Luísa Pelayo na pista dos jesuítas
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Luísa Pelayo na pista dos jesuítas
Luísa Pelayo na pista dos jesuítas
Bisneta de dono de confeitaria de Santo Tirso onde terá nascido o doce vai a Espanha procurar o segredo
01h20m
ANA CORREIA COSTA
Quando conseguir ter férias, Luísa Pelayo irá atrás da única "pista" que tem sobre a origem do jesuíta, doce de massa folhada e cobertura em glacé capaz de pôr o nome da Confeitaria Moura e de Santo Tirso - onde primeiro terá surgido, em Portugal - nas bocas que o provarem.
O destino será Bilbau, no País Basco, de onde se presume que tenha vindo a receita, há mais de 100 anos, pelas mãos de um pasteleiro contratado por Joaquim Moura, bisavô da co-gerente do estabelecimento e o homem que começou a escrever a história deste. Que se inicia com o fabrico de "doces de gaveta" (bolos secos para servir com chá) e continua hoje, com os herdeiros a ponderarem abrir filiais no Porto e em Braga. "O meu avô começou a interessar-se por pastelaria e resolveu ir para um hotel, no Porto, aprender mais. Sem ele, o meu bisavô precisou de ajuda e contratou um pasteleiro espanhol", revela Luísa Pelayo. Assim terão surgido os jesuítas no país, por "um simples acaso", conta a neta de Guilherme Ferreira de Moura, que, em 1892, fundou a pastelaria. Reza a história que o espanhol "fazia os pastéis virado para o lado", jamais revelando o segredo. "O meu avô é que ia deitando o olho e começou a fazer. Se seguiu à risca o que viu ou não não sei, mas o facto é que deu este resultado", sorri a também fazedora dos célebres jesuítas. Porém, o fundador da Moura "faleceu muito cedo, com 40 anos, e as mulheres é que andaram com isto para a frente", narra. Com apenas 18 anos, Maria Antonieta Moura, uma das filhas, "começou a gerir" a confeitaria. "Ela é que deu alma e vida a isto", reconhece, com os olhos azuis a apontarem para uma aperaltada dona de 89 primaveras, sentada entre o elegante rosa- seco que adorna o salão de chá, no centro da urbe tirsense. Do empregado espanhol, contudo, "ninguém sabe nada. O meu avô não deixou registos e não temos nada que nos diga quem ele era ou de onde veio", lamenta Luísa Pelayo. Uma pesquisa do padre Carvalho Correia aponta, todavia, para uma casa centenária, em Bilbau, que fabrica pastéis idênticos aos da Moura e onde poderá ter trabalhado o pasteleiro que, supõe-se, terá sido cozinheiro de padres jesuítas.
Bisneta de dono de confeitaria de Santo Tirso onde terá nascido o doce vai a Espanha procurar o segredo
01h20m
ANA CORREIA COSTA
Quando conseguir ter férias, Luísa Pelayo irá atrás da única "pista" que tem sobre a origem do jesuíta, doce de massa folhada e cobertura em glacé capaz de pôr o nome da Confeitaria Moura e de Santo Tirso - onde primeiro terá surgido, em Portugal - nas bocas que o provarem.
foto ARTUR MACHADO/GLOBAL IMAGENS |
Luísa Pelayo é bisneta de dono de confeitaria de Santo Tirso |
O destino será Bilbau, no País Basco, de onde se presume que tenha vindo a receita, há mais de 100 anos, pelas mãos de um pasteleiro contratado por Joaquim Moura, bisavô da co-gerente do estabelecimento e o homem que começou a escrever a história deste. Que se inicia com o fabrico de "doces de gaveta" (bolos secos para servir com chá) e continua hoje, com os herdeiros a ponderarem abrir filiais no Porto e em Braga. "O meu avô começou a interessar-se por pastelaria e resolveu ir para um hotel, no Porto, aprender mais. Sem ele, o meu bisavô precisou de ajuda e contratou um pasteleiro espanhol", revela Luísa Pelayo. Assim terão surgido os jesuítas no país, por "um simples acaso", conta a neta de Guilherme Ferreira de Moura, que, em 1892, fundou a pastelaria. Reza a história que o espanhol "fazia os pastéis virado para o lado", jamais revelando o segredo. "O meu avô é que ia deitando o olho e começou a fazer. Se seguiu à risca o que viu ou não não sei, mas o facto é que deu este resultado", sorri a também fazedora dos célebres jesuítas. Porém, o fundador da Moura "faleceu muito cedo, com 40 anos, e as mulheres é que andaram com isto para a frente", narra. Com apenas 18 anos, Maria Antonieta Moura, uma das filhas, "começou a gerir" a confeitaria. "Ela é que deu alma e vida a isto", reconhece, com os olhos azuis a apontarem para uma aperaltada dona de 89 primaveras, sentada entre o elegante rosa- seco que adorna o salão de chá, no centro da urbe tirsense. Do empregado espanhol, contudo, "ninguém sabe nada. O meu avô não deixou registos e não temos nada que nos diga quem ele era ou de onde veio", lamenta Luísa Pelayo. Uma pesquisa do padre Carvalho Correia aponta, todavia, para uma casa centenária, em Bilbau, que fabrica pastéis idênticos aos da Moura e onde poderá ter trabalhado o pasteleiro que, supõe-se, terá sido cozinheiro de padres jesuítas.
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Re: Luísa Pelayo na pista dos jesuítas
bem esperava outra coisa confesso que nao bolos
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