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Wikileaks: Conheça o responsável pelo escândalo

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Mensagem por Vitor mango Seg Nov 29, 2010 9:01 am

Wikileaks: Conheça o responsável pelo escândalo

Julian Assange, o homem que está a provocar calafrios à diplomacia norte-americana, nasceu em Townsville, na Austrália, em 1971. Hoje, com 39 anos, este jornalista é uma das figuras mais polémicas do planeta, ao revelar ao mundo documentação secreta sobre os Estados Unidos no seu site Wikileaks.

  • 15h06
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Por:André Pereira
Após uma infância nómada, na qual acompanhou os pais num ‘teatro móvel’, Julian Assange sentou-se pela primeira vez num banco do tribunal aos 18 anos. Em causa estava a luta pela custódia de um filho.

Aos 22, o jovem australiano foi alvo de uma investigação policial por suspeita da prática de crimes relacionados com o ‘hacking’ – violação de sistemas informáticos. Assange fazia parte de um grupo de hackers, sendo conhecido pela alcunha de ‘Mendax’. Só ele conseguira quebrar os códigos de segurança de uma universidade australiana, uma empresa de comunicações no Canadá e várias outras organização. Com 23 anos, Julian Assange confessou a prática de 24 crimes de ‘hacking’. Foi libertado, mediante pagamento de uma caução.

Após mais um episódio com a Justiça, trabalhou três anos com a académica Suelette Dreyfus, publicando o livro ‘Underground’, no qual analisa o lado mais subversivo da Internet. Dreyfus descreve-o como um "grande investigador" que sempre esteve "interessado em conceitos como ética, justiça e o que os Governos deviam ou não deviam fazer".

Completou cursos em física e matemática e tornou-se um membro da sociedade de matemáticas, inventando um elaborado puzzle matemático.

Assange iniciou o Wikileaks em 2006, criando o que seria uma "caixa de correio morta" onde fontes podiam fazer chegar informação anonimamente. "Para manter as fontes seguras, distribuímos os nossos activos, encriptamos tudo e movemos pessoas e telecomunicações por todo o mundo", disse Assange numa recente entrevista à BBC.

Existem vários rumores sobre o site Wilileaks: Desde a localização sempre em constante mudança, passado à instalação dos servidores num bunker nuclear em Estocolmo, na Suécia

Certo é que, quem o conhece, descreve-o como intenso, de grande intelecto e capaz de trabalhar horas a fio, muitas vezes sem parar para comer. É defendido pelos que destacam a sua dedicação à liberdade de informação e criticado pelo que os acusam de pôr em risco as vidas de várias pessoas ao tornar pública essa informação.

No passado, a Wikileaks publicou material secreto de vários países. O seu destaque, porém, surgiu depois de, em Abril, ter divulgado um vídeo de um ataque norte-americano no Iraque.

Esse vídeo foi divulgado a par de um lote significativo de documentos sobre a Guerra no Iraque, a que se seguiu outro sobre a Guerra no Afeganistão.
A divulgação dos 271 mil documentos confidenciais e secretos do Governo norte-americano é considerada já a maior infiltração da história.
Vitor mango
Vitor mango

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Wikileaks: Conheça o responsável pelo escândalo Empty Wikileaks - a montanha pariu um rato

Mensagem por Viriato Seg Nov 29, 2010 11:55 am

Wikileaks - a montanha pariu um rato


Jornais de todo o mundo se referem, hoje, ao conteúdo dos 250. 000 documentos provenientes de embaixadas do Estados Unidos ou do departamento de Estado obtidos e divulgados pela Wikileaks. Tudo o que até agora foi divulgado está aquém, muito aquém, do meu imaginário. Longe, pois, vão os tempos da guerra do Vietname, da guerra-fria ou do derrube do governo constitucional de Salvador Allende. Outro aspecto que me surpreende é o descuido da protecção de confidencialidade dos documentos agora divulgados, o que significa, em última análise, que se tratam de relatórios e procedimentos comuns, rotineiros, nas relações externas e no mundo diplomático de todos os países que jogam na primeira divisão: China, Rússia, Israel, Alemanha, por exemplo. Finalmente, acrescento: acontece que é possível conhecer estes documentos provenientes dos Estados Unidos e nunca de outros países, o que é um sinal da vitalidade da democracia americana.

Por Tomás Vasques
Viriato
Viriato

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