo aceitasse conversar, o que não foi rejeitado pelo executivo até hoje. A explosão terá ocorrido pelas 10.30 horas (8.30 horas de Lisboa), numa altura do dia em que a praça ainda não tinha muita gente, na parte onde se encontrava a polícia, sendo que no outro extremo estava presente um grande número de pessoas que esperavam pelos transportes para a Feira do Livro de Istambul, explicou uma cidadã espanhola presente na praça, citada pela agência EFE.