Obama diverte-se a dançar com crianças indianas

Obama diverte-se a dançar com crianças indianas

No meio dos compromissos da sua visita oficial à Índia, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teve tempo ainda para se descontrair e, ao lado da mulher Michelle, dançou com crianças indianas no âmbito das celebrações da festa hindu das luzes.

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Os alunos de uma escola de Bombaim aproveitaram o momento para dar dicas sobre a forma correcta de movimentar os braços e as mãos para que nada faltasse no momento de reproduzir os passos da dança tradicional.

Michelle foi a primeira a subir ao palco e, mais renitente, Obama lá acabou por seguir o exemplo da mulher. A mulher do Presidente dos EUA já tinha dançado descalça músicas de Bollywood, a propósito de uma visita a uma associação a órgãos e crianças abandonadas.

"ALTERAÇÕES A MEIO DO MANDATO"

Já neste domingo, Barack Obama admitiu a necessidade de fazer algumas "alterações a meio do mandato" para tentar reconquistar um eleitorado frustrado e por ter de trabalhar com um Congresso Republicano.

Falando na Índia, durante uma digressão económica pela Ásia, Obama disse a estudantes universitários que as eleições intercalares, que deram a vitória ao Partido Republicano, reflectem o "direito, obrigação e dever" de as pessoas poderem expressar o seu descontentamento através do voto.

Obama foi questionado várias vezes pelos estudantes do St. Xavier College, uma instituição jesuíta, num dia passado no centro financeiro de Bombaim onde uma pessoa o desafiou a responder se os Estados Unidos apoiam o Paquistão.

"A Índia é profundamente desconfiada relativamente ao vizinho Paquistão, que vê como uma ameaça à sua segurança, além de que estão ainda bem presentes na memória dos indianos os ataques terroristas de novembro de 2008", respondeu.

No sábado, Obama manifestou a solidariedade dos Estados Unidos para com a Índia face aos mortos naquele ataque, sem fazer qualquer menção ao Paquistão, o que incomodou alguns comentadores indianos.

"A minha esperança é que ao longo do tempo, a confiança se desenvolva entre os dois países, que o diálogo comece e que os dois países possam prosperar", disse Obama, embora reconhecendo que essa mudança "não acontecerá amanhã".