Portugal enfrenta "um cenário de saída da zona do euro"
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Portugal enfrenta "um cenário de saída da zona do euro"
Portugal Faces Investor Scrutiny
BY BRIAN BLACKSTONE - the Wall Street Journal
A Portuguese government minister openly speculated over the weekend that his country's economic frailties could lead to its expulsion from the euro zone, underscoring the growing fear in Europe that the continent's debt woes may force leaders to restructure the currency bloc.
In an interview with the Portuguese weekly Expresso published Saturday, Foreign Affairs Minister Luis Amado said Portugal faces "a scenario of exit from the euro zone" if it fails to tackle its economic challenges.
"There has to be an effort by all political groups, by the institutions, to understand the gravity of the situation we're facing," he said.
BY BRIAN BLACKSTONE - the Wall Street Journal
A Portuguese government minister openly speculated over the weekend that his country's economic frailties could lead to its expulsion from the euro zone, underscoring the growing fear in Europe that the continent's debt woes may force leaders to restructure the currency bloc.
In an interview with the Portuguese weekly Expresso published Saturday, Foreign Affairs Minister Luis Amado said Portugal faces "a scenario of exit from the euro zone" if it fails to tackle its economic challenges.
"There has to be an effort by all political groups, by the institutions, to understand the gravity of the situation we're facing," he said.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Portugal enfrenta "um cenário de saída da zona do euro"
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje num congresso do seu partido que o euro é a cola que mantém a Europa junta e que se o projeto da moeda única falhar, a Europa falha também.
Segundo Angela Merkel, que falava num congresso do seu partido (CDU), citada pela Bloomberg, o papel da Alemanha é de “garantir uma nova cultura de estabilidade na Europa” e elevou o papel do euro a uma questão de vida ou morte.
“Se o euro falhar, então a Europa falhará”, afirmou Angela Merkel, explicando que o colapso do projeto da moeda única iria sinalizar a “ideia unificadora” que deu paz e prosperidade ao velho continente após a segunda guerra mundial.
No entanto, a líder alemã voltou a defender a ideia de que os investidores também devem pagar a sua parte, caso existam reestruturações, afirmando que foram os “excessos” dos mercados que causaram a crise e que os “mercados têm de arcar com as consequências dos seus atos”.
A chanceler alemã tem sido criticada por agudizar a crise da dívida soberana ao afirmar que os investidores deverão ser chamados a suportar parte das perdas caso um país entre em incumprimento financeiro, o que terá feito subir o prémio exigido pelos mercados internacionais para comprarem as dívidas públicas dos países periféricos, como é o caso da Irlanda e Portugal.
Segundo Angela Merkel, que falava num congresso do seu partido (CDU), citada pela Bloomberg, o papel da Alemanha é de “garantir uma nova cultura de estabilidade na Europa” e elevou o papel do euro a uma questão de vida ou morte.
“Se o euro falhar, então a Europa falhará”, afirmou Angela Merkel, explicando que o colapso do projeto da moeda única iria sinalizar a “ideia unificadora” que deu paz e prosperidade ao velho continente após a segunda guerra mundial.
No entanto, a líder alemã voltou a defender a ideia de que os investidores também devem pagar a sua parte, caso existam reestruturações, afirmando que foram os “excessos” dos mercados que causaram a crise e que os “mercados têm de arcar com as consequências dos seus atos”.
A chanceler alemã tem sido criticada por agudizar a crise da dívida soberana ao afirmar que os investidores deverão ser chamados a suportar parte das perdas caso um país entre em incumprimento financeiro, o que terá feito subir o prémio exigido pelos mercados internacionais para comprarem as dívidas públicas dos países periféricos, como é o caso da Irlanda e Portugal.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Portugal enfrenta "um cenário de saída da zona do euro"
No caso de a Irlanda vir a pedir o apoio do fundo europeu de estabilização financeira, Portugal terá também de o fazer porque os mercados tratam da mesma forma os dois países, defendeu hoje, em Bruxelas, um alto funcionário europeu.
O governo irlandês e a Comissão Europeia negam que tenha havido qualquer pedido de ajuda de Dublin, apesar de várias notícias darem conta das pressões que estão a ser exercidas nesse sentido.
Fontes em Bruxelas que pediram para não ser identificadas explicaram que os mercados olham para Portugal e para a Irlanda da mesma maneira, sem levar em consideração a situação económica e financeira nos dois países.
O desequilíbrio na Irlanda tem a ver com a situação do setor bancário, altamente endividado, enquanto em Portugal não foram desfeitas as dúvidas quanto à estabilidade política necessária para cumprir os objetivos orçamentais traçados.
Os mercados financeiros querem, acima de tudo, que seja dada “credibilidade política” às medidas tomadas para diminuir o desequilíbrio orçamental e uma “determinação clara” que os objetivos definidos vão ser cumpridos, segundo a fonte.
Uma outra fonte comunitária contatada pela Lusa exemplifica que a entrevista de Luís Amado, este fim de semana ao Expresso, foi recebida como "surpreendente" e "inapropriada" porque lançava dúvidas sobre a capacidade do Executivo aprovar e executar o Orçamento do Estado para 2011, que prevê a maior redução do défice das contas públicas em democracia, e porque colocava a hipótese de Portugal sair do euro caso não haja estabilidade política.
O próprio ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, já hoje, sublinhou à Lusa que a Irlanda, ao contrário de Portugal, “enfrenta uma situação muito delicada no seu sistema financeiro, cuja extensão ainda não está perfeitamente apurada”.
Para Teixeira dos Santos, a Irlanda está “numa posição muito diferente” da de Portugal, acrescentando que “o crescimento da economia portuguesa este ano supera as expetativas que tínhamos inicialmente e que nos diferencia quer da Irlanda, quer da Grécia e de outras economias”.
O alto funcionário europeu concorda que os atuais problemas foram provocados pela ambiguidade do texto de conclusões da última reunião de chefes de Estado e de Governo, que teve lugar a 29 e 30 de outubro em Bruxelas, cuja redação foi imposta pela Alemanha.
O documento estipula que o setor privado será envolvido no mecanismo permanente que, a partir de 2013, e só para os novos investimentos feitos a partir desta data, irá apoiar os países que eventualmente não conseguirem pagar a sua dívida pública, obrigando os investidores a suportarem uma parte das perdas dos países que entrem em incumprimento financeiro.
Os ministros das Finanças da Zona Euro irão reunir-se terça feira em Bruxelas e, segundo outras fontes na capital belga, é de esperar uma mensagem de “apaziguamento” e “unidade” para tentar acalmar o nervosismo dos mercados financeiros, principalmente no que diz respeito às finanças irlandesas.
O governo irlandês e a Comissão Europeia negam que tenha havido qualquer pedido de ajuda de Dublin, apesar de várias notícias darem conta das pressões que estão a ser exercidas nesse sentido.
Fontes em Bruxelas que pediram para não ser identificadas explicaram que os mercados olham para Portugal e para a Irlanda da mesma maneira, sem levar em consideração a situação económica e financeira nos dois países.
O desequilíbrio na Irlanda tem a ver com a situação do setor bancário, altamente endividado, enquanto em Portugal não foram desfeitas as dúvidas quanto à estabilidade política necessária para cumprir os objetivos orçamentais traçados.
Os mercados financeiros querem, acima de tudo, que seja dada “credibilidade política” às medidas tomadas para diminuir o desequilíbrio orçamental e uma “determinação clara” que os objetivos definidos vão ser cumpridos, segundo a fonte.
Uma outra fonte comunitária contatada pela Lusa exemplifica que a entrevista de Luís Amado, este fim de semana ao Expresso, foi recebida como "surpreendente" e "inapropriada" porque lançava dúvidas sobre a capacidade do Executivo aprovar e executar o Orçamento do Estado para 2011, que prevê a maior redução do défice das contas públicas em democracia, e porque colocava a hipótese de Portugal sair do euro caso não haja estabilidade política.
O próprio ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, já hoje, sublinhou à Lusa que a Irlanda, ao contrário de Portugal, “enfrenta uma situação muito delicada no seu sistema financeiro, cuja extensão ainda não está perfeitamente apurada”.
Para Teixeira dos Santos, a Irlanda está “numa posição muito diferente” da de Portugal, acrescentando que “o crescimento da economia portuguesa este ano supera as expetativas que tínhamos inicialmente e que nos diferencia quer da Irlanda, quer da Grécia e de outras economias”.
O alto funcionário europeu concorda que os atuais problemas foram provocados pela ambiguidade do texto de conclusões da última reunião de chefes de Estado e de Governo, que teve lugar a 29 e 30 de outubro em Bruxelas, cuja redação foi imposta pela Alemanha.
O documento estipula que o setor privado será envolvido no mecanismo permanente que, a partir de 2013, e só para os novos investimentos feitos a partir desta data, irá apoiar os países que eventualmente não conseguirem pagar a sua dívida pública, obrigando os investidores a suportarem uma parte das perdas dos países que entrem em incumprimento financeiro.
Os ministros das Finanças da Zona Euro irão reunir-se terça feira em Bruxelas e, segundo outras fontes na capital belga, é de esperar uma mensagem de “apaziguamento” e “unidade” para tentar acalmar o nervosismo dos mercados financeiros, principalmente no que diz respeito às finanças irlandesas.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: Portugal enfrenta "um cenário de saída da zona do euro"
O ministro das Finanças negou hoje que haja contactos entre o Governo e as autoridades da União Europeia tendo em vista o recurso à ajuda financeira europeia.
Em declarações à agências Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou não haver “nenhum contacto com as autoridades em Bruxelas, nem formal nem informal, tendo em vista o recurso à ajuda europeia”, acrescentando que “é um rumor e especulação” que não compreende “porque não tem qualquer fundamento”.
O ministro das Finanças declarou que “Portugal está a financiar-se no mercado e a aposta é continuar a financiar-se no mercado”.
Reconhecendo que a situação da Irlanda “tem implicações noutras economias”, Teixeira dos Santos sublinha que “há um risco de contágio sobre as outras economias”, sendo esta uma situação que não se pode “ignorar”.
Em declarações à agências Lusa, Fernando Teixeira dos Santos afirmou não haver “nenhum contacto com as autoridades em Bruxelas, nem formal nem informal, tendo em vista o recurso à ajuda europeia”, acrescentando que “é um rumor e especulação” que não compreende “porque não tem qualquer fundamento”.
O ministro das Finanças declarou que “Portugal está a financiar-se no mercado e a aposta é continuar a financiar-se no mercado”.
Reconhecendo que a situação da Irlanda “tem implicações noutras economias”, Teixeira dos Santos sublinha que “há um risco de contágio sobre as outras economias”, sendo esta uma situação que não se pode “ignorar”.
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