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"Caiu um nevão como já não há memória"

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 04, 2010 2:45 am

"Caiu um nevão como já não há memória"

00h31m

Pedro Vila-Chã, Glória Lopes e Luís Martins

foto Sergio Freitas/Global Imagens
"Caiu um nevão como já não há memória" Ng1394232
Animais só saem para beber. O recurso às rações e ao faeno é a solução para os agricultores



Um manto branco ladeava, ontem, a estrada nacional 103, a partir da Póvoa de Lanhoso e até Montalegre. A neve voltou a condicionar a circulação e a isolar povoações recônditas. Socorrer automobilistas atascados na neve preencheu os bombeiros de Salto."Desde segunda-feira à tarde, quando começou a cair a neve que não paramos. Fomos levar a comida a idosos na aldeia de Vila de Ponte, porque as carrinhas do lar não passavam. A maior preocupação tem residido em desimpedir a passagem para os vendedores ambulantes passarem e abastecerem as populações." Este quadro, pintado pelo adjunto do comando dos bombeiros de Montalegre, em Salto apenas atascava na falta de equipamento: "Estamos mal equipados. Em termos de roupa, cada um safa-se conforme pode, mas rapamos aí um frio..."Na aldeia de Reboredo, Salto, Manuel Veiga é um dos quase 60 habitantes. "O maior problema é o gado, porque nós estamos habituados". José Gonçalves sente o mesmo problema com as 22 cabeças de gado. António Poças lembra que este é "dos maiores nevões dos últimos tempos. Quando éramos pequenos caíam muitos assim, mas de há uns anos para cá não há memória".O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, admitiu, ontem, que existe falta de equipamentos. "Se tivéssemos mais equipamentos, poderíamos fazer um pouco mais". Andar a pé foi, ontem, a melhor forma de se deslocar na Guarda, que acordou coberta de neve e gelo. A circulação rodoviária esteve muito complicada durante todo o dia. Apesar do sol, a neve não chegou a derreter totalmente e a temperatura voltou a baixar ao fim da tarde.Nos acessos, a estrada entre Trinta e Videmonte permaneceu fechada pelo terceiro dia consecutivo, enquanto a saída da Guarda para a Covilhã (EN18) esteve interrompida. O mesmo aconteceu nos acessos ao maciço central da Serra da Estrela, que continuaram encerrados na zona de Seia, Manteigas e Covilhã. Tal como nos últimos dias, não voltou a haver aulas em metade dos concelhos do distrito da Guarda (Aguiar da Beira, Gouveia, Seia, Manteigas, Sabugal, Guarda e Trancoso). Durante a noite, os bombeiros de Pinhel tiveram muito trabalho por causa de chaminés entupidas e algumas colisões.O avião da Aerovip, que assegura a ligação aérea Bragança - Vila Real - Lisboa, assegurou ontem a carreira regular, depois de na tarde da passada quinta-feira ter embatido numa linha de distribuição de energia eléctrica na zona de Baçal. O aparelho fazia o último voo do dia quando nas manobras de aproximação à pista, voando já a baixa altitude, colidiu com os cabos, sem consequências para o aparelho, nem para a tripulação e os quatro passageiros. Um dos viajantes era o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que desvalorizou o incidente, garantindo que "a destreza do piloto resolveu a situação rapidamente". O incidente deixou cerca de duas mil pessoas sem luz eléctrica em Bragança, durante duas horas na quinta-feira, mas a EDP resolveu a situação provisoriamente nessa noite, até encontrar uma solução definitiva, o que deverá ocorrer nos próximos dias, revelou fonte da empresa.
Vitor mango
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