Grupo cristão aponta data para o fim do mundo: 21 de Maio de 2011

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A vinda dum salvador ja que o Messias dos cristãos é um vigoro ..mas o dos judeus ahhh ahhh só vem se o templo de Salomão estiver com janelas portas e WC em ordem

Voces sorriem e rebolam-se na risota com tanta estupidez mas eu que ate tenho costeleta de pro Feta em boa verdade vos digo ...que estes cabrões que utilizam a religião no pior sentido sao afinal o Inferno da nossa existência

Testemunho do passado marrano


Há dias, fui incumbido pelos meus queridos correligionários da Comunidade Judaica Masorti de Lisboa, de fazer um texto sobre a história dos “Marranos em Portugal”, o que, de imediato, aceitei com prazer.

Não focarei aqui as origens da terminologia da palavra Marrano, se é ou não pejorativa. Acima de tudo, foi a designação vulgarmente atribuída aos judeus portugueses a partir dos finais do século XV. Aliás, depois do decreto de 5 de Dezembro de 1496, as minorias judaica e muçulmana passam a ser apelidadas de «cristãos-novos«. Era devido à política da unicidade que, pelos mais variados motivos, tanto económicos como sociais, ou ainda religiosos, o reino português assim o determina. Note-se que a variante de que a expulsão em Portugal não passará de um embuste de D. Manuel I.

Surgem termos como «conversos», «baptizados de pé» e «gente da nação». Porém, «marrano» é o que ficará até aos nossos dias na memória colectiva das gentes da Península, pois foi o sinónimo de identificação mais comum relacionado com a população judaica que, em alguns casos, se converteu realmente por fé ao catolicismo,. Contudo, na sua maioria continuaram a preservar os ritos e as tradições mosaicas dentro das suas casas. Mudaram os seus nomes, frequentavam as igrejas, mas o seu coração permanecia judeu.

O termo marrano poderá ter surgido a partir do ano de 1391, em Espanha, aquando das primeiras conversões forçadas de judeus, devido sobretudo às matanças levadas a efeito em várias regiões do país vizinho; situação que gradualmente foi piorando até à expulsão dos judeus, em 1492. E aqui, a “batata quente” passa a estar nas mãos de Portugal, lugar até a esta data ausente de grandes convulsões sociais anti-judaicas. Os judeus viviam em relativa acalmia e paz, sempre protegidos pelos próprios reis. Curiosamente, existem relatos históricos, segundo os quais, líderes da comunidade, tais como o rabi-mor, tesoureiros e conselheiros reais, chegam a ter audiência junto a D. João II, para que este não autorize a entrada de tantos dos seus irmãos de fé oriundos de Espanha, pois temiam represálias futuras contra toda uma comunidade. Em 1493, junto às nossas fronteiras, permaneceram, meses a fio, aguardando em tendas e abrigos improvisados À espera da tão desejada autorização de entrada, mais de 120 mil pessoas, vivendo dramas indescritíveis, apelidados mais tarde pela nossa literatura e folclore de “vale de lágrimas”, em memória deste triste episódio.

D. João II, no seu Palácio de Sintra, autoriza, mediante o pagamento de 30 dinheiros por família, (alusão às trinta moedas de Judas) a entrada no reino de Portugal, enchendo assim os cofres que se destinaram à epopeia marítima já em curso. Os que não puderam pagar foram feitos escravos de senhores cristãos. Portugal recebe esta gente e, com ela, o reino cresce demograficamente – 25% é população hebraica; chegam mercadores, físicos, médicos, intelectuais e dezenas de milhares de famílias, triplicando o número de judiarias de norte a sul até finais do século XV. Com D. Manuel I, a política de perseguição é levada ao pico, com o decreto de expulsão em 1496, o massacre de cristãos novos em Lisboa em 1506, a autorização de saída do país dos que podem em 1507, e secretamente o rei dá inicio ao pedido de instalação do tribunal do Santo Oficio em Portugal, que chegará já com o seu filho D. João III, homem tacanho e profundamente beato, no ano de 1536.

Joao Ruiz escreveu:.

Grupo cristão aponta data para o fim do mundo: 21 de Maio de 2011

E só agora é que nos avisam?!?!

A vinda dum salvador ja que o Messias dos cristãos é um vigoro ..mas o dos judeus ahhh ahhh só vem se o templo de Salomão estiver com janelas portas e WC em ordem

Vá lá!Pelo menos modernizam o dito...

Voces sorriem e rebolam-se na risota com tanta estupidez mas eu que ate tenho costeleta de pro Feta em boa verdade vos digo ...que estes cabrões que utilizam a religião no pior sentido sao afinal o Inferno da nossa existência

Pelo menos eu, farto-me de rir com as suas tiradas...