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Santos acusa Cavaco de "maquiavelismo político"
por Lusa
Ontem
O vice-presidente da Comissão Política do PS, Capoulas Santos, acusou esta sexta-feira Cavaco Silva de "maquiavelismo político" por "lançar na lama o prestígio profissional" da administração da CGD para "fugir a questões incómodas" sobre o BPN.
"Eu acho que em política, mesmo em campanha eleitoral, não pode valer tudo e o expediente de que o professor Cavaco Silva se socorreu para introduzir o BPN na campanha é um acto de puro maquiavelismo político", argumentou.
O dirigente socialista Luís Capoulas Santos falava à Lusa a propósito da polémica criada com a declaração de Cavaco Silva no último debate televisivo. O candidato e atual Presidente da República (PR) disse estar surpreendido com a incapacidade da actual administração em recuperar o BPN, gerido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) desde 2008, e fez uma comparação com os bancos ingleses.
Capoulas Santos lembrou esta sexta que, "quando estourou o escândalo" do BPN, "envolvendo pessoas próximas" de Cavaco Silva, este, para não se pronunciar, "sempre se escudou no facto de se tratar de algo que estava a ser investigado pela justiça".
"Agora, quando confrontado com a incomodidade do assunto, fez uma fuga para a frente lamentável", traduzida em "lançar na lama o prestígio profissional da administração da CGD que, por acaso é presidida por um seu antigo ministro e, ao que julgo saber, membro da sua comissão de honra da candidatura", criticou.
Segundo Capoulas Santos, Cavaco Silva procurou "desviar o assunto", ao lançar "esta suspeição sobre quem está a tentar fazer quase o impossível", o que é "eticamente reprovável e incompatível com a atitude de isenção e a atitude ética que é exigível a um PR".
In DN
Santos acusa Cavaco de "maquiavelismo político"
por Lusa
Ontem
O vice-presidente da Comissão Política do PS, Capoulas Santos, acusou esta sexta-feira Cavaco Silva de "maquiavelismo político" por "lançar na lama o prestígio profissional" da administração da CGD para "fugir a questões incómodas" sobre o BPN.
"Eu acho que em política, mesmo em campanha eleitoral, não pode valer tudo e o expediente de que o professor Cavaco Silva se socorreu para introduzir o BPN na campanha é um acto de puro maquiavelismo político", argumentou.
O dirigente socialista Luís Capoulas Santos falava à Lusa a propósito da polémica criada com a declaração de Cavaco Silva no último debate televisivo. O candidato e atual Presidente da República (PR) disse estar surpreendido com a incapacidade da actual administração em recuperar o BPN, gerido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) desde 2008, e fez uma comparação com os bancos ingleses.
Capoulas Santos lembrou esta sexta que, "quando estourou o escândalo" do BPN, "envolvendo pessoas próximas" de Cavaco Silva, este, para não se pronunciar, "sempre se escudou no facto de se tratar de algo que estava a ser investigado pela justiça".
"Agora, quando confrontado com a incomodidade do assunto, fez uma fuga para a frente lamentável", traduzida em "lançar na lama o prestígio profissional da administração da CGD que, por acaso é presidida por um seu antigo ministro e, ao que julgo saber, membro da sua comissão de honra da candidatura", criticou.
Segundo Capoulas Santos, Cavaco Silva procurou "desviar o assunto", ao lançar "esta suspeição sobre quem está a tentar fazer quase o impossível", o que é "eticamente reprovável e incompatível com a atitude de isenção e a atitude ética que é exigível a um PR".
In DN
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