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Portuguesa vê recusado pedido para engravidar do namorado morto
por Vitor mango Seg Fev 21, 2011 4:43 am
Portuguesa vê recusado pedido para engravidar do namorado morto
21 de Fevereiro, 2011
Uma mulher quis usar o esperma guardado do namorado que entretanto morreu e interpôs o pedido ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida. Porém, esta entidade não autorizou a inseminação, contra a qual os pais do falecido eram contra, avança o jornal Público.
Este é o primeiro caso do género a chegar ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA). Tratava-se de um casal com problemas de infertilidade que recorreu a tratamentos de fertilidade. A fertilização do óvulo com espermatozóides, para formar o embrião e depois tentar a gravidez, tinha já um dia marcado numa clínica de Lisboa, escreve o Público. Porém, antes desta data, o futuro pai sofreu um acidente e perdeu a vida.
Apesar da fatalidade, a mulher informou o centro de que queria que o processo avançasse. Mas os pais do companheiro comunicaram à clínica que se opunham à ideia, uma vez que discordavam de ter um neto de um filho morto, escreve o jornal. A clínica pediu um parecer ao CNPMA, que acabou por não autorizar o tratamento.
A lei portuguesa permite a inseminação post mortem se existir vontade expressa do pai falecido «por escrito», embora este documento não seja necessário quando o casal é casado, porque «a vontade da pessoa que morreu é herdada pelos seus herdeiros», esposa incluída, explica o presidente do CNPMA, Eurico Reis.
Como o casal vivia em união de facto, «o parceiro não é o herdeiro, a não ser que haja um testamento». Os herdeiros são os filhos, se existirem, ou os pais.
SOL
Tags: Infertilidade, Sociedade
21 de Fevereiro, 2011
Uma mulher quis usar o esperma guardado do namorado que entretanto morreu e interpôs o pedido ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida. Porém, esta entidade não autorizou a inseminação, contra a qual os pais do falecido eram contra, avança o jornal Público.
Este é o primeiro caso do género a chegar ao Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA). Tratava-se de um casal com problemas de infertilidade que recorreu a tratamentos de fertilidade. A fertilização do óvulo com espermatozóides, para formar o embrião e depois tentar a gravidez, tinha já um dia marcado numa clínica de Lisboa, escreve o Público. Porém, antes desta data, o futuro pai sofreu um acidente e perdeu a vida.
Apesar da fatalidade, a mulher informou o centro de que queria que o processo avançasse. Mas os pais do companheiro comunicaram à clínica que se opunham à ideia, uma vez que discordavam de ter um neto de um filho morto, escreve o jornal. A clínica pediu um parecer ao CNPMA, que acabou por não autorizar o tratamento.
A lei portuguesa permite a inseminação post mortem se existir vontade expressa do pai falecido «por escrito», embora este documento não seja necessário quando o casal é casado, porque «a vontade da pessoa que morreu é herdada pelos seus herdeiros», esposa incluída, explica o presidente do CNPMA, Eurico Reis.
Como o casal vivia em união de facto, «o parceiro não é o herdeiro, a não ser que haja um testamento». Os herdeiros são os filhos, se existirem, ou os pais.
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Re: Portuguesa vê recusado pedido para engravidar do namorado morto
por Vitor mango Seg Fev 21, 2011 4:43 am
m neto de um filho morto, escreve o jornal. A clínica pediu um parecer ao CNPMA, que acabou por não autorizar o tratamento.Apesar da fatalidade, a mulher informou o centro de que queria que o processo avançasse. Mas os pais do companheiro comunicaram à clínica que se opunham à ideia, uma vez que discordavam de ter u
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