Ministros do novo governo da Jordânia incluem islamita, jornalista, nacionalistas e de esquerda
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Ministros do novo governo da Jordânia incluem islamita, jornalista, nacionalistas e de esquerda
Ministros do novo governo da Jordânia incluem islamita, jornalista, nacionalistas e de esquerda
por Agência Lusa, Publicado em 10 de Fevereiro de 2011 | Actualizado há 33 minutos
O primeiro-ministro da Jordânia, Maaruf Bakhit, apresentou um novo governo, com personalidades próximas da oposição, cuja principal missão será responder à contestação popular com reformas, noticia a AFP.
A Frente de Acção Islâmica (FAI), principal partido da oposição e braço político da Irmandade Muçulmana, que recusou participar no governo, lamentou que o executivo "se pareça com os anteriores".
O chefe da FAI, o xeque Hamzeh Mansur, disse à AFP: "Vamos esperar pelos seus atos para o julgar."
Por sua vez, o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Jamil Abu Bakr, afirmou à AFP que "o povo jordano não crê em promessas e não se interessa por discursos, quer atos".
E prometeu a continuidade das manifestações e dos protestos, sob diferentes formas, até à adoção de reformas pelo governo.
A Jordânia está perante um movimento de contestação que se tem traduzido em várias manifestações, fazendo eco das que derrubaram o presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, em meados de janeiro, e das que ameaçam o regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak.
A oposição, em particular os islamitas, reclama em primeiro lugar uma
revisão da lei eleitoral e das leis sobre as liberdades públicas.
Face a este movimento, o rei Abdallah II demitiu, a 02 de fevereiro, o primeiro-ministro, Samir Rifai, e encarregou Maaruf Bakhit de formar outro executivo e de propor um vasto programa de reformas políticas e económicas.
Depois de uma semana de consultas, Bakhit, de 64 anos, e os seus 26 ministros prestaram hoje juramento perante o rei.
O novo governo inclui um islamita independente, Abdel Rahim Akur,
antigo adjunto do chefe da Irmandade Muçulmana, como ministro dos
Assuntos Religiosos.
A corrente nacionalista, próxima da esquerda, também
conta com vários ministros, como Hussein Mjalli (Justiça), Mazen Saket
(Desenvolvimento Político), Tarek Massarweh (Cultura) e Samir Habachneh
(Agricultura).
No executivo também está um jornalista liberal, chefe de redação do
diário independente Al-Arab al-Yom, Taher Adwan (Informação) e um
centrista, Hazem Kashuh, nos Assuntos Municipais.
Cinco ministros foram reconduzidos do anterior governo: Negócios Estrangeiros, Interior, Planeamento, Água e Finanças.
A nova equipa tem duas mulheres, menos uma do que a anterior: Haifa
Abu Ghazaleh, no Turismo e Antiguidades, e Salwa al-Damen, no
Desenvolvimento Social.
O chefe do programa nuclear jordano, Khaled Tukan, herda a pasta da Energia.
A grande maioria dos ministros é sexagenária. Os resultados dos jovens tecnocratas ocidentalizados que dominavam o executivo demitido, liderado por Samir Rifai, de 43 anos, foram muito criticados.
c
por Agência Lusa, Publicado em 10 de Fevereiro de 2011 | Actualizado há 33 minutos
O primeiro-ministro da Jordânia, Maaruf Bakhit, apresentou um novo governo, com personalidades próximas da oposição, cuja principal missão será responder à contestação popular com reformas, noticia a AFP.
A Frente de Acção Islâmica (FAI), principal partido da oposição e braço político da Irmandade Muçulmana, que recusou participar no governo, lamentou que o executivo "se pareça com os anteriores".
O chefe da FAI, o xeque Hamzeh Mansur, disse à AFP: "Vamos esperar pelos seus atos para o julgar."
Por sua vez, o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Jamil Abu Bakr, afirmou à AFP que "o povo jordano não crê em promessas e não se interessa por discursos, quer atos".
E prometeu a continuidade das manifestações e dos protestos, sob diferentes formas, até à adoção de reformas pelo governo.
A Jordânia está perante um movimento de contestação que se tem traduzido em várias manifestações, fazendo eco das que derrubaram o presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, em meados de janeiro, e das que ameaçam o regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak.
A oposição, em particular os islamitas, reclama em primeiro lugar uma
revisão da lei eleitoral e das leis sobre as liberdades públicas.
Face a este movimento, o rei Abdallah II demitiu, a 02 de fevereiro, o primeiro-ministro, Samir Rifai, e encarregou Maaruf Bakhit de formar outro executivo e de propor um vasto programa de reformas políticas e económicas.
Depois de uma semana de consultas, Bakhit, de 64 anos, e os seus 26 ministros prestaram hoje juramento perante o rei.
O novo governo inclui um islamita independente, Abdel Rahim Akur,
antigo adjunto do chefe da Irmandade Muçulmana, como ministro dos
Assuntos Religiosos.
A corrente nacionalista, próxima da esquerda, também
conta com vários ministros, como Hussein Mjalli (Justiça), Mazen Saket
(Desenvolvimento Político), Tarek Massarweh (Cultura) e Samir Habachneh
(Agricultura).
No executivo também está um jornalista liberal, chefe de redação do
diário independente Al-Arab al-Yom, Taher Adwan (Informação) e um
centrista, Hazem Kashuh, nos Assuntos Municipais.
Cinco ministros foram reconduzidos do anterior governo: Negócios Estrangeiros, Interior, Planeamento, Água e Finanças.
A nova equipa tem duas mulheres, menos uma do que a anterior: Haifa
Abu Ghazaleh, no Turismo e Antiguidades, e Salwa al-Damen, no
Desenvolvimento Social.
O chefe do programa nuclear jordano, Khaled Tukan, herda a pasta da Energia.
A grande maioria dos ministros é sexagenária. Os resultados dos jovens tecnocratas ocidentalizados que dominavam o executivo demitido, liderado por Samir Rifai, de 43 anos, foram muito criticados.
c
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117551
Re: Ministros do novo governo da Jordânia incluem islamita, jornalista, nacionalistas e de esquerda
.
A carneirada do costume. E nem a violência que sobreveio na Tunísia e que também já repercutiu no Egipto, serve de aviso...
Mas nada a lamentar, para quem faz da morte a sua cultura principal...
A Jordânia está perante um movimento de contestação que se tem traduzido em várias manifestações, fazendo eco das que derrubaram o presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, em meados de janeiro, e das que ameaçam o regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak.
A carneirada do costume. E nem a violência que sobreveio na Tunísia e que também já repercutiu no Egipto, serve de aviso...
Mas nada a lamentar, para quem faz da morte a sua cultura principal...
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tópicos semelhantes
» Tunísia
» A crise
» ]Partidos à esquerda do PS são "imprestáveis" para construção de Governo
» Conselho de Ministros fará balanço de 100 dias de Governo
» Ministros do Governo israelense se reúnem em sessão especial
» A crise
» ]Partidos à esquerda do PS são "imprestáveis" para construção de Governo
» Conselho de Ministros fará balanço de 100 dias de Governo
» Ministros do Governo israelense se reúnem em sessão especial
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos