Militares das Nações Unidas ficam na Costa do Marfim

Militares das Nações Unidas ficam na Costa do Marfim


19/12 09:44 CETManifestação








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Os militares da ONU vão manter-se na Costa do Marfim.

É a resposta do secretário-geral das Nações Unidas a Laurent Gbagbo, um homem que já não reconhece como chefe de Estado.

O autoproclamado presidente perdeu as eleições para Alassane Ouattara, mas recusa reconhecer a derrota.

Perante um país dividido, Gbagbo no poder há dez anos mobiliza os apoiantes para a nova guerra:

“Até sexta-feira, o mais tardar, serão chamados para libertar o país. Preparem-se.”

A comunidade internacional exige a entrega do poder a Ouattara, vencedor das eleições de Novembro.

Washington responsabiliza Gbagbo pelo eventual derramamento de sangue, tal como aconteceu na quinta-feira.

10 mil homens integram a missão das Nações Unidas na Costa do
Marfim. Também a França mantêm na antiga colónia a Força Licorne
composta por 900 militares.

Os capacetes azuis têm por objectivo proteger os civis, mas não podem interferir na política do país.
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