Novas imagens da Nasa mostram lado oculto da lua
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Novas imagens da Nasa mostram lado oculto da lua
Novas imagens da Nasa mostram lado oculto da lua
As cores indicam elevação: áreas vermelhas são mais altas e as azuis, mais baixas (Foto: NASA/GSFC/MIT/SVS)
Uma sonda da agência espacial americana, Nasa, está permitindo aos pesquisadores criar o mais completo e preciso mapa da Lua.
A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa usa um
dispositivo, o Altímetro a Laser da Sonda Lunar (Lola, na sigla em
inglês), para fazer mapas dos terrenos e crateras da Lua, incluindo o
lado mais distante.
"O conjunto de dados está sendo usado para a
criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que se servirão
como referência fundamental para futuras missões científicas e de
exploração à Lua", disse Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais
Godard da Nasa.
"Depois de um ano recolhendo dados, já temos
quase cerca de 3 bilhões de pontos de informações do Altímetro a Laser
da Sonda Lunar a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar."
Neumann afirmou que a equipe de pesquisadores
espera continuar coletando as medidas do terreno da Lua e, perto dos
polos, os cientistas esperam "fornecer capacidade de navegação próxima a
do GPS".
Raio dividido em cinco
O Altímetro a Laser da Sonda Lunar funciona pela
propagação de apenas um raio por meio de um elemento ótico de difração,
que divide o raio em cinco. Estes raios, por sua vez, atingem a
superfície lunar e retornam, sendo medidos pelo Lola para, junto com o
rastreamento da sonda, criar padrões bidimensionais para revelar a
superfície lunar.
Os mapas feitos pelo Lola são os mais acurados e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior.
"Os erros posicionais dos mosaicos de imagens do
lado mais distante da Lua, onde o rastreamento da espaçonave (que é
mais preciso) não estão disponíveis, eram de um a dez quilômetros",
disse Neumann.
"Estamos diminuindo isto para o nível de 30
metros, e um metro verticalmente. Nos polos, onde a iluminação raramente
dá mais do que um lampejo da topografia abaixo dos picos das crateras,
descobrimos erros sistemáticos horizontais de centenas de metros",
acrescentou.
O dispositivo também permite estudar o histórico
de iluminação no ambiente lunar, segundo o cientista. A história da
iluminação na Lua é importante para a descoberta de áreas que ficaram
muito tempo nas sombras.
Estes lugares, geralmente em crateras profundas
perto dos polos lunares funcionam como locais de armazenamento, capazes
de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.
Mistério
A paisagem nas crateras dos polos da Lua é tão misteriosa devido a sua profundidade, que geralmente permanece nas sombras.
O novo conjunto de dados fornecido pelo Lola está revelando detalhes da topografia destas crateras pela primeira vez.
"Até a Sonda de Reconhecimento Lunar e a recente
missão japonesa Kaguya, não tínhamos ideia dos extremos que eram as
inclinações das crateras polares", disse o cientista. "Agora descobrimos
inclinações de 36 graus (que se estendem) por vários quilômetros na
cratera Shackleton, por exemplo, o que faria a travessia muito difícil
e, aparentemente, causa deslizamentos."
Neumann afirmou ainda que as medidas tomadas
pelo Lola estão ajudando a equipe a criar modelos para avaliar a
temperatura destas crateras e no desenvolvimento dos mapas térmicos
destes locais.
As cores indicam elevação: áreas vermelhas são mais altas e as azuis, mais baixas (Foto: NASA/GSFC/MIT/SVS)
Uma sonda da agência espacial americana, Nasa, está permitindo aos pesquisadores criar o mais completo e preciso mapa da Lua.
A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa usa um
dispositivo, o Altímetro a Laser da Sonda Lunar (Lola, na sigla em
inglês), para fazer mapas dos terrenos e crateras da Lua, incluindo o
lado mais distante.
"O conjunto de dados está sendo usado para a
criação de mapas de terreno e mapas digitais de relevo que se servirão
como referência fundamental para futuras missões científicas e de
exploração à Lua", disse Gregory Neumann, do Centro de Voos Espaciais
Godard da Nasa.
"Depois de um ano recolhendo dados, já temos
quase cerca de 3 bilhões de pontos de informações do Altímetro a Laser
da Sonda Lunar a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar."
Neumann afirmou que a equipe de pesquisadores
espera continuar coletando as medidas do terreno da Lua e, perto dos
polos, os cientistas esperam "fornecer capacidade de navegação próxima a
do GPS".
Raio dividido em cinco
O Altímetro a Laser da Sonda Lunar funciona pela
propagação de apenas um raio por meio de um elemento ótico de difração,
que divide o raio em cinco. Estes raios, por sua vez, atingem a
superfície lunar e retornam, sendo medidos pelo Lola para, junto com o
rastreamento da sonda, criar padrões bidimensionais para revelar a
superfície lunar.
Os mapas feitos pelo Lola são os mais acurados e mostram mais lugares na superfície da Lua do que qualquer outro mapa anterior.
"Os erros posicionais dos mosaicos de imagens do
lado mais distante da Lua, onde o rastreamento da espaçonave (que é
mais preciso) não estão disponíveis, eram de um a dez quilômetros",
disse Neumann.
"Estamos diminuindo isto para o nível de 30
metros, e um metro verticalmente. Nos polos, onde a iluminação raramente
dá mais do que um lampejo da topografia abaixo dos picos das crateras,
descobrimos erros sistemáticos horizontais de centenas de metros",
acrescentou.
O dispositivo também permite estudar o histórico
de iluminação no ambiente lunar, segundo o cientista. A história da
iluminação na Lua é importante para a descoberta de áreas que ficaram
muito tempo nas sombras.
Estes lugares, geralmente em crateras profundas
perto dos polos lunares funcionam como locais de armazenamento, capazes
de acumular e preservar materiais voláteis como gelo.
Mistério
A paisagem nas crateras dos polos da Lua é tão misteriosa devido a sua profundidade, que geralmente permanece nas sombras.
O novo conjunto de dados fornecido pelo Lola está revelando detalhes da topografia destas crateras pela primeira vez.
"Até a Sonda de Reconhecimento Lunar e a recente
missão japonesa Kaguya, não tínhamos ideia dos extremos que eram as
inclinações das crateras polares", disse o cientista. "Agora descobrimos
inclinações de 36 graus (que se estendem) por vários quilômetros na
cratera Shackleton, por exemplo, o que faria a travessia muito difícil
e, aparentemente, causa deslizamentos."
Neumann afirmou ainda que as medidas tomadas
pelo Lola estão ajudando a equipe a criar modelos para avaliar a
temperatura destas crateras e no desenvolvimento dos mapas térmicos
destes locais.
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Vitor mango- Pontos : 117496
Re: Novas imagens da Nasa mostram lado oculto da lua
Pode-se dizer que é um planeta satélite quase Sportinguista......
Viriato- Pontos : 16657
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