Os xiitas do Oriente Médio condenam a repressão em Bahrein
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Os xiitas do Oriente Médio condenam a repressão em Bahrein
Os xiitas do Oriente Médio condenam a repressão em Bahrein
De Jacques CLEMENT (AFP) – Há 19 horas
BAGDÁ — Do Irã ao Kuwait, passando pela cidade santa iraquiana de Najaf, os xiitas do Oriente Médio condenaram nesta quarta-feira a violenta repressão por parte da dinastia sunita no poder contra manifestantes xiitas de Bahrein.
As ruas do Iraque foram palco de atos de apoio aos manifestantes, algumas horas após o ataque mortífero lançado pelas forças bareinitas contra os que acampavam há cerca de um mês na praça da Pérola em Manama para exigir reformas.
O guia espiritual da comunidade xiita, o Grande aiatolá Ali Sistani, "fez um apelo a Bahrein a um cessar da violência", a partir de seu escritório de Najaf, a 150 km ao sul de Bagdá.
"O Grande aiatolá está muito preocupado com as medidas tomadas pelo governo de Bahrein nos últimos dias", declarou à AFP seu porta-voz Hamed al-Khaffaf.
Ali Sistani é o mais influente dos quatro membros da 'marjaïya', a direção religiosa xiita estabelecida em Najaf, e seus pronunciamentos são raros sobre questões políticas.
Um outro membro da 'marjaïya', o aiatolá Bachir al-Najafi, mostrou-se por sua vez "surpreso que o governo de Bahrein fizesse apelo à forças dos países vizinhos", em referência a unidades sauditas e policiais dos Emirados despachados a Manama.
Pelo menos três manifestantes morreram no ataque da manhã desta quarta-feira.
Atendendo a apelo do chefe radical Moqtada Sadr, que goza de imensa popularidade nas camadas mais desfavorecidas da população xiita do Iraque, 2.000 pessoas manifestaram-se em seu feudo de Sadr City, em Bagdá, e várias outras centenas em Najaf e Basra (sul).
"Sim, sim à paz! Sim, sim a Bahrein", diziam os manifestantes em Bagdá.
No final da tarde, hora local, o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki declarou em comunicado "temer que a intervenção das forças estrangeiras complique ainda mais os problemas, em vez de resolvê-los".
O imã de Najaf, Sadr al-Dine al-Qoubbanchi, qualificou a situação em Bahrein de "desastre humanitário" e criticou o "silêncio dos árabes e da comunidade internacional".
"A comunidade internacional, o mundo árabe e o mundo muçulmano apoiaram os povos de Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen. Mas nada dizem em relação a Bahrein", lamentou.
Os dignitários xiitas bareinitas haviam, à noite, feito um apelo à comunidade internacional e ao mundo muçulmano a intervir para evitar um "massacre".
O presidente iraniano Ahmadinejad atacou a intervenção das forças dos países do Golfo, vendo a mão de Washington por trás deste "ato hediondo, destinado ao fracasso".
"Os Estados Unidos procuram salvar o regime sionista e a estrangular o movimento dos povos e, por este motivo, apoiam certos governos", declarou ele, segundo a agência Irna.
No Kuwait, parlamentares xiitas também criticaram a decisão de países da região de enviar forças para ajudar as autoridades de Bahrein.
Na Arábia Saudita, centenas de manifestantes xiitas se reuniram pela manhã perto de Al-Qatif, no leste, em solidariedade aos bareinitas, informou um participante à AFP.
De Jacques CLEMENT (AFP) – Há 19 horas
BAGDÁ — Do Irã ao Kuwait, passando pela cidade santa iraquiana de Najaf, os xiitas do Oriente Médio condenaram nesta quarta-feira a violenta repressão por parte da dinastia sunita no poder contra manifestantes xiitas de Bahrein.
As ruas do Iraque foram palco de atos de apoio aos manifestantes, algumas horas após o ataque mortífero lançado pelas forças bareinitas contra os que acampavam há cerca de um mês na praça da Pérola em Manama para exigir reformas.
O guia espiritual da comunidade xiita, o Grande aiatolá Ali Sistani, "fez um apelo a Bahrein a um cessar da violência", a partir de seu escritório de Najaf, a 150 km ao sul de Bagdá.
"O Grande aiatolá está muito preocupado com as medidas tomadas pelo governo de Bahrein nos últimos dias", declarou à AFP seu porta-voz Hamed al-Khaffaf.
Ali Sistani é o mais influente dos quatro membros da 'marjaïya', a direção religiosa xiita estabelecida em Najaf, e seus pronunciamentos são raros sobre questões políticas.
Um outro membro da 'marjaïya', o aiatolá Bachir al-Najafi, mostrou-se por sua vez "surpreso que o governo de Bahrein fizesse apelo à forças dos países vizinhos", em referência a unidades sauditas e policiais dos Emirados despachados a Manama.
Pelo menos três manifestantes morreram no ataque da manhã desta quarta-feira.
Atendendo a apelo do chefe radical Moqtada Sadr, que goza de imensa popularidade nas camadas mais desfavorecidas da população xiita do Iraque, 2.000 pessoas manifestaram-se em seu feudo de Sadr City, em Bagdá, e várias outras centenas em Najaf e Basra (sul).
"Sim, sim à paz! Sim, sim a Bahrein", diziam os manifestantes em Bagdá.
No final da tarde, hora local, o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki declarou em comunicado "temer que a intervenção das forças estrangeiras complique ainda mais os problemas, em vez de resolvê-los".
O imã de Najaf, Sadr al-Dine al-Qoubbanchi, qualificou a situação em Bahrein de "desastre humanitário" e criticou o "silêncio dos árabes e da comunidade internacional".
"A comunidade internacional, o mundo árabe e o mundo muçulmano apoiaram os povos de Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen. Mas nada dizem em relação a Bahrein", lamentou.
Os dignitários xiitas bareinitas haviam, à noite, feito um apelo à comunidade internacional e ao mundo muçulmano a intervir para evitar um "massacre".
O presidente iraniano Ahmadinejad atacou a intervenção das forças dos países do Golfo, vendo a mão de Washington por trás deste "ato hediondo, destinado ao fracasso".
"Os Estados Unidos procuram salvar o regime sionista e a estrangular o movimento dos povos e, por este motivo, apoiam certos governos", declarou ele, segundo a agência Irna.
No Kuwait, parlamentares xiitas também criticaram a decisão de países da região de enviar forças para ajudar as autoridades de Bahrein.
Na Arábia Saudita, centenas de manifestantes xiitas se reuniram pela manhã perto de Al-Qatif, no leste, em solidariedade aos bareinitas, informou um participante à AFP.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117530
Tópicos semelhantes
» Médio Oriente: Delegações da UE condenam construção de colonatos judeus em bairro árabe de Jerusalém
» Animações retratam conflito no Oriente Médio da redação Israelense vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro volta a abordar conflitos do Oriente Médio em nova animação.
» Gordon Brown pede a Obama prioridade para Médio Oriente O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama precisa de ter o processo de paz no Médio Oriente
» Robert Fisk: Quem, no Oriente Médio, ouve Obama? (Este reporter é a maior autoridade em reportagens no medio Orientew ...uma especie de monstro sagrado inter reporteres )
» Médio Oriente
» Animações retratam conflito no Oriente Médio da redação Israelense vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro volta a abordar conflitos do Oriente Médio em nova animação.
» Gordon Brown pede a Obama prioridade para Médio Oriente O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama precisa de ter o processo de paz no Médio Oriente
» Robert Fisk: Quem, no Oriente Médio, ouve Obama? (Este reporter é a maior autoridade em reportagens no medio Orientew ...uma especie de monstro sagrado inter reporteres )
» Médio Oriente
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos