Pentelhos na boca de Catroga
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Pentelhos na boca de Catroga
Ontém, na SIC, pela boca do putativo Ministro das Finanças de um putativo governo PSD, vi sairem pentelhos. Que estaria a fazer Catroga antes de entrar no estúdio??
Viriato- Pontos : 16657
Re: Pentelhos na boca de Catroga
o gajo é um desastre a falarViriato escreveu:Ontém, na SIC, pela boca do putativo Ministro das Finanças de um putativo governo PSD, vi sairem pentelhos. Que estaria a fazer Catroga antes de entrar no estúdio??
Confuso embaralhado e um gajo fica sem perceber puto
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
Vitor mango escreveu:o gajo é um desastre a falarViriato escreveu:Ontém, na SIC, pela boca do putativo Ministro das Finanças de um putativo governo PSD, vi sairem pentelhos. Que estaria a fazer Catroga antes de entrar no estúdio??
Confuso embaralhado e um gajo fica sem perceber puto
kuando escrevi nao sabia ainda desta NU TI CIA
Linguagem de Catroga gera polémica
r]
Eduardo Catroga, entrevistado ontem na SIC Notícias, usou a expressão "pente...", causando uma vaga de críticas nas redes online.
"Os jornalistas andam a discutir 'pent...' em vez de discutirem as coisas mais sérias", afirmou o ex-ministro das Finanças, responsável pela redacção do programa eleitoral do PSD e apontado para futuro ministro caso os sociais-democratas ganhem as eleições.
Já em entrevista ao 'Público', Catroga tinha causado polémica ao fazer comparações entre o estilo de José Sócrates e o de Hitler "na demagogia que arrasta multidões".[/size]
No youtube há imagens no momento.
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
varios amigos me bateram nas costas
Mango vister a bronca de ontem do catroga
Pah a palavra proibida
???????????????????????????????
só depois percebi a mensagem do Viriato
Mango vister a bronca de ontem do catroga
Pah a palavra proibida
???????????????????????????????
só depois percebi a mensagem do Viriato
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
.
Ó Mango, olhe que o Vagueando também é lugar público e, no entanto...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Pentelhos na boca de Catroga
[size=18]O Expresso e Eduardo Catroga não se entendem na ortografia, litígio dirimido com eufemismo
O título da notícia refere «pelos púbicos»,* quando o ex-futuro-ministro das finanças havia pronunciado «pintelhos» e o insertor de legendas grafado do mesmo modo. O corpo da notícia refere «pentelhos».
Depois de consultados o dr. Vasco Graça Moura e a dr.ª Edite Estrela concluí que correcta é a segunda forma, mas, a primeira também é aceitável. E, sobre este assunto estamos conversados. Vou cortar o cabelo.
*No vídeo ao segundo minuto. [/size]
O título da notícia refere «pelos púbicos»,* quando o ex-futuro-ministro das finanças havia pronunciado «pintelhos» e o insertor de legendas grafado do mesmo modo. O corpo da notícia refere «pentelhos».
Depois de consultados o dr. Vasco Graça Moura e a dr.ª Edite Estrela concluí que correcta é a segunda forma, mas, a primeira também é aceitável. E, sobre este assunto estamos conversados. Vou cortar o cabelo.
*No vídeo ao segundo minuto. [/size]
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
E escreve-se com "i" ou com"e"?
Da forma como o professor 0% o disse “pientelho” tanto se poderia escrever com “i” como com “e”. Procuro na Internet e os famosos pêlos aparecem frequentemente com “i” mas na Wiki aparece com “e”, até fico a saber que um filme americano, “The cable guy”, recebeu em Portugal o título “O melga” enquanto no Brasil ficou conhecido por “O Pentelho”, com “e”. Bem talvez o professor 0% se tenha baralhado e tenha querido dizer “melguices”, “estamos a discutir melguices” pois como se sabe a direita e até o galo-da-Índia do Louça, consideram o Sócrates um grande “melga”, tão melga que se querem ver livres dele.
A questão de se saber de devemos escrever “pintelho” ou “pentelho” é muito importante, direia mesmo que é uma questão fundamental para o debate político durante a presente campanha eleitoral. Imagine-se que no meio da confusão desta campanha de alto nível, conforme Cavaco recomendou aos partidos e de que o outro professor, o 0%, tem sido um exemplo, alguém se lembra de dizer que “pintelho” se escreve com “i” porque vem daquele sítio que os espanhóis confundem com pilhas, porque se a palavra viesse de pêlo teria de se escrever com “e”. Pois é, ainda aparece por aí alguém a defender que coelho deve ser escrito com “u” pois tanto quanto se sabe ninguém tem um “co” ao fundo das costas, um ânus em vez de cu sim, é frequente na gente mais fina e nas classes mais abastadas, na burguesia como diria o galo-da-Índia, mas um co é que ninguém tem.
Assim sendo, a questão de acabar ou não com a taxa intermédia do IVA é uma coelhice porque a ideia veio do PSD de Passos Coelho, ou será que estamos a discutir cuelhos porque a questão é irrelevante? Resta-nos esperar que o Vasco Graça Moura esclareça esta questão na sua coluna no Diário de Notícias, ainda que eu esteja convencido de que o poeta venha a descobrir algo pior e mais tenebroso, Catroga não foi designado por Cavaco Silva para tutelar Passos Coelho, o professor 0% foi infiltrado na equipa do líder do PSD pela máquina de propaganda de Sócrates.
Sempre que Pedro Passos Coelho tem uma daquelas ideias brilhantes, uma mistura de Carrapatoso com Miguel Relvas, o professor 0% tem uma intervenção de teor capilar e dá cabo do debate político. Não é difícil imaginar Sócrates a telefonar ao professor 0% dando-lhe instruções do género: “ escreva mais uma carta cheia de perguntas”, diga que “o acordo nada tem que ver com o PEC IV”, sugira um a aplicação da taxa normal do IVA à cerveja, então diga que a aplica ao vinho, se não resultou então proponha o fim da taxa intermédia do IVA. Já estou a ver o Sócrates sugerir que em vez de mandar os jornalistas para a tia deles que diga que estão a discutir pintelhos.
O problema é que nos tempos que correm os pintelhos estão em extinção e uma boa parte da geração à rasca e mesmo os desenrascados não deverão ter percebido muito bem o que é essa coisa de que o professor 0% falou, agora a moda é o peladinho.
Publicada por Jumento
Pêlo da mulher é pentelho. Pêlo do homem é pintelho. E pêlo do cu? É cuelho.
Da forma como o professor 0% o disse “pientelho” tanto se poderia escrever com “i” como com “e”. Procuro na Internet e os famosos pêlos aparecem frequentemente com “i” mas na Wiki aparece com “e”, até fico a saber que um filme americano, “The cable guy”, recebeu em Portugal o título “O melga” enquanto no Brasil ficou conhecido por “O Pentelho”, com “e”. Bem talvez o professor 0% se tenha baralhado e tenha querido dizer “melguices”, “estamos a discutir melguices” pois como se sabe a direita e até o galo-da-Índia do Louça, consideram o Sócrates um grande “melga”, tão melga que se querem ver livres dele.
A questão de se saber de devemos escrever “pintelho” ou “pentelho” é muito importante, direia mesmo que é uma questão fundamental para o debate político durante a presente campanha eleitoral. Imagine-se que no meio da confusão desta campanha de alto nível, conforme Cavaco recomendou aos partidos e de que o outro professor, o 0%, tem sido um exemplo, alguém se lembra de dizer que “pintelho” se escreve com “i” porque vem daquele sítio que os espanhóis confundem com pilhas, porque se a palavra viesse de pêlo teria de se escrever com “e”. Pois é, ainda aparece por aí alguém a defender que coelho deve ser escrito com “u” pois tanto quanto se sabe ninguém tem um “co” ao fundo das costas, um ânus em vez de cu sim, é frequente na gente mais fina e nas classes mais abastadas, na burguesia como diria o galo-da-Índia, mas um co é que ninguém tem.
Assim sendo, a questão de acabar ou não com a taxa intermédia do IVA é uma coelhice porque a ideia veio do PSD de Passos Coelho, ou será que estamos a discutir cuelhos porque a questão é irrelevante? Resta-nos esperar que o Vasco Graça Moura esclareça esta questão na sua coluna no Diário de Notícias, ainda que eu esteja convencido de que o poeta venha a descobrir algo pior e mais tenebroso, Catroga não foi designado por Cavaco Silva para tutelar Passos Coelho, o professor 0% foi infiltrado na equipa do líder do PSD pela máquina de propaganda de Sócrates.
Sempre que Pedro Passos Coelho tem uma daquelas ideias brilhantes, uma mistura de Carrapatoso com Miguel Relvas, o professor 0% tem uma intervenção de teor capilar e dá cabo do debate político. Não é difícil imaginar Sócrates a telefonar ao professor 0% dando-lhe instruções do género: “ escreva mais uma carta cheia de perguntas”, diga que “o acordo nada tem que ver com o PEC IV”, sugira um a aplicação da taxa normal do IVA à cerveja, então diga que a aplica ao vinho, se não resultou então proponha o fim da taxa intermédia do IVA. Já estou a ver o Sócrates sugerir que em vez de mandar os jornalistas para a tia deles que diga que estão a discutir pintelhos.
O problema é que nos tempos que correm os pintelhos estão em extinção e uma boa parte da geração à rasca e mesmo os desenrascados não deverão ter percebido muito bem o que é essa coisa de que o professor 0% falou, agora a moda é o peladinho.
Publicada por Jumento
Pêlo da mulher é pentelho. Pêlo do homem é pintelho. E pêlo do cu? É cuelho.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Pentelhos na boca de Catroga
QUINTA-FEIRA, 12-05-2011, ANO 12, N.º 4121
Catroga comenta linguagem polémica: «Fui natural»
Por Redacção
O social-democrata Eduardo Catroga reconheceu esta quinta-feira que a expressão que utilizou ontem num debate na SIC Notícias poderia não ter sido a mais indicada, mas que apenas reflectiu o que pensou na altura.
«Fui eu, fui natural. Tenho as minhas virtudes e os meus defeitos», afirmou o economista durante o jornal da noite da TVI. «Ando um bocado acelerado (...) Estou a precisar mudar de ambiente», acrescentou.
Sobre a situação económica portuguesa, Catroga recordou a necessidade de medidas para inverter as dificuldades e disse que o País está perante «o segundo pacote de ajuda depois do dinheiro que veio do BCE».
Apontado como ministro das Finanças caso o PSD seja eleito Governo, o economista preferiu não confirmar essa possibilidade quando questionado por Judite de Sousa, ironizando que queria ser primeiro-ministro.
Sobre o facto de ser considerado a ponte entre o presidente da República, Cavaco Silva, e Passos Coelho, que poderá ser eleito primeiro-ministro, Catroga foi peremptório: «É pura fantasia».
Catroga comenta linguagem polémica: «Fui natural»
Por Redacção
O social-democrata Eduardo Catroga reconheceu esta quinta-feira que a expressão que utilizou ontem num debate na SIC Notícias poderia não ter sido a mais indicada, mas que apenas reflectiu o que pensou na altura.
«Fui eu, fui natural. Tenho as minhas virtudes e os meus defeitos», afirmou o economista durante o jornal da noite da TVI. «Ando um bocado acelerado (...) Estou a precisar mudar de ambiente», acrescentou.
Sobre a situação económica portuguesa, Catroga recordou a necessidade de medidas para inverter as dificuldades e disse que o País está perante «o segundo pacote de ajuda depois do dinheiro que veio do BCE».
Apontado como ministro das Finanças caso o PSD seja eleito Governo, o economista preferiu não confirmar essa possibilidade quando questionado por Judite de Sousa, ironizando que queria ser primeiro-ministro.
Sobre o facto de ser considerado a ponte entre o presidente da República, Cavaco Silva, e Passos Coelho, que poderá ser eleito primeiro-ministro, Catroga foi peremptório: «É pura fantasia».
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
.
Ò Catroga, olha só o que arranjaste!!!!
Ficavas tão bem caladinho...
Ò Catroga, olha só o que arranjaste!!!!
Ficavas tão bem caladinho...
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Pentelhos na boca de Catroga
ha 2 semanas que eu tenho o Anibal pedreiro
Lingua solta com carvalhadas de minuto a minuto ...e nunca que ouvi dizer umas única palavra que seja decente ew cosntante da Ortografia que o Moura das academias se inspira
mas num politico em que o charme tem que ser tudo e o beijo na criança um dever e acariciar as tias que garantem na rua ( com as tv ) ao lado ...oh my GOD ...
Lingua solta com carvalhadas de minuto a minuto ...e nunca que ouvi dizer umas única palavra que seja decente ew cosntante da Ortografia que o Moura das academias se inspira
mas num politico em que o charme tem que ser tudo e o beijo na criança um dever e acariciar as tias que garantem na rua ( com as tv ) ao lado ...oh my GOD ...
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Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Pentelhos na boca de Catroga
para o catro ga
Bulingar ou não, eis a questão
Não se pode afirmar que o verbo bulingar será adotado rapidamente em nossas escolas. Há certas coisas que dependem da chamada “voz do povo”, que é imprevisível.
Arnaldo Niskier *
Eu bulingo, tu bulingas, ele bulinga, nós bulingamos, vós bulingais, eles bulingam.
Parece coisa do outro mundo, mas é apenas uma inovação linguística, que ainda não figura em dicionários e muito menos no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, organizado na Academia Brasileira de Letras pelo filólogo Evanildo Bechara.
Estamos nos referindo ao verbo bulingar, que começa a aparecer nos noticiários da imprensa, uma forma aportuguesada da palavra inglesa bullying, hoje tão em voga. Não há dúvida: trata-se de uma atitude execrável, que tem origem em escolas de diferentes países, significando violência entre estudantes ou de estudantes contra professores (em casos mais raros, a dinâmica é a oposta).
Se o ambiente do neologismo é a escola, sobretudo no seu interior, não há como concordar com os exageros que são cometidos. Um ex-governador tirou das mãos de um repórter um gravador, apagou a fita, e logo se disse que isso era bullying. Nada a ver.
A palavra pode vir de bully, que significa “indivíduo valentão ou provocador”. O movimento, no gerúndio, poderia ter dado origem a esse termo da moda. De onde quer que venha a expressão, hoje soa como algo violento, que merece preocupação de pais e educadores.
Outro dia, uma amiga foi chamada à direção da escola do seu filho, sob a alegação de que ele havia debochado de uma colega. Sabem qual era o deboche? Chamou a moça de “Charuto”, por ela ser morena e alta. Não parece aí residir um evidente exagero?
Apelidos, nas escolas, existem desde tempos imemoriais. Aliás, não apenas nas escolas, mas em repartições públicas ou em ambientes diferenciados, como são as escolas militares. Há também muito disso em clubes de futebol – se não fora assim como reconhecer o Canhotinha de Ouro, o Pelé e o Garrincha? Se fossem chamados só pelo nome (ainda me lembro do Zizinho e do Didi), será que teriam alcançado tanta popularidade?
Não se pode afirmar que o verbo bulingar será adotado rapidamente em nossas escolas. Há certas coisas que dependem da chamada “voz do povo”, que é imprevisível. O que é desagradável, nisso tudo, é a exacerbação do fenômeno.
Nem tudo pode ser classificado de bulingar, como querem algumas pessoas que ainda não entenderam a questão na sua amplitude. Banalizar a palavra pode ser uma forma de desviar do problema a atenção que a ele merece ser dispensada. É preciso não desmerecer o que se está passando, com consequências lamentáveis, como ocorreu na tragédia de Realengo. Ali, sim, o criminoso havia sido atingido, anos antes, por diversas sessões de bullying, o que também não justifica a bestialidade do seu comportamento. Ele deveria ter sido acompanhado, se tivesse uma família regularmente constituída. Não foi o caso. Todos sofremos com esse triste desfecho.
* Arnaldo Niskier é doutor em Educação, integrante da Academia Brasileira de Letras
e presidente do CIEE/Rio
Bulingar ou não, eis a questão
Não se pode afirmar que o verbo bulingar será adotado rapidamente em nossas escolas. Há certas coisas que dependem da chamada “voz do povo”, que é imprevisível.
Arnaldo Niskier *
Eu bulingo, tu bulingas, ele bulinga, nós bulingamos, vós bulingais, eles bulingam.
Parece coisa do outro mundo, mas é apenas uma inovação linguística, que ainda não figura em dicionários e muito menos no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, organizado na Academia Brasileira de Letras pelo filólogo Evanildo Bechara.
Estamos nos referindo ao verbo bulingar, que começa a aparecer nos noticiários da imprensa, uma forma aportuguesada da palavra inglesa bullying, hoje tão em voga. Não há dúvida: trata-se de uma atitude execrável, que tem origem em escolas de diferentes países, significando violência entre estudantes ou de estudantes contra professores (em casos mais raros, a dinâmica é a oposta).
Se o ambiente do neologismo é a escola, sobretudo no seu interior, não há como concordar com os exageros que são cometidos. Um ex-governador tirou das mãos de um repórter um gravador, apagou a fita, e logo se disse que isso era bullying. Nada a ver.
A palavra pode vir de bully, que significa “indivíduo valentão ou provocador”. O movimento, no gerúndio, poderia ter dado origem a esse termo da moda. De onde quer que venha a expressão, hoje soa como algo violento, que merece preocupação de pais e educadores.
Outro dia, uma amiga foi chamada à direção da escola do seu filho, sob a alegação de que ele havia debochado de uma colega. Sabem qual era o deboche? Chamou a moça de “Charuto”, por ela ser morena e alta. Não parece aí residir um evidente exagero?
Apelidos, nas escolas, existem desde tempos imemoriais. Aliás, não apenas nas escolas, mas em repartições públicas ou em ambientes diferenciados, como são as escolas militares. Há também muito disso em clubes de futebol – se não fora assim como reconhecer o Canhotinha de Ouro, o Pelé e o Garrincha? Se fossem chamados só pelo nome (ainda me lembro do Zizinho e do Didi), será que teriam alcançado tanta popularidade?
Não se pode afirmar que o verbo bulingar será adotado rapidamente em nossas escolas. Há certas coisas que dependem da chamada “voz do povo”, que é imprevisível. O que é desagradável, nisso tudo, é a exacerbação do fenômeno.
Nem tudo pode ser classificado de bulingar, como querem algumas pessoas que ainda não entenderam a questão na sua amplitude. Banalizar a palavra pode ser uma forma de desviar do problema a atenção que a ele merece ser dispensada. É preciso não desmerecer o que se está passando, com consequências lamentáveis, como ocorreu na tragédia de Realengo. Ali, sim, o criminoso havia sido atingido, anos antes, por diversas sessões de bullying, o que também não justifica a bestialidade do seu comportamento. Ele deveria ter sido acompanhado, se tivesse uma família regularmente constituída. Não foi o caso. Todos sofremos com esse triste desfecho.
* Arnaldo Niskier é doutor em Educação, integrante da Academia Brasileira de Letras
e presidente do CIEE/Rio
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