Enoturismo

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«Condições e potencial»

Alentejo e Douro são as regiões com maior procura de Enoturismo

O Alentejo e o Douro são as regiões com maior procura de Enoturismo, garantiu hoje o secretário de Estado do Turismo, afiançando que Portugal tem “todas as condições e potencial” para se afirmar internacionalmente na gastronomia e vinhos.

O segmento do enoturismo “tornou-se, com naturalidade, uma actividade muito procurada em Portugal, nomeadamente nas regiões do Alentejo e do Douro, onde esta nova forma de turismo se encontra mais desenvolvida”, afirmou Bernardo Trindade.

O secretário de Estado do Turismo falava à Agência Lusa a propósito da importância do enoturismo, cujo Dia Europeu, promovido pela Rede Europeia de Cidades do Vinho (RECVIN), se assinala hoje.

O evento, dinamizado em Portugal pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), pretende dar a conhecer os pontos enoturísticos nacionais e europeus e inclui uma série de iniciativas, como visitas a adegas.

Lembrando que o enoturismo integra a gastronomia e vinhos, um dos 10 produtos prioritários para o desenvolvimento turístico nacional, definidos pelo Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), Bernardo Trindade sublinhou que, de facto, essa é uma vertente “estratégica” para o país.

O PENT prevê, “numa visão a 10 anos, um crescimento da procura de gastronomia e vinhos na ordem dos 10 por cento”, realçou.


, 2010-11-17
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Maior responsabilidade


Enoturismo duriense premiado no Best of Wine Tourism 2011

O Best of Wine Tourism 2011, que põe em competição a melhor oferta turística das regiões vinhateiras a nível internacional, distinguiu três projectos de alojamento e gastronomia do Douro: a Quinta da Avessada, em Alijó, na categoria «Inovação e Novas Experiências», a Quinta do Pégo, em Tabuaço, na categoria de Alojamento, e o Restaurante DOC, em Armamar, como Restaurante Vínico.

O concurso, que fomenta e dá a conhecer a excelência no enoturismo, é promovido pela Great Wine Capitals Global Network, rede que agrupa as nove cidades e regiões vinhateiras mais importantes do mundo: Bordéus (França), Bilbau-Rioja (Espanha), Cidade do Cabo (África do Sul), Christchurch (Nova Zelândia), Florença (Itália), Mendoza (Argentina), Mainz-Rheinhessen (Alemanha), S. Francisco-Napa Valley (EUA) e Porto. Em Portugal, o parceiro é a Câmara Municipal do Porto, que representa as regiões do Douro e dos Vinhos Verdes. Um júri internacional, que se reuniu na Nova Zelândia, escolheu os vencedores desta edição.

“Estas distinções significam uma maior responsabilidade, mas são sobretudo recompensa merecida pelo trabalho e visão dos responsáveis da Quinta da Avessada, da Quinta do Pégo e do restaurante DOC. É a oferta de qualidade que faz da região um destino cada vez mais atractivo”, considera o presidente da Turismo do Douro, António Martinho.

O prémio “Inovação e Novas Experiências” vem valorizar o projecto de Enoteca Interactiva desenvolvido no último ano pela Quinta da Avessada, em Favaios, concelho de Alijó – um museu que recorre ao multimédia, e de forma original, para aludir à história e cultura da vinha e do vinho no Alto Douro.

Situado no cais da Folgosa, entre o Pinhão e a Régua, o DOC, do chef Rui Paula (proprietário também do restaurante DOP, no Porto), foi escolhido na categoria de Restaurante Vínico. O destaque volta a confirmar a qualidade deste marco na gastronomia da região, já eleito como melhor “Novo Projecto Privado”, na 4ª Edição dos Prémios Turismo de Portugal 2008 | Projectos Turísticos de Excelência, bem como “Garfo de Ouro” do anuário “Boa Cama, Boa Mesa”, editado pelo jornal Expresso.

O Hotel Rural Quinta do Pégo nasceu da paixão do dinamarquês Karsten Sondergaard pelo Douro, onde resolveu adquirir uma propriedade. A gestão foi entregue à Porto Rozès que construiu uma unidade de luxo, com dez quartos, 30 hectares de vinha e uma piscina exterior sobranceira ao rio.


, 2010-11-19
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Roteiro mundial de enoturismo
Douro


Revista da American Airlines elege a Quinta Nova como «uma das nove adegas a não perder no mundo»

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é o único projecto português a integrar um roteiro mundial de enoturismo, surgindo ao lado de adegas como o Château Cheval Blanc (Bordéus), Francis Ford Coppola Winery (EUA), Can Bonastre Wine Resort (Espanha), Peju Winery e Dominus Estate, ambos em Napa Valley (EUA).

A nomeação surge na edição de Outono da «Celebrated Living», revista distribuída aos passageiros da primeira classe/executiva e clientes Gold/Silver do grupo American Airlines: no artigo com o título «Nove adegas imperdíveis» («9 Must-See Wineries»), a Quinta Nova surge como o local ideal para «comer, dormir e sonhar com vinhos» («Eat, sleep, and dream wine«).

O trabalho é da autoria de Jeff Siegel, jornalista especializado em vinhos e gastronomia, que exalta o pioneirismo da Quinta Nova por ter sido o primeiro hotel vínico a inaugurar em Portugal. «É um pouco como reconhecer o Monumento de Washington («Washintgon Monument«) como o primeiro grande memorial da capital norte-americana», lê-se no artigo.

Para reforçar a grandeza da Quinta Nova, Jeff Siegel cita o colunista de vinhos do “Washington Post”, Dave McIntyre, que numa das suas publicações sublinha que «…a vista da piscina sobre as vinhas é espectacular e questionamos como é possível haver algo melhor do que isto».

A «Celebrated Living», com três milhões de leitores, é publicada no início de cada estação do ano, apresentando sempre diversos artigos sobre bem-estar, estilo e novas tendências da vida moderna. Fundada em 1930, a American Airlines é a quarta maior companhia aérea do mundo (em termos de passageiros transportados).

Actualmente a companhia opera uma extensa rede de voos domésticos, além de diversos voos para a América do Norte, do Sul, Caraíbas, Europa, Ásia e Pacífico. Curiosamente, a American Airlines não voa para nenhum aeroporto português.

Portugal e o Douro estão uma vez mais de parabéns!

, 2011-10-19
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De Favaios a Adorigo


Quinta do Pôpa aposta no enoturismo em parceria com a Quinta da Avessada

Com o intuito de tornar mais completa a visita à região do Alto Douro Vinhateiro, a Quinta do Pôpa (em Adorigo no concelho de Tabuaço) e a Enoteca Douro | Quinta da Avessada (em Favaios no concelho de Alijó) celebraram uma parceria de cooperação enoturística.

Quem ganha? O visitante, que de uma só vez fica a conhecer duas realidades distintas: os vinhos e a paisagem de socalcos banhados pelo rio Douro, em contraste com o Moscatel e o planalto de Favaios, situado na margem direita do rio.

O início está marcado para as 10h45 na Adega Cooperativa de Favaios, onde se pretende dar a conhecer o método industrial de produção de vinhos de moscatel através de uma visita guiada que termina com prova de moscatéis. Segue-se para novo ponto de paragem, a Quinta da Avessada, onde haverá uma recepção acompanhada por um espumante bruto com paté de frutos vermelhos.

No almoço destacam-se duas componentes: é tradicional, ou seja, é confeccionado em potes de ferro à boa maneira dos antigos costumes e tradições da arte de bem cozinhar; e é vínico, sendo por isso acompanhado por cinco vinhos produzidos na Região Demarcada do Douro.

A despedida da aldeia vinhateira de Favaios não será feita sem que os presentes se divirtam com rábulas e música do grupo teatral e musical da “terra”. Ainda na Quinta da Avessada está também prevista a visita guiada ao espaço Enoteca do Douro com prova comentada de vinhos adamados.

De Favaios o convite é para que sigam em direcção ao Pinhão, atravessem para a margem esquerda do rio Douro e se deslumbrem com a bela paisagem da E.N. 222, considerada por muitos como uma das mais belas do mundo.

Para terminar o dia com chave de ouro nada melhor do que rumar até à Quinta do Pôpa – produtor duriense situado na encosta de Adorigo, no concelho de Tabuaço, que conta com a expertise do enólogo da Bairrada Luís Pato –, onde poderão desfrutar de uma maravilhosa vista sobre o rio ao som das palavras de um responsável da Quinta – que falará sobre a história da propriedade, da sua família e dos vinhos que ali se produzem – acompanhadas por uma prova de vinhos ali produzidos e degustação de queijo, fumeiro e pão regional. Fica também o convite para que conheçam a adega, a cave e as vinhas da propriedade.


, 2012-05-29
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Vindimas no Douro

Quinta do Pôpa continua aposta no enoturismo e lança programa especial

Visitar o Douro nas vindimas é conhecer por dentro a alma do povo duriense. Nesta época do ano a região fervilha de actividade e no ar sente-se o aroma da uva, como que reclamando participar num dos melhores vinhos de mesa do mundo, os do Douro.

Erguida em pleno Alto Douro Vinhateiro, nos socalcos da encosta de uma das estradas mais belas do mundo, a Nacional 222, que liga a Régua ao Pinhão, a Quinta do Pôpa preparou um programa de enoturismo dedicado às vindimas em que convida à partilha desta que é uma experiência única e que marca o apogeu de um ano de trabalho árduo.


Programa “Vindimas 2012 na Quinta do Pôpa”

10h30 Recepção aos visitantes e apresentação da Quinta do Pôpa (as suas raízes, as suas pessoas e a sua história).

Prova de vinhos e produtos regionais.

11h00 Passeio pela vinha, explicação das diferentes castas, corte das uvas e transporte para o lagar, acompanhados de cânticos tradicionais durienses.

13h00 Almoço tradicional duriense com prova de vinhos, ao ar livre e assistida por técnicos da Quinta do Pôpa

14h30 Visita à adega, aos lagares, à sala de cascos e à garrafeira.

15h00 Pisa a pé ao ritmo da concertina.

16h00 Prova de vinhos assistida por técnicos da Quinta do Pôpa. Possibilidade de compra de vinhos e outros produtos com desconto especial.

Por €50,00 por pessoa, o programa “Vindimas 2012 na Quinta do Pôpa” vai estar disponível durante o mês de Setembro, sendo necessária marcação prévia, que pode ser feita por telefone – 916.653.442 ou 915.678.498 – ou e-mail – geral@quintadopopa.comEste endereçod e email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

A Quinta do Pôpa dispõe de condições para receber grupos até 25 pessoas. Os participantes deverão trazer roupa e calçado confortáveis, chapéu ou boné, calções e t-shirt para a pisa a pé.

, 2012-08-29
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Manual de boas práticas


Enoturismo do Douro vai ter com novas ferramentas de comunicação

O enoturismo do Douro vai passar a contar com novas ferramentas de comunicação que vão ajudar a organizar a oferta da região, de forma a atrair cada vez mais turistas, foi hoje anunciado.

Um guia, um manual de boas práticas, um novo sítio na Internet e aplicações móveis (para os sistemas Ios e Android) são as novas ferramentas, que serão dadas a conhecer na sexta-feira, em Lamego, durante um seminário internacional de enoturismo.

\"Se temos paisagens, vinhos de qualidade, centros de receção, quintas, alojamentos, salas de provas de grande nível e aquela forma de receber tão característica que os estrangeiros valorizam, o que é que falta? Falta alguma organização\", disse à agência Lusa Miguel Santos, da Beira Douro - Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro.

Miguel Santos explicou que o guia -- a editar em português, inglês e espanhol - é \"exclusivamente de enoturismo, só entram produtores de vinho do Douro que se dediquem também à atividade turística\".

\"É uma novidade, porque normalmente os guias são genéricos, falam quer de enoturismo, quer de outras modalidades de turismo, enquanto o nosso é exclusivamente dedicado ao enoturismo\", frisou.

Vão ser também lançadas aplicações móveis que ajudarão os utilizadores a \"decidir qual o local onde pretende desfrutar dos vinhos do Douro\".

\"Uma pessoa pode estar no Porto, escolher uma das 29 quintas aderentes, clicar naquela que pretende visitar e fica com o trajeto até ao local\", exemplificou, acrescentando que \"todos os contactos ficam acessíveis e pode ser feita a ligação telefónica ou por email para as quintas\".

Segundo Miguel Santos, esta ferramenta tem também componentes pedagógicas: \"explica um pouco da história dos vinhos do Douro, desde o começo, passando por questões mais técnicas, mas numa linguagem muito acessível, e tem um breve curso de iniciação à prova, explicando como se deve observar, cheirar e degustar\".

A ideia foi \"lançar ferramentas que ajudem as pessoas, porque o público é muito heterogéneo\".

Será também lançado um manual de boas práticas, que ficará disponível na página da Internet e em papel, destinado sobretudo aos operadores de enoturismo, e que faz uma súmula da informação recolhida em quatro regiões vinhateiras de Espanha, Itália, Califórnia e África do Sul.

\"É referido o que achamos que pode ser aplicável no território do Douro e aquele que achamos que não é o caminho. Não são puxões de orelhas, são apenas orientações para os operadores no sentido de se organizarem e de lhes mostrar que às vezes pequenas coisas são determinantes para o sucesso deste segmento turístico\", explicou.

Miguel Santos realçou que a edição do guia e as restantes ferramentas são apenas \"um pequeno passo\", sendo o objetivo \"integrar cada vez mais parceiros\" e \"chegar aos mercados da procura\".

Na sua opinião é determinante que, por exemplo, os turistas que visitam o Porto \"possam pelo menos prescindir de dois dias da sua estada para conhecerem onde o vinho nasce\".

\"Há bons exemplos de regiões produtoras de vinho que tinham alguma atividade no enoturismo, mas que definhavam, e no espaço de dois anos, sobretudo à custa da organização, conseguiram uma grande transformação\", acrescentou.

O seminário internacional que se realiza na sexta-feira em Lamego vai reunir especialistas de Portugal, Espanha, França e Estados Unidos da América.

No final será inaugurado o \"Taste Douro\", um evento enogastronómico que decorrerá até domingo, no Museu de Lamego e que vai juntar arte, vinho e gastronomia.

Lusa, 2013-06-06