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Museu do Douro

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jan 03, 2011 4:05 pm

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Queixas mútuas

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Crise financeira ameaça futuro imediato do Museu do Douro

Responsáveis dizem que são os efeitos da crise e da falta das contribuições dos autarcas. Estes queixam-se da escassa ligação do museu à região do Douro.

Salários em atraso ou pagos fora dos prazos normais, milhares de euros em dívida por parte das autarquias que integram a fundação, diminuição da dotação estatal, demissões, um programa que alguns dizem estar divorciado da região, decréscimo no número de visitantes e críticas ao desempenho do actual director artístico perfazem o quadro em que o Museu do Douro (MD) assinalou, no dia 20 de Dezembro, o segundo aniversário da inauguração da sua nova sede na Régua.

As quase três dezenas de funcionários que integram o quadro do museu têm recebido os salários com atrasos desde o Verão, e só lhes foi paga parte (400 euros) do subsídio de Natal, situação que, já depois do fim-de-semana natalício, a presidente do conselho de administração, Elisa Babo, garantia estar em vias de resolução. A mesma responsável põe também de parte o cenário de despedimentos, apesar de o plano de actividades para 2011 recentemente aprovado prever uma redução da massa salarial de 7 por cento.

"A crise financeira do Museu do Douro é idêntica à de muitas outras instituições no nosso país que estão dependentes das contribuições dos seus fundadores", justifica Elisa Babo. Ao que o PÚBLICO apurou, as dívidas das 21 autarquias que integram a Fundação Museu do Douro ascendem a 350 mil euros, e o museu tem-se visto obrigado a recorrer a capital fundacional para suprir as despesas. Elisa Babo não confirma aquele montante, mas justifica com esses atrasos a situação complicada que a instituição atravessa. Sobre o recurso ao capital fundacional, diz que esse expediente foi já "estancado este ano", e manifesta a expectativa de que esse fundo possa começar a ser reposto já em 2011.

Fernando Maia Pinto, director artístico do MD, confirma também "a situação delicada" e os "constrangimentos" que têm afectado o programa de actividades do museu, que, por exemplo, motivaram o adiamento do ciclo de exposições Rios Douro. E responsabiliza as autarquias pelo "não cumprimento" das suas obrigações.

A Câmara de Lamego é uma das que têm pagamentos atrasados. O seu presidente, Francisco Lopes (PSD), justifica a situação pela crise que a autarquia enfrenta. "Em situação de dificuldades financeiras, temos de ser criteriosos no pagamento das nossas contas, e temos de definir prioridades", diz o autarca social-democrata, sem esconder também o "desencanto e desilusão" que sente relativamente à orientação que vem sendo seguida pelo MD.

Francisco Lopes tem uma objecção de fundo, aliás partilhada por outros autarcas durienses, relativamente aos estatutos do museu, que só permitem aos representantes do poder local darem pareceres, sem poderem intervir na definição do plano de actividades. "Porque não quero fazer figura de corpo presente num órgão como este [Conselho de Fundadores], desde há mais de um ano que decidi não me envolver nos assuntos do Museu do Douro", diz o presidente da Câmara de Lamego, que, no entanto, decidiu pagar já a tranche do primeiro semestre de 2010, para "ajudar a pagar os salários".

Críticas à direcção artística

O conselho de administração do museu está, de resto, sem representante das autarquias após a recente demissão do ex-presidente da Câmara de S. João da Pesqueira, António Lima Costa, por razões que não conseguimos confirmar junto do próprio, mas que Elisa Babo diz terem sido "de ordem pessoal". A administradora acrescenta esperar que os autarcas encontrem depressa o seu novo representante; já sobre a questão dos estatutos, diz que eles poderão ser "revistos e melhorados" a seu tempo, como acontece com outras fundações.

Depois da grande aposta feita com a exposição de inauguração da nova sede na Régua, em Dezembro de 2008, dedicada ao barão de Forrester, o MD confrontou-se, este ano, com a inevitabilidade de adiar parte das iniciativas do ciclo Rios Douro, acabando por se ficar pela exposição do pintor portuense Joaquim Lopes, cujo tempo de exibição foi dilatado para além do inicialmente previsto.

Algumas das críticas que se ouvem sobre a programação e a acção do MD é a de que ele não tem em conta a sua marca original de "museu de território". Gaspar Martins Pereira, o historiador que foi a principal figura do processo de lançamento do museu, e ao qual esteve ligado durante uma década, até ter-se demitido no início de 2007, quando percebeu que tinha perdido a confiança da administração da altura, não quis alongar-se muito na apreciação da direcção que a instituição tomou após a sua saída. "Verifico que o projecto que corporizei foi alterado, mas não tenho grande coisa a dizer sobre isso, além de que há toda a legitimidade para se fazer as coisas de modo diferente", diz o historiador, que, no entanto, vê a falta de sustentabilidade financeira e as escassas relação com a região e representação do território como as principais lacunas.

O presidente da Câmara de Alijó, José Artur Cascarejo (PS), também acha que "a ligação com o território devia ser mais aprofundada", e reafirma que a saída de Gaspar Martins Pereira redundou "numa grande perda" para o projecto. Sem querer fazer "considerações de ordem pessoal", o autarca socialista acha que o MD padece de "um problema de liderança". Mas não acredita que a anunciada nomeação de um subdirector para o quadro do museu venha resolver a situação, muito menos em situação de crise financeira como a que se vive.

Fernando Seara, o arquitecto que tem ocupado o cargo de assessor da direcção do MD, é o nome indigitado para fazer equipa com Fernando Maia Pinto a partir do próximo ano. Elisa Babo assegura que a sua entrada no quadro vai resultar numa "poupança" relativamente ao custo da assessoria, além de que será uma solução de continuidade com "o bom trabalho de equipa" que Seara vem fazendo com Maia Pinto para garantir a sustentabilidade do museu. Mário Mesquita Montes, vereador do Turismo da Câmara da Régua (PSD), aceita esta justificação e dá o benefício da dúvida à direcção artística. "Maia Pinto teve de lidar com um período de transição complicado, mas tem a melhor das boas-vontades, e todos nós temos de ajudar para cumprir o projecto do Museu do Douro, que é muito importante para o turismo".

O director do museu foi o principal alvo de uma "denúncia" assinada "M. Sousa Tavares" e enviada por mail em meados de Dezembro para os vários membros da fundação. O texto associa críticas a considerações de índole pessoal em termos que Maia Pinto e a administração consideraram "ofensivos e maldosos" - decidiram, por isso, apresentar uma queixa-crime na GNR da Régua.

Maia Pinto diz, no entanto, que não foge às críticas. "Não sou autista", adianta o director, defendendo que o seu programa só não tem sido mais conforme ao inicialmente projectado "por causa das dificuldades financeiras". Mas repudia a acusação de se estar a afastar do programa de um museu de território e da representação da região. Para além da mostra permanente Memória da Terra do Vinho, e daquelas que foram dedicadas ao barão de Forrester e a Joaquim Lopes, "que são irrecusavelmente figuras do Douro, o museu apresenta agora exposições que poderiam estar em qualquer outro grande museu do mundo", referindo-se aos trabalhos de José Rodrigues, Para um Altar, e à Colecção Ernst Lieblich. "As pessoas do Douro também têm o direito a conhecer obras como estas, e o museu não pode ficar só virado para o umbigo da região", diz Maia Pinto.

Sérgio C. Andrade in Público, 2011-01-03


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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Mar 05, 2011 10:37 am

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Museu do Douro nomeado

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Prémio Museu Europeu 2011 tem três nomeações portuguesas

Três museus portugueses, o do Douro, a Casa das Histórias Paula Rego e o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, estão entre os 34 nomeados para o Prémio do Museu Europeu do Ano 2011, organizado pelo European Museum Forum (EMF). O prémio e as menções honrosas são anunciados a 21 de Maio na Alemanha, de acordo com informações da organização à agência Lusa.

A cerimónia do anúncio dos premiados vai ter lugar no Centro de Imigração de Bremerhaven, na Alemanha, que conquistou o Prémio Museu Europeu em 2007. O vencedor acolhe a próxima cerimonia e até lá terá o prestigio de exibir a escultura \"The Egg\", do artista britânico Henry Moore.

O júri deste ano nomeou 34 museus de 15 países, entre eles a Rússia, Espanha, Áustria, Turquia, Finlândia, Bélgica, Croácia, Azerbeijão, Suiça e o Reino Unido.

A escolha do premio terá como critério os esforços realizados pelos museus para atrair visitantes através de programas nas áreas da interpretação, responsabilidade social, comunicação e marketing.

O EMF é uma organização europeia independente, sem fins lucrativos, criada nos anos 70 para promover a qualidade das instituições museológicas. Todos os anos atribui um galardão para distinguir a excelência nesta área.

Para mais informações sobre o prémio e os nomeados, visite o site europeanmuseumforum.org.

Renascença, 2011-03-03


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Museu do Douro Empty «Perto de ser «o melhor museu do mundo»

Mensagem por Joao Ruiz Dom maio 22, 2011 10:48 am

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«Perto de ser «o melhor museu do mundo»

Museu do Douro com menção honrosa no Museu Europeu 2011

O Museu do Douro, em Peso da Régua, foi uma das seis instituições que receberam menção honrosa no Prémio Museu Europeu do Ano 2011, uma competição em que o Museu Galo-Romano de Tongeren, Bélgica, arrecadou a vitória.

Ao lado do museu português, as outras menções honrosas foram para a Experiência Musical Britânica, no Reino Unido, para o Museu do Artista e do Contador de Histórias, na Rússia, para o museu espanhol da Memória da Andaluzia, para o alemão Museu Nacional Schiller e para o Museu da Guerra Civil Finlandesa.

O prémio do Museu Europeu do Ano 2011 é organizado pelo European Museum Fórum, uma organização europeia independente e sem fins lucrativos criada nos anos 1970 para promover a qualidade das instituições museológicas.

O vencedor, o Museu Galo-Romano de Tongeren tem no acervo as peças recolhidas em escavações feitas em redor da cidade desde o século XIX, num total de cerca de 170 mil objetos, que vão desde a pré-história, ao período galo-romano e ao período merovíngio, a dinastia que governou a então Gália desde meados do século V até meados do século VIII.

O diretor do Museu do Douro considerou que a atribuição de uma menção honrosa no Prémio Museu Europeu do Ano 2011 coloca a instituição mais perto de ser «o melhor museu do mundo».

«Felicíssimo», o diretor da galardoada instituição, Fernando Maia Pinto, disse à Agência Lusa que estar entre os cinco melhores museus europeus «enche de orgulho» quem o dirige e deverá trazer «uma visibilidade muito grande».

«Essa visibilidade é fundamental, aumenta visitas, expectativas, cria uma fasquia muito alta», afirmou.

Lusa, 2011-05-22

Museu do Douro 0002072E

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Museu do Douro Empty 800 mil euros de défice estrangulam Museu do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 13, 2011 10:06 am

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Museu vive dias difíceis

Museu do Douro Museu_douro_director

800 mil euros de défice estrangulam Museu do Douro

O Museu do Douro vive dias difíceis. O défice de tesouraria já vai em 800 mil euros, devido ao atraso do pagamento de quotas de autarquias fundadoras e de comparticipações de programas comunitários. O pessoal foi reduzido e os ordenados nem sempre são pagos a horas

Os pássaros cantam alegres no interior da antiga Casa da Companhia, na Régua, enquanto no relvado exterior as galinhas e frangos do Museu vão debicando o seu sustento. Dos pássaros apenas se ouve o pio, como decoração sonora da exposição que desde sexta-feira está patente naquele espaço para comemorar o bicentenário do nascimento de Dona Antónia Ferreira, a Ferreirinha da Régua, como ficou conhecida na região.

Exposição à parte, a direcção do Museu tempo poucas razões para festa. Os tempos são de grande contenção, embora o director do Museu do Douro, Fernando Maia Pinto, acredite que \"vai ser possível recuperar esses 800 mil euros\". Em relação às comparticipações dos projectos, 400 mil euros, \"é só uma questão de burocracia\". Mesmo assim, há um atraso de \"dois anos\", o que \"é demais e dá cabo de qualquer tesouraria\". O restante é devido por algumas câmaras municipais do Douro. Por \"dificuldades financeiras\".

Apesar desta situação, que, sabe o JN, tem conduzido a atrasos no pagamento de salários, por vezes de forma fraccionada, \"ainda não houve necessidade de rescindir nenhum contrato\". Neste momento são 30, mas quando o Museu abriu, no final de 2008, eram 39. \"Apenas houve contratos a prazo que não foram renovados\", nota Maia Pinto, apesar de assegurar que quem foi dispensado \"faz falta\" e \"cria algumas dificuldades de funcionamento\". Aliás, se o Museu quiser continuar ser ambicioso, \"o quadro de pessoal terá de aumentar\".

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, esteve na semana passada numa reunião de trabalho no Museu do Douro, em que a questão das dificuldades financeiras foi abordada. No final, o governante assumiu apenas que está \"preocupado com a situação\", sem anunciar qualquer medida que ajude o organismo a sair do sufoco.

Apesar disso, Maia Pinto valoriza as \"boas intenções demonstradas\", já que o Governo assegura 50 por cento do orçamento actual do Museu (um milhão de euros). A outra metade tem de ser suportado pelas 21 autarquias e entidades privadas que fazem parte da Fundação Museu do Douro, bem como por receitas próprias.

E se as contas não são famosas, o número de visitas é bastante satisfatório. Maia Pinto espera que até ao final do ano possa contabilizar \"entre 40 e 50 mil visitantes\" e confia que a exposição sobre a Ferreirinha vai contribuir para isso. Os portugueses ainda são o grosso dos que procuram aquele espaço, mas começa a haver cada vez mais estrangeiros. São os que chegam à Régua nos cruzeiros fluviais e através de agências de viagens.

A menção especial recebida no âmbito do Prémio Museu Europeu 2011, que sublinha \"a qualidade e o vasto âmbito de programas\" do Museu do Douro, ajuda também à sua divulgação no estrangeiro. \"Até já fomos procurados por essa maior visibilidade\", realça Maia Pinto. \"Devia ser encarado como aquilo que não se faz na Europa mas se consegue fazer em Portugal\", sublinha.

Dona Antónia, uma mulher diferente no seu tempo

A exposição \"Dona Antónia, uma vida singular\", que abriu sexta-feira e fica patente até Maio de 2012, no Museu do Douro, comemora os 200 anos do nascimento de Dona Antónia Adelaide Ferreira.

A \"Ferreirinha da Régua\", como ficou conhecida, foi uma personagem que viveu de uma forma diferente das mulheres do seu tempo. Um símbolo da iniciativa, perseverança e luta individual em defesa de um bem colectivo.

A exposição está dividida em dois espaços. No primeiro piso pode ver-se a parte mais cronológica da homenageada, nomeadamente a sua vida e ligações familiares. No segundo piso, predomina a História sobre as suas quintas no Douro e o seu legado à região.

Devido à incerteza do financiamento da exposição, que custa cerca de 100 mil euros, só começou a ser preparada em Abril. \"Foi feita em tempo recorde\", valoriza Maia Pinto, director do Museu.

As peças que pertenceram a dona Antónia presentes nesta exposição foram emprestadas por seus descendentes, empresas e organismos públicos que possuem parte do acervo que deixou. Destacam-se várias peças domésticas, roupas e mobiliário. Uma das mais curiosas é uma sanita de viagem do século XIX que acompanhava dona Antónia nas duas viagens. No centro do primeiro piso pode ver-se a recriação de uma sala da época e, no segundo, o jardim típico de uma quinta da Ferreirinha.


Eduardo Pinto in JN, 2011-07-12

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Museu do Douro Empty Fernando Maia Pinto foi dispensado da direcção do Museu do Douro

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 15, 2011 10:15 am

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Jornal Publico noticia

Museu do Douro Maia_pinto

Fernando Maia Pinto foi dispensado da direcção do Museu do Douro

A cessação do seu mandato foi decidida na véspera pelo conselho de administração da fundação que gere o museu, aproveitando como pretexto a aposentação do director enquanto funcionário do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que na segunda-feira saíra em Diário da República.

\"A administração decidiu, por unanimidade, não aceitar a proposta do director de continuar no cargo, renegociando as condições do seu contrato\", disse ao PÚBLICO a presidente da administração, Elisa Babo, recordando que Maia Pinto ocupava o cargo \"em regime de cedência especial do Igespar ao museu\".

À frente da direcção, interinamente, fica o arquitecto Fernando Seara, subdirector desde o início do ano. \"Achamos que era chegada a altura de abrir um novo ciclo na história do museu\", acrescentou Elisa Babo, a justificar a substituição.

A decisão da administração foi mal recebida por Maia Pinto, que se diz \"muito magoado\" com a dispensa e acusa os responsáveis de \"quebra de solidariedade\". \"Fiquei surpreendido e tenho imensa pena de ter de abandonar agora este trabalho. Dizem que querem entrar num novo ciclo. Pelos vistos, querem fazê-lo com alguém que seja mais contido, menos esfuziante, e que aposte menos na festa\", lamenta o ex-director, que entrara para o museu, na Régua, no início de 2007, e tinha antes dirigido o Parque Arqueológico do Vale do Côa.

A decisão da administração de substituir o responsável pelo Museu do Douro surge num contexto em que o agora ex-director vinha sendo objecto de alguma contestação. Maia Pinto era principalmente acusado de não fazer a ligação do museu à região, impossibilitando-o de cumprir a sua função fundadora - a de ser um \"museu do território\". O ex-director considera que o seu \"afastamento\" surge numa altura em que \"o museu está a crescer, tanto em visibilidade mediática como na conquista de visitantes [20 mil em 2010]\", e refere como exemplo o sucesso da exposição dedicada ao bicentenário da Ferreirinha: \"Dona Antónia Adelaide Ferreira - Uma vida singular\" (até Abril de 2012).

Elisa Babo não avançou, entretanto, qualquer data para a escolha de um novo director. \"O arquitecto Fernando Seara ficará em funções interinamente. A seu tempo, a administração encontrará a solução directiva para o futuro\", diz, acrescentando que o subdirector terá já a responsabilidade de preparar o orçamento e o plano de actividades para o próximo ano.

Fernando Seara trabalhava como assessor no museu desde a reconstrução da velha Casa da Companhia. A sede actual foi inaugurada em Dezembro de 2008, com uma exposição dedicada ao Barão de Forrester, que com a \"Ferreirinha\" forma a dupla mais importante da história do Douro.


Sérgio C. Andrade, 2011-10-12

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Museu do Douro Empty Museu vai inventariar, restaurar e conservar espólio das misericórdias da região demarcada

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 10, 2011 9:43 am

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18 misericórdias

Museu vai inventariar, restaurar e conservar espólio das misericórdias da região demarcada

O Museu do Douro vai ajudar a inventariar, restaurar e conservar o espólio das 18 misericórdias que existem na Região Demarcada do Douro (RDD), no âmbito de um protocolo que será assinado a 14 de dezembro.

A sede do Museu do Douro, no Peso da Régua, vai ser o palco das comemorações dos 10 anos da elevação do Douro a Património Mundial da UNESCO, que se assinala na quarta-feira.

Nesse âmbito, será assinado um protocolo de colaboração entre esta unidade museológica e a União das Misericórdias Portuguesas, que passarão a dispor dos seus serviços técnicos.


Lusa, 2011-12-10

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Museu do Douro Empty Segundo polo é inaugurado a 14 de julho, em Favaios

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jul 10, 2012 10:33 am

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Museu do Douro

Segundo polo é inaugurado a 14 de julho, em Favaios

O Núcleo Museológico Favaios, Pão e Vinho, a inaugurar a 14 de julho, é o segundo polo do Museu do Douro a entrar em funcionamento e representa um investimento de cerca de 800 mil euros.

Esta unidade museológica chegou a ter inauguração marcada para o Dia dos Museus, 18 de maio, mas foi adiada por impossibilidade da autarquia concluir a instalação da exposição.

Na altura, o presidente da câmara, Artur Cascarejo, justificou o atraso com a nova Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso. A Lei dos Compromissos inibe as autarquias de autorizarem despesas sem terem receitas correspondentes garantidas nos três meses seguintes.

Lusa, 2012-07-05

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Museu do Douro Empty Concretizados quatro polos dos 11 inicialmente previstos

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 11, 2012 4:52 am

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Um retrocesso

Concretizados quatro polos dos 11 inicialmente previstos

Dos 11 polos do Museu do Douro (MD) inicialmente previstos apenas deverão ser concretizados quatro, apostando agora esta estrutura num trabalho em rede com as pequenas unidades museológicas, públicas ou privadas, já existentes no território.

A sede do Museu do Douro abriu as portas em dezembro de 2008, 11 anos depois da sua criação e após um investimento de 5,2 milhões de euros.

Criado em 1997 na sequência de uma lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República, este é também o primeiro museu de território construído em Portugal.

Lusa, 2012-07-11

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Museu do Douro Empty Museu do Douro fecha hoje exposição de homenagem à «Ferreirinha» depois de 40 mil visitas

Mensagem por Joao Ruiz Ter Out 16, 2012 5:54 am

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«D. Antónia - uma vida singular»

Museu do Douro Museu_douro_letras

Museu do Douro fecha hoje exposição de homenagem à «Ferreirinha» depois de 40 mil visitas

O Museu do Douro (MD) termina hoje a exposição de homenagem à «Ferreirinha», vista por 40 mil pessoas, seguindo-se depois uma investigação e mostra sobre Marquês de Pombal, responsável pela demarcação da região duriense.

Enquanto paira a incerteza quanto ao futuro, já que o Governo quer extinguir a Fundação Museu do Douro, a unidade museológica sediada na Régua prossegue a sua atividade.

O diretor do MD fez à agência Lusa um \"balanço positivo\" da exposição \"D. Antónia - uma vida singular\", inaugurada a 08 de julho de 2011, a propósito dos 200 anos do nascimento desta que foi uma das principais figuras do Douro.

A mostra recordou o percurso de D. Antónia, a \"Ferreirinha\", desde que nasceu em 1811 na Régua, até ao seu falecimento, em março de 1896, na Quinta das Nogueiras, e destacou a sua \"vida e obra na dupla vertente de mulher e de empresária\".

\"Foi uma mulher singular, que há 200 anos lutou pelo que o Douro é hoje. Tinha uma visão estratégica de desenvolvimento da região e da vinicultura duriense muito à frente\", afirmou Fernando Seara.

Segundo o responsável, foram cerca de 40 mil as pessoas que visitaram esta exposição.

O MD começou por homenagear o Barão de Forrester e, depois da \"Ferreirinha, seguir-se-á o Marquês de Pombal, a quem se deve a instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro em 1756, ficando desde então demarcada a região do vinho do Douro.

Esta mostra será incluída no programa de atividades para o próximo ano, que, segundo Fernando Seara, \"está muito dependente do futuro da Fundação Museu do Douro\".

Depois de ter atingido um défice de cerca de um milhão de euros, o MD está neste momento em processo de \"equilíbrio financeiro\" e as expectativas são, de acordo com Fernando Seara, \"de fechar o ano com saldo positivo\".

\"Houve algumas decisões estratégicas no sentido de conter as despesas e não perder atividade no território\", salientou.

Entre outras medidas com vista à poupança, a instituição vai transferir a exposição permanente para a ala central da sede, acrescentado \"mais Douro\" e \"testemunhos reais\". Esta mostra está instalada no Armazém 43, localizado a alguns metros da sede.

As exposições temporárias passarão a ocupar outros espaços que, pela sua menor dimensão, implicam menos custos.

\"A qualidade nem sempre está ligada à dimensão, mas ligada aos processos de investigação e depois à forma como isso se consegue transmitir aos públicos que nos visitam\", frisou.

Segundo Fernando Seara, todas as exposições do museu passarão a ser itinerantes pela Região Demarcada do Douro.

Em dezembro, é inaugurada uma mostra de pinturas da Santa Casa da Misericórdia da Régua, entre os séculos XIX e XX, que estavam \"esquecidas, perdidas, degradadas\" e estão a ser restauradas pela unidade museológica.

\"Num ano em que há uma recessão evidente a todos os níveis, o museu vai terminar o ano ainda com um resultado mais favorável e mais positivo, que permite encarar 2013 com alguma satisfação\", salientou.

Lusa, 2012-10-16

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Museu do Douro Empty Museu do Douro inaugura exposição de retratos antigos

Mensagem por Joao Ruiz Ter Jan 22, 2013 9:33 am

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Enquanto aguarda extinção

Museu do Douro inaugura exposição de retratos antigos

O Museu do Douro (MD) inaugura sexta-feira, na Régua, uma exposição de 13 retratos, que estavam degradados e esquecidos numa cave, numa altura em que vive numa situação difícil devido à indefinição quanto à extinção.

O Governo anunciou em setembro a intenção de extinguir a Fundação Museu do Douro. Entretanto na região, a expectativa é que a fundação não seja efetivamente extinta, mas, enquanto não for conhecida a decisão final, mantém-se a ansiedade.

\"Estamos à espera e estamos um pouco sufocados. O grande problema é que a lei não nos autoriza a receber dotações dos municípios ou do Governo\", afirmou hoje à agência Lusa o diretor do MD, Fernando Seara.

O responsável referiu que a unidade museológica está, neste momento, \"bloqueada em termos financeiros\".

\"Porque o Orçamento do Estado, assim como a lei do projeto de extinção do museu tem um artigo que inibe as autarquias, nossas fundadoras, de cumprirem com a dotação\", acrescentou.

Foi com recurso aos meios próprios do MD que foi organizada a exposição \"Santa Casa da Misericórdia -- Coleção de Retratos\", que é inaugurada sexta-feira, na sede da unidade museológica.

Os 13 quadros retratam figuras, desde o rei D. Luís I, D. Antónia Adelaide Ferreira a pessoas desconhecidas, que foram beneméritas e contribuíram para a construção e manutenção do Hospital D. Luíz I.

\"Retratá-las foi também uma forma de as homenagear como benfeitoras do hospital\", explicou Fernando Seara.

As obras de arte ficaram como que esquecidos na cave das antigas instalações da Santa Casa da Misericórdia da Régua. Mais tarde foram encontradas já em estado de degradação e algumas até com rasgões profundos.

O MD e a Misericórdia juntaram-se para preservar este património, num trabalho de restauro e de investigação que durou um ano.

Também na sexta-feira é inaugurada a exposição de 100 fotografias \"O Douro de Georges Dussaud\", um fotógrafo francês que retratou a região duriense dos anos 80.

A mostra já esteve em Lamego, mas agora, na Régua, tem como novidade mais fotografias que o autor tirou, já em 2012 e nos mesmos locais, mas 30 anos depois.

A partir de sexta-feira é também possível ver de novo a exposição temporária \"Imagens do vinho do Porto: Rótulos e Cartazes\" e que alerta para a importância da embalagem, marca e cartaz do vinho do Porto,

Outra novidade é a inauguração de um marco dos Correios, dos tradicionais vermelhos, dentro das instalações do MD, uma iniciativa que pretende incentivar a tradição e que o diretor considera que estava a cair em esquecimento, de mandar um postal.

Lusa, 2013-01-18

Museu do Douro Portugal

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