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Mensagem por Vitor mango Dom Nov 28, 2010 1:57 am

Cibercrime versão 2011: espionagem, Twitter e televisões com internet
por Ana Rita Guerra, Publicado em 27 de Novembro de 2010
Em vez de ataques em massa, os piratas estão a optar por "injecções letais" em alvos concretos. E a sua televisão pode ser a próxima vítima






Há uma nova vaga de ameaças na internet e a maioria delas não irá infectar milhões de computadores. A era dos vírus de disseminação maciça terminou e está a ser substituída por ataques personalizados, que usam a localização das vítimas e os seus interesses como isco. Os cibercriminosos já não querem apenas acesso a contas bancárias e palavras- -chave; agora, querem acesso a informações confidenciais de empresas, design de produtos futuros e até formas de alterar os sistemas de produção de uma fábrica. Entrámos na era da espionagem e da sabotagem digital, e a porta para esse acesso pode ser aquele empregado que escreveu o que não devia no Facebook.

Segundo Stefan Tanase, investigador da empresa de segurança digital russa Kaspersky, foi isto que aconteceu no ano passado, quando cerca de 30 empresas da Fortune 100 foram atacadas durante a operação Aurora. Uma dessas empresas era a gigante Google e o ataque aconteceu porque alguém dentro da companhia ainda usava o navegador Internet Explorer 6. Neste caso, abriu-se um conflito diplomático porque os ataques vinham da China; mas estes ataques podem ter consequências sérias num país, à medida que cada vez mais sistemas infra-estruturais (rede eléctrica, governo electrónico...) estão dependentes da tecnologia.

"Os ataques direccionados não são epidémicos", explica Stefan Tanase. O responsável, que falava ontem num evento da Kaspersky sobre o futuro da segurança digital, comparou estes novos ataques a "injecções letais", ao invés de uma descarga indiferenciada de balas. Por exemplo, uma notícia falsa sobre explosões em Bangalore pode ser programada para substituir o nome da cidade por ''Lisboa'', assim que detecta que o IP do cibernauta se localiza em Portugal. E com a quantidade de informações que os utilizadores disponibilizam em redes sociais como Facebook e Twitter, é cada vez mais fácil para os piratas encontrarem um ponto de interesse (universidade frequentada, ano de nascimento ou gostos musicais), ou uma vulnerabilidade para lançarem um ataque.

O Twitter é, aliás, um dos novos veículos preferidos dos piratas. Muitos códigos maliciosos, a maior parte dos quais não são vírus mas sim malware, estão a ser disseminados em tweets que usam os tópicos mais utilizados na rede de microblogging - os que aparecem do lado direito da página. Se alguém estiver a usar a rede numa plataforma que também usa para fins laborais, a informação pode ficar rapidamente comprometida.

"As redes sociais estão a permitir que os piratas lancem ataques personalizados de forma automática, com base na localização geográfica, na língua do utilizador e nos seus interesses", revela Stefan. O especialista deixa alguns conselhos para minimizar riscos, embora admitindo que "se uma empresa como a Google foi atacada", qualquer organização está vulnerável. A prevenção inclui "usar navegadores alternativos", "actualizar frequentemente" e usar "menos plug-ins de terceiros", como Flash, Acrobat ou Java.
Vitor mango
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